a ler no Quanta dimensão
Isto tem dois nomes: Oportunismo e Palhaçada!
O líder parlamentar social-democrata, Paulo Rangel, afirmou hoje que o PSD está disponível para alterar os aspectos da lei do financiamento dos partidos contestados pelo Presidente da República até porque esteve contra eles.
"O PSD nunca pretendeu que estas alterações que motivaram o veto do senhor Presidente da República fossem avante", declarou Paulo Rangel aos jornalistas, no Parlamento.
Segundo Paulo Rangel, o PSD "aceitou apenas isso em última instância, para garantir um consenso unânime, que achou que era uma coisa positiva, mas nunca foi a favor, pelo contrário, até foi contra isso".
O líder parlamentar social-democrata referiu que PSD discordava de "duas matérias" do projecto de lei do financiamento dos partidos aprovado por unanimidade no Parlamento, mas não quis esclarecer quais os artigos a que se referia.
De acordo com o líder parlamentar social-democrata, o Presidente da República pôs em causa no seu veto "aspectos que, essencialmente, houve um partido que fez questão de os colocar, que foi o PCP" e que o PSD aceitou no pressuposto de que não permitiam "uma utilização perversa".
"Uma vez que o senhor Presidente da República entende que é susceptível de gerar essa utilização disfuncional nós estamos perfeitamente disponíveis para
"As objecções que ele levanta correspondem a pontos de vista que o PSD defendeu nas negociações que teve com os partidos, o que não significa que no balanço global não estivesse de acordo com a lei e com a vontade de que ela fosse unânime", reiterou o líder parlamentar do PSD.
"Numa matéria tão estruturante como esta, a unanimidade é importante", considerou.
Paulo Rangel adiantou "o PSD vai reunir a sua Comissão Política hoje à tarde e esta será uma das matérias em exame"
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