segunda-feira, dezembro 12, 2005

Mas ...

Seja qual for a sua escolha, milhares virão para as ruas festejar
Como sempre
Desde que prevalece o princípio:
"UM HOMEM UM VOTO"
Pois:
Há princípios que não se discutem!
(Nem fins?, nem meios?)
António Moreira

14 comentários:

Anónimo disse...

E a não ser o princípio de "um homem, um voto" o que é que propõe?

Anónimo disse...

Conclusão obvia:
se os emplastros estão em maioria, o FCP é o clube com mais adeptos.

AM disse...

"E a não ser o princípio de "um homem, um voto" o que é que propõe? "

Cara "eu_mesma"

O que eu proponho é apenas a discussão e a procura de soluções.
O que proponho é que deixemos de aceitar como dogmas alguns "princípios" que mais não são do que simples regras que pareceram adequadas a quem as imaginou e a quem as aceitou, mas que, em minha opinião, estão desajustadas à realidade actual.
Como tantas outras regras tiveram o seu tempo, de certo foram úteis, mas é já tempo de serem questionadas e, se se entender conveniente, substituídas por outras melhores ou apenas mais adequadas a uma nova realidade.
Naturalmente que tenho diversas soluções alternativas, todas com vantagens e inconvenientes.
Com certeza a “eu_mesma” se se dispuser a usar parte do seu tempo a pensar no assunto (se na realidade vir nisso algum interesse) encontrará facilmente outras soluções que, como as minhas, terão aspectos positivos e negativos.
A questão é se vale a pena discutir.
A questão é se aceitamos que a sociedade evoluiu até um patamar de perfeição, no qual temos a sorte de nos encontrar, cristalizando nesta maravilha do génio humano que é esta forma de “democracia representativa” ou se, mais humildemente, entendemos que, como todas as gerações anteriores, somos apenas mais um elo da cadeia e que temos também a responsabilidade, perante as próximas gerações, de contribuir para o seu aperfeiçoamento.

Eu estou convicto que ainda há muito a melhorar e que, por isso, essa é a discussão que vale a pena fazer.
Se for só para discutir Orlandos, Cardosos, Alegres ou Soares, não obrigado.

António Moreira

Anónimo disse...

Suponho que na opinião do nosso amigo Moreira, a esta altura do campeonato, os votos dos mais pobres deveriam valer mais do que os outros, para atenuar as assimetrias sociais. Ou os votos dos mais cultos, para compensar o desalento cultural dos ultimos tempos. Ou talvez que o voto dos desempregados valesse mais, visto que o desemprego tem vindo a aumentar. Cada voto de cada desempregado valeria por dois e um desempregado de longa duração valeria tantos votos quantos os anos de desemprego. Ó amigo Moreira, eu não ia por ai...

AM disse...

Amigo Fortuna

Se supõe isso, supõe mal, o que só demonstra a minha dificuldade em fazer-me entender.
Nada mais longe da minha ideia que utilizar a ponderação do voto para equilibrar o "jogo".
Até porque (ao contrário dos "partidistas") eu não entendo que a democracia seja um jogo (no qual por definição se uns ganham outros perdem)

AMNM

Anónimo disse...

AM, como faria a selecção entre os "bons" e os maus "eleitores"? Basear-se-ía nas habilitações literárias, no poder económico?

João Dias de Carvalho disse...

Há quem lhe chame democracia (o governo do povo)…

http://sal-portugal.blogspot.com/2005/12/tenebroso-e-indigno.html

A imagem de seriedade e rigor de Cavaco Silva posta em dúvida…

http://sal-portugal.blogspot.com/2005/12/imagem-de-seriedade-e-rigor-de-cavaco.html

Sal de Portugal – JAC

AM disse...

"eu_mesma said...
AM, como faria a selecção entre os "bons" e os maus "eleitores"? Basear-se-ía nas habilitações literárias, no poder económico? "

Cara eu-mesma

(repetindo-me)
O que procuro é desmontar "verdades" aceites e dar lugar à discussão.
Eu nem entendo que este modelo de "democracia representativa" seja o mais adequado, mas, sendo o que temos, pode-se começar por melhorá-lo.
Assim para a ponderação dos votos, não pensaria em habilitações literárias ou poder económico (como levanta) nem claramente em outras circunstãncias de compensação como aventava o Fortuna.
Não, o direito de todos os eleitores será sempre igual, assim como a sua responsabilidade.
Neste caso a responsabilidade de estar interessado e informado quanto ao que está em causa (eleições para o parlamento, referendos, etc.)
Seria muito fácil criar um modelo de teste para avaliar o grau de informação do eleitor e o valor do seu voto seria ponderado de acordo com a avaliação efectuada.
Poderia ser um sistema extremamente simples (usando as actuais tecnologias de informação e comunicação) e o único inconveniente seria que, em vez de 30 segundos, o voto poderia custar alguns 15 ou 20 minutos ao eleitor.
É verdade que tornaria a demagogia e o populismo muito menos eficazes, mas....

AMNM

Anónimo disse...

Acha que os criadores desses testes seriam totalmente independentes? Ao fazê-los não poriam a sua simpatia ou até cor partidária?
Eu continuo a pensar q um homem, um voto é a melhor forma de exercer a democracia.

Anónimo disse...

O teste poderia ser feito nesta base...

P2-Conhece os principais intervenientes politicos da democracia Portuguesa, nos ultimos 30 anos?-

Se respondeu Sim passe a pergunta 3

P3 - continua a votar neles?
Se respondeu Sim o seu teste termina por aki, o resultado comprova ke V. esta ciente ke não tem outra hipotese.

Se respondeu não ,o seu voto é dispensavel, p/ votar no BE, mais lhe vale ficar em casa.

Anónimo disse...

há alguma caracterização para além de facista que se possa dar a este tipo de pensamento? Desculpem a intromissão

AM disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
AM disse...

Felizmente apareceu este último comentário de F.R. para rematar devidamente a discussão:

Sr. FR

1º - Você sabe lá qual é o meu pensamento?
2º - Fascista é esta recusa em discutir os "dogmas".
3º - O sr. F.R. concorda que o voto de alguém que acha que a sua mãe é o Vitor Baía vale tanto como o seu.

Não podia estar mais de acordo.

Obrigado por ter comentado aqui.

AMNM

Anónimo disse...

há-de concordar ke o caso era pior se o «emplastro» afirma-se ke o pai dele era o Mantorras...