Em princípio concordo com todas as acções que de alguma maneira possam alterar o actual status quo administrativo.
Todavia sobre este assunto, tenho sérias reservas. É por demais evidente, que esta invenção administrativa que é o PORTOGAIA não passa de um subterfúgio daqueles que por imposição partidária votaram não à regionalização e que agora, confrontados com a asfixiante centralização, procuram paliativos para a situação.
Pois, mas meu caro se espera a regionalização com um Cavaco a Presidente, que na sua autobiografia assume que a empaleou, pode puxar da cadeirinha e sentar-se. Por outro lado nunca poderemos ser uma região (qq que seja o seu formato) sem uma cidade europeia, no minimo média, `a cabeça. Portanto eu como sabem sou apologista da grande cidade, nem tão grande como diz o Rio fernandes, nem tão porto-gaia como diz o Rangel.
Eu, neste assunto, entendo que a razão está do lado daqueles que, como o amigo Felizes, pugnam pela bondade da regionalização.
Agora compreendo a posição pragmática do Avelino.
Se não vamos ter regionalização tão cedo e se uma outra ideia está a avançar, ou lutamos para parar o comboio, ou apanhamos o comboio, ou, então, apanhamos primeiro o comboio (enquanto ele começa a andar devagarinho) e depois, lá dentro, mandamos uns encontrões a torto e a direito (mas sempre pedindo desculpa) e vamos chegando à frente. Quando estivermos na locomotiva, é só mandar o "maquinista" borda fora (se for esse tal Rangel) ou chamá-lo para o nosso lado (se for o meu homónimo Rui) e tomar conta da viagem.
Ai desta vez não é assim que se faz? Ai agora vamos todos fazer uns debates sérios e depois, em referendos, o povo é quem mais ordena?
Ai desta vez não se faz o que os partidos mandarem?
Pois, estou para ver....
Mas, então porque é que ninguém foi ao debate do Majestic?
A ideia de Porto com parlamento e tudo agrada-me, mas depois lembrei-me do Rui Rio e o sorriso foi-se... Sobre o debate da JP, confesso que foi tb um problema de agenda.
Regionalização é a solução. Até lá - não deverá acontecer, pelo menos, enquanto Cavaco for presidente -, qualquer solução que subverta o actual estado é bem vinda. A ideia de grande cidade, em tese, agrada-me, mas também me questiono: se mesma esta pequena deixamos viver em constante coma, que tratamento daremos a uma grande? A não ser que tal represente a morte política do Rio - ele é contra qualquer mudança, obviamente - e dos jarretas do PS que tardam em dar lugar a quem pode, de facto, ser oposição e alternativa séria ao actual poder
Rui Rio nunca ganharia fora do Porto. Rio Fernandes sabe que o Porto concelho é um local decadente onde habitam os votantes de Rio. Na AMPorto, fora o Porto, está a população mais jovem e ambiciosa que não tolea um presidente sem ambição.
1 - Sabendo nós que este país tem uma fortíssima tradição municipalista, - os municípios são anteriores à própria nacionalidade (ocupação Romana) – será que será viável acabar com municípios, com mais de 800 anos de história? Em nome de quê?
2 - Também no caso do PortoGaia, não se entende os limites geográficos desta cidade – Circunvalação a Norte e Fiães a Sul ? ... e Matosinhos já aqui ao lado?... e Rio Tinto? Como é que isto tem pernas para andar?
3 - Será que ninguém entende que nos estão a tentar pôr a reboque dos interesses da agenda política de alguns senhores?
4 - Será que este artifício administrativo resolveria alguma coisa essencial ao nível da diferenciação positiva que deve ser encontrada em cada região ao nível da educação, da saúde, ambiente, cultura, ordenamento etc.? ... e da rede viária regional, infra-estruturas de abastecimento de água e energia entre outros?
CONTINUO A PENSAR QUE A VIA MAIS SIMPLES E MAIS EFICAZ DE PROMOVER UMA EFECTIVA DESCENTRALIZAÇÃO E DESTE MODO PRODUZIR DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÓMICO É A REGIONALIZAÇÃO.
Não poderia concordar mais consigo relativamente ao ponto 3
A questão, até com alguma graça, é que a agenda política de tantos senhores está mais que vazia (os tais 3 anos sem eleições a não ser que o Cavaco...). Então é vê-los a acotovelar-se para ver quem chega primeiro e mais forte à locomotiva da ideia (para se porem assim tipo aquela imagem do Lenine).
O problema é que, com este PS, nunca mais vai haver regionalização (nem IVG mas isso é outra história) e, por isso, até pode ser que esta ideia agite um bocado as águas. É que as águas paradas tendem a turvar...
Nesta matéria, no essencial é notória a nossa comunhão de ideias.
Continuo a pensar que as grandes causas não têm prazo de validade e a REGIONALIZAÇÃO é uma dessas.
È preciso descredibilizar quem a combate. É preciso desvanecer receios infundados e desarmar reacções obscurantistas. É preciso iluminar as trevas da ignorância, que geram os "papões" brandidos, às vezes inconscientemente, por tantos novos "Velhos do Restelo"!
E ainda sobre isto, apetece-me oferecer-lhe esta famosa citação:
Há homens que lutam um dia, e são bons; Há outros que lutam um ano, e são melhores; Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons; Porém há os que lutam toda a vida Estes são os imprescindíveis
Em relação à regionalização, a questão prende-se também com as fronteiras administrativas e com as competências delegadas. Em conversa informal discutiamos se deveriam ser as regiões propostas no anterior referendo, se as NUT's, as divisões regionais do Ministério da Agricultura ou quaisquer outras.
Colocou-se na mesa uma outra hipótese, rescuscitar as velhas provincias, pelas quais muitos portugueses ainda hoje se definem ao dizerem: eu sou trasmontano, eu sou beirão, eu sou alentejano, etc... Esta divisão hoje faz sentido?
Para além das "habilidades" de Guterres e Marcelos, para além do "mau-carácter" de uma certa "direita" bacoca e bairrista, para além das imbecilidades de MSTavares, foi essa pressa em definir áreas e fronteiras que "matou" a regionalização.
Primeiro é necessário definir e assentar nos conceitos.
Apenas depois decidir e acordar na forma pratica da sua implementação
Faz sentido sim, Pedro Couto. Faz até muito sentido. Quando Salazar (acho que ainda foi o Salazar,senão foi o Marcelo)acabou com as provincias pareceria que umaoutra divisão administrativa se poderia implementar e ser igualmente interiorizada pelas pessoas, mas a verdade é que não,não foi. E hoje um alentejano continua a ser um alentejano, um minhoto idem, um beirão tambem e um algarvio idem aspas. No entanto as provincias tem alguns problemas num hipotetico mapa administrativo actual. Desde logo a questão do mar, que não se põe nas regioes plano e um dos motivos porque o referendo fracassou. Sendo o mar um recurso com um peso muito forte na economia actual e que se preve mais forte ainda no futuro, ninguem via muito bem como criar regioes sem mar. Depois a questão da representatividade. Julgo ser hoje consensual a necessidade de uma cidade representativa e dominante. Coisa que alias tambem não acontecia no mapa proposto no referendo. Depois o desequilibrio populacional. Coisa que aliás tambem acontecia no mapa proposto. E sempre por ai fora. Quanto a mim, a questão põe-se de tal forma que todos os argumentos racionais apontam para as regiões plano (até o Socrates parece que já concorda), no entanto não há forma de as pessoas interiorizarem isso. E eu digo-te, que trabalho todos os dias no universo da Região Plano, aquilo não diz nada a ninguem nem ninguem se identifica com aquilo. E agora? Que é necessária uma nova organização administrativa do território, quase toda a gente concorda (até muitos dos que votaram NÃO), mas QUE regionalização? É por isso que é pertinente a discussão das provincias. Porque apesar dos defeitos todos, pelo menos estão bem identificadas e são consensuais na cabeça das pessoas. É por isto tambem que a questão da grande cidade e da área metropolitana é pertinente. Porque um consenso razoavel em torno da regionalização vai ser ainda dificil de obter.
Será que o mapa é verdadeiramente importante. O mundo caminha para a concentração urbana, à medida que as actividdes económicas mais lucrativas se situam nos serviços. Assim, qualquer que seja o mapa escolhido, daqui por 10 ou 20 anos eles estará desactualizado com inievitáveis migrações. Vamos esperar mais 10 anos para se começar a trabalhar ? JOsé Silva www.nortugal.info
REGIONALIZAO UM DESIGNIO NACIONAL.O GRANDE SALTO EM FRENTE COM O FIM DA MAQUINA BUROCRATICO-CENTRALIZADORA,A DESCENTRALIZACAO DO PODER EM PARLAMENTOS COM ASSEMBLEIAS DE 20 DEPUTADOS,O FIM DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.O PODER MAIS JUNTO DO POVO EM ARTICULAÇÃO COM AS AUTARQUIAS.MAIS DO QUE UMA CRENÇA,A CERTEZA NO DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL.REGINALIZAÇÃO,NOW!
DANDO SEQUENCIA AO COMENTARIO No.17 ENVIADO POR MIM.A CRIAÇÃO DE PARLAMENTOS REGIONAIS,SERIA MENOS DESPENDIOSO DO QUE A ACTUAL ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.DESTA VEZ SEM O REFERENDO,A IDEIA DE REFERENDEAR UM PROJECTO VITAL PARA O PAÍS FOI UMA IDEIA INFELIZ E MAIS INFELIZES FORAM OS QUE FIZERAM CAMPANHA PELO "NÃO".APÓS O CONHECIMENTO DOS RESULTADOS FINAIS O LÍDER DO PARTIDO POPULAR O DR.PAULO PORTAS DIXIT:"ACABOU O MITO DA INVENCIBILIDADE DO ENGELHEIRO GUTERRES".O PP SEM AGENDA POLÍTICA QUE FEZ CAMPANHA COMO OPOSIÇÃO DESTRUTIVA.PROJECTO ADIADO A DEZ ANOS,ATÉ QUANDO?ASS:LIBERTO ROCHA.
OS ARGUMENTOS UTILIZADOS CONTRA A REGIONALIZAÇÃO EM 1998 FORAM NO MÍNIMO SURREALISTAS."QUE PORTUGAL ERA UM PAÍS PEQUENO E QUE FICARIA DIVIDIDO COMO UMA MANTA DE RETALHOS".A SUÍÇA É UM PAÍS MAIS PEQUENO QUE PORTUGAL ESTA DIVIDIDA EM CANTÕES.ASS:LIBERT ROCHA.
20 comentários:
Caro Avelino,
Em princípio concordo com todas as acções que de alguma maneira possam alterar o actual status quo administrativo.
Todavia sobre este assunto, tenho sérias reservas. É por demais evidente, que esta invenção administrativa que é o PORTOGAIA não passa de um subterfúgio daqueles que por imposição partidária votaram não à regionalização e que agora, confrontados com a asfixiante centralização, procuram paliativos para a situação.
Cumprimentos,
Antonio Felizes
(http://regioes.blogspot.com)
Pois, mas meu caro se espera a regionalização com um Cavaco a Presidente, que na sua autobiografia assume que a empaleou, pode puxar da cadeirinha e sentar-se.
Por outro lado nunca poderemos ser uma região (qq que seja o seu formato) sem uma cidade europeia, no minimo média, `a cabeça.
Portanto eu como sabem sou apologista da grande cidade, nem tão grande como diz o Rio fernandes, nem tão porto-gaia como diz o Rangel.
Caro Avelino,
O problema da cidade "no minimo média" é no contexto da regionalização, no meu entender, despiciendo.
As competências das regiões superam completamente esse factor.
Consideraria esse factor relevante, na hipótese (que não me desagrada) da criação da Região Autónoma do Porto (com parlamento e governo próprio).
Cumprimentos,
Antonio Felizes
http://regioes.blogspot.com
Eu, neste assunto, entendo que a razão está do lado daqueles que, como o amigo Felizes, pugnam pela bondade da regionalização.
Agora compreendo a posição pragmática do Avelino.
Se não vamos ter regionalização tão cedo e se uma outra ideia está a avançar, ou lutamos para parar o comboio, ou apanhamos o comboio, ou, então, apanhamos primeiro o comboio (enquanto ele começa a andar devagarinho) e depois, lá dentro, mandamos uns encontrões a torto e a direito (mas sempre pedindo desculpa) e vamos chegando à frente.
Quando estivermos na locomotiva, é só mandar o "maquinista" borda fora (se for esse tal Rangel) ou chamá-lo para o nosso lado (se for o meu homónimo Rui) e tomar conta da viagem.
Ai desta vez não é assim que se faz?
Ai agora vamos todos fazer uns debates sérios e depois, em referendos, o povo é quem mais ordena?
Ai desta vez não se faz o que os partidos mandarem?
Pois, estou para ver....
Mas, então porque é que ninguém foi ao debate do Majestic?
Era por ser da JP e parecer mal?
Um abraço
AMNM
Caro Antónios,
A ideia de Porto com parlamento e tudo agrada-me, mas depois lembrei-me do Rui Rio e o sorriso foi-se...
Sobre o debate da JP, confesso que foi tb um problema de agenda.
Regionalização é a solução. Até lá - não deverá acontecer, pelo menos, enquanto Cavaco for presidente -, qualquer solução que subverta o actual estado é bem vinda. A ideia de grande cidade, em tese, agrada-me, mas também me questiono: se mesma esta pequena deixamos viver em constante coma, que tratamento daremos a uma grande? A não ser que tal represente a morte política do Rio - ele é contra qualquer mudança, obviamente - e dos jarretas do PS que tardam em dar lugar a quem pode, de facto, ser oposição e alternativa séria ao actual poder
Caro Fernando,
Rui Rio nunca ganharia fora do Porto. Rio Fernandes sabe que o Porto concelho é um local decadente onde habitam os votantes de Rio. Na AMPorto, fora o Porto, está a população mais jovem e ambiciosa que não tolea um presidente sem ambição.
Vou deixar aqui uma REFLEXÃO:
1 - Sabendo nós que este país tem uma fortíssima tradição municipalista, - os municípios são anteriores à própria nacionalidade (ocupação Romana) – será que será viável acabar com municípios, com mais de 800 anos de história? Em nome de quê?
2 - Também no caso do PortoGaia, não se entende os limites geográficos desta cidade – Circunvalação a Norte e Fiães a Sul ? ... e Matosinhos já aqui ao lado?... e Rio Tinto?
Como é que isto tem pernas para andar?
3 - Será que ninguém entende que nos estão a tentar pôr a reboque dos interesses da agenda política de alguns senhores?
4 - Será que este artifício administrativo resolveria alguma coisa essencial ao nível da diferenciação positiva que deve ser encontrada em cada região ao nível da educação, da saúde, ambiente, cultura, ordenamento etc.? ... e da rede viária regional, infra-estruturas de abastecimento de água e energia entre outros?
CONTINUO A PENSAR QUE A VIA MAIS SIMPLES E MAIS EFICAZ DE PROMOVER UMA EFECTIVA DESCENTRALIZAÇÃO E DESTE MODO PRODUZIR DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÓMICO É A REGIONALIZAÇÃO.
Cumprimentos,
António Felizes
http://regioes.blogspot.com
Caro amigo Felizes
Não poderia concordar mais consigo relativamente ao ponto 3
A questão, até com alguma graça, é que a agenda política de tantos senhores está mais que vazia (os tais 3 anos sem eleições a não ser que o Cavaco...).
Então é vê-los a acotovelar-se para ver quem chega primeiro e mais forte à locomotiva da ideia (para se porem assim tipo aquela imagem do Lenine).
O problema é que, com este PS, nunca mais vai haver regionalização (nem IVG mas isso é outra história) e, por isso, até pode ser que esta ideia agite um bocado as águas.
É que as águas paradas tendem a turvar...
AMNM
Caro António Moreira,
Nesta matéria, no essencial é notória a nossa comunhão de ideias.
Continuo a pensar que as grandes causas não têm prazo de validade e a REGIONALIZAÇÃO é uma dessas.
È preciso descredibilizar quem a combate. É preciso desvanecer receios infundados e desarmar reacções obscurantistas. É preciso iluminar as trevas da ignorância, que geram os "papões" brandidos, às vezes inconscientemente, por tantos novos "Velhos do Restelo"!
E ainda sobre isto, apetece-me oferecer-lhe esta famosa citação:
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis
Bertlod Brecht
Cumprimentos,
Antonio Felizes
http://regioes.blogspot.com
Em relação à regionalização, a questão prende-se também com as fronteiras administrativas e com as competências delegadas.
Em conversa informal discutiamos se deveriam ser as regiões propostas no anterior referendo, se as NUT's, as divisões regionais do Ministério da Agricultura ou quaisquer outras.
Colocou-se na mesa uma outra hipótese, rescuscitar as velhas provincias, pelas quais muitos portugueses ainda hoje se definem ao dizerem: eu sou trasmontano, eu sou beirão, eu sou alentejano, etc... Esta divisão hoje faz sentido?
Meus caros
Para além das "habilidades" de Guterres e Marcelos, para além do "mau-carácter" de uma certa "direita" bacoca e bairrista, para além das imbecilidades de MSTavares, foi essa pressa em definir áreas e fronteiras que "matou" a regionalização.
Primeiro é necessário definir e assentar nos conceitos.
Apenas depois decidir e acordar na forma pratica da sua implementação
AMNM
que eu saiba existe consenso nos "conceitos". é a operacionalização desses conceitos que gera discussão.
Acha Pedro Couto?
Eu estou convencido do contrário.
(e lamento ter razão (se for o caso))
AMNM
Faz sentido sim, Pedro Couto. Faz até muito sentido. Quando Salazar (acho que ainda foi o Salazar,senão foi o Marcelo)acabou com as provincias pareceria que umaoutra divisão administrativa se poderia implementar e ser igualmente interiorizada pelas pessoas, mas a verdade é que não,não foi. E hoje um alentejano continua a ser um alentejano, um minhoto idem, um beirão tambem e um algarvio idem aspas.
No entanto as provincias tem alguns problemas num hipotetico mapa administrativo actual. Desde logo a questão do mar, que não se põe nas regioes plano e um dos motivos porque o referendo fracassou. Sendo o mar um recurso com um peso muito forte na economia actual e que se preve mais forte ainda no futuro, ninguem via muito bem como criar regioes sem mar. Depois a questão da representatividade. Julgo ser hoje consensual a necessidade de uma cidade representativa e dominante. Coisa que alias tambem não acontecia no mapa proposto no referendo. Depois o desequilibrio populacional. Coisa que aliás tambem acontecia no mapa proposto.
E sempre por ai fora.
Quanto a mim, a questão põe-se de tal forma que todos os argumentos racionais apontam para as regiões plano (até o Socrates parece que já concorda), no entanto não há forma de as pessoas interiorizarem isso. E eu digo-te, que trabalho todos os dias no universo da Região Plano, aquilo não diz nada a ninguem nem ninguem se identifica com aquilo.
E agora?
Que é necessária uma nova organização administrativa do território, quase toda a gente concorda (até muitos dos que votaram NÃO), mas QUE regionalização?
É por isso que é pertinente a discussão das provincias. Porque apesar dos defeitos todos, pelo menos estão bem identificadas e são consensuais na cabeça das pessoas.
É por isto tambem que a questão da grande cidade e da área metropolitana é pertinente. Porque um consenso razoavel em torno da regionalização vai ser ainda dificil de obter.
Será que o mapa é verdadeiramente importante. O mundo caminha para a concentração urbana, à medida que as actividdes económicas mais lucrativas se situam nos serviços. Assim, qualquer que seja o mapa escolhido, daqui por 10 ou 20 anos eles estará desactualizado com inievitáveis migrações. Vamos esperar mais 10 anos para se começar a trabalhar ?
JOsé Silva
www.nortugal.info
REGIONALIZAO UM DESIGNIO NACIONAL.O GRANDE SALTO EM FRENTE COM O FIM DA MAQUINA BUROCRATICO-CENTRALIZADORA,A DESCENTRALIZACAO DO PODER EM PARLAMENTOS COM ASSEMBLEIAS DE 20 DEPUTADOS,O FIM DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.O PODER MAIS JUNTO DO POVO EM ARTICULAÇÃO COM AS AUTARQUIAS.MAIS DO QUE UMA CRENÇA,A CERTEZA NO DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL.REGINALIZAÇÃO,NOW!
A REGIONALIZAÇÃO COMO MEIO RESOLVER A DECALAGE ENTRE A MACRO-CEFALIA BICEFALA LISBOA/PORTO E O RESTO DO PAÍS.ASS:LIBERTO ROCHA
DANDO SEQUENCIA AO COMENTARIO No.17 ENVIADO POR MIM.A CRIAÇÃO DE PARLAMENTOS REGIONAIS,SERIA MENOS DESPENDIOSO DO QUE A ACTUAL ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.DESTA VEZ SEM O REFERENDO,A IDEIA DE REFERENDEAR UM PROJECTO VITAL PARA O PAÍS FOI UMA IDEIA INFELIZ E MAIS INFELIZES FORAM OS QUE FIZERAM CAMPANHA PELO "NÃO".APÓS O CONHECIMENTO DOS RESULTADOS FINAIS O LÍDER DO PARTIDO POPULAR O DR.PAULO PORTAS DIXIT:"ACABOU O MITO DA INVENCIBILIDADE DO ENGELHEIRO GUTERRES".O PP SEM AGENDA POLÍTICA QUE FEZ CAMPANHA COMO OPOSIÇÃO DESTRUTIVA.PROJECTO ADIADO A DEZ ANOS,ATÉ QUANDO?ASS:LIBERTO ROCHA.
OS ARGUMENTOS UTILIZADOS CONTRA A REGIONALIZAÇÃO EM 1998 FORAM NO MÍNIMO SURREALISTAS."QUE PORTUGAL ERA UM PAÍS PEQUENO E QUE FICARIA DIVIDIDO COMO UMA MANTA DE RETALHOS".A SUÍÇA É UM PAÍS MAIS PEQUENO QUE PORTUGAL ESTA DIVIDIDA EM CANTÕES.ASS:LIBERT ROCHA.
Enviar um comentário