Com variações percentuais de nove pontos entre sondagens para o mesmo partido.
Mas o mais significativo à a variação atribuída aos OBN que incluem os pequenos partidos. de zero a quase 20% é um intervalo muito grande e pode mesmo dar-se o caso de termos um deputado eleito fora do circulo habitual. A mim parece-me que nenhum em particular se conseguiu destacar e mostrar ao eleitorado que a sua presença no PE seria fundamental, no entanto, pode ser…
O que parece mais constante é que o eleitorado coloca sucessivamente o PS à frente do PSD por uns 3 a 4 pontos percentuais. Isso é significativo. Tanto mais que esta campanha não correu de forma favorável ao PS, sendo permanentemente caracterizada por casos e bocas que são em geral mais propicias a bons desempenhos por parte de quem está na oposição. Ainda não acabou e provavelmente ainda assistiremos a mais um facto politico de sarjeta, daqueles lançados assim para os media como quem não quer a coisa. Mas não deverá fazer variar muito os resultados.
Outro facto relevante foi a afirmação de Paulo Rangel no PSD. A tarefa não era fácil, porque a direita está de facto pelas ruas da amargura; sem propostas, sem programa e sem gente. Paulo Rangel abusou do populismo e da mentira, mas lá foi conseguindo afirmar-se. Mostrou aos respectivos que há que contar com ele para o futuro.
Resta-nos aguardar pelos encerramentos para ver se alguém consegue provocar no eleitorado aquela motivação final necessária para que as pessoas vão votar.
Parece-me que só mesmo José Sócrates está capaz disso!
via: Margens de Erro
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