(Copiright A.Amen)
Nada tenho contra Sá Carneiro (aliás nunca votei em nenhum partido que fosse liderado por outro) mas não sou capaz de chamar Praça Francisco Sá Carneiro ao espaço que, de “Jardim das Antas” passou a “praça Velásquez” durante a minha mais tenra meninice.
Guardo a este espaço um carinho muito especial, pois, criança urbana de primeira geração, pai de Guimarães, mãe de Amarante, mas nascido em Miragaia (hospital de Stº António) e morando num andar dum prédio desde a idade de 9 anos tinha, como grande espaço para brincar, justamente, a Praça Velásquez.
Era a praça Velásquez que atravessava, em direcção à, magnífica, Av. dos Combatentes, quando me dirigia para a Escola Primária nº 37, em Costa Cabral
Era na Praça Velásquez que jogava à bola com a malta das Antas, foi na Praça Velásquez que aprendi a andar de bicicleta e onde acabei por estragar a bicicleta do meu irmão mais velho (pois que uma bicicleta para dois dava muito bem).
Foi na Praça Velásquez que me comecei a aperceber que, afinal, as meninas não eram todas chatas…
Era também a praça Velásquez que atravessava para ir às aulas de catequese e para ir à missa aos domingos na igreja das Antas, algo cujo fim, felizmente, fui capaz de impor mal fiz a “comunhão solene”, aos dez anos, mas continuei a atravessar para ir ás noites á "quermesse" comprar rifas ás meninas...
Assisti à construção do conjunto de prédios que rodeiam a praça, “inaugurei” os cafés Velásquez e Bom Dia, que frequentei (fundamentalmente o Velásquez) durante mais de 30 anos e onde ainda regresso com saudade.
Atravessei a praça Velásquez, mais tarde, diariamente a caminho do Liceu António Nobre, que “inaugurei” em 1972, tendo prontamente abandonado o “Alexandre” por troca com este liceu novo, depois do Garcia de Orta, finalmente abria outro liceu misto.
Assisti, na praça Velásquez, a muitos momentos de euforia, e outros tantos de desânimo, consoante as sortes tivessem sorrido, ou não, aos Andrades, promovidos a Dragões.
Assisti, na praça Velásquez, a vários finais e inícios de etapas do saudoso rallie Tap (então era assim que se chamava), e era no café Velásquez que nos juntávamos, após assistir aos Grandes Prémios de Fórmula Um, na televisão, e os discutíamos à exaustão.
Era no café Velásquez que nos juntávamos para sair fosse para onde fosse, a noite e os fins-de-semana começavam sempre no Velásquez, na praça Velásquez.
Era no café Velásquez que reencontrávamos os amigos mais velhos regressados da guerra, do “ultramar”.
Era na praça Velásquez, junto aos carros, estacionados no lado do jardim que ouvíamos a BBC internacional, para saber o que se passava em Portugal.
Era no café Velásquez que reencontrávamos os amigos mais velhos regressados da guerra, do “ultramar”.
Era na praça Velásquez, junto aos carros, estacionados no lado do jardim que ouvíamos a BBC internacional, para saber o que se passava em Portugal.
Foi para o café Velásquez que me dirigi, uma manhã, quando a minha mãe me telefonou, com a voz baixa a segredar-me (?) que tinha havido um golpe de estado.
Foi no Café Velásquez que me sentei, com amigos e desconhecidos, a tentar perceber o que se passava, enquanto olhávamos a rua Monte Aventino tentando adivinhar quando saía a Guarda…
Ao longo dos anos que se seguiram foi sempre na praça Velásquez, sempre no café Velásquez, que tudo era discutido, que tudo era decidido.
Foi no Café Velásquez que me sentei, com amigos e desconhecidos, a tentar perceber o que se passava, enquanto olhávamos a rua Monte Aventino tentando adivinhar quando saía a Guarda…
Ao longo dos anos que se seguiram foi sempre na praça Velásquez, sempre no café Velásquez, que tudo era discutido, que tudo era decidido.
As tardes, quase sempre começavam no café Velásquez, prolongavam-se pelo “Piolho” (com passagem pela Faculdade claro) para terminarem outra vez no café Velásquez, antes do jantar, e do regresso depois para o cafezinho e combinar a noite que aí vinha, com os amigos.
Diversos partidos, ao longo desses anos fizeram grandes comícios na praça Velásquez, e da praça Velásquez saíram muitas acções quer do MDLP, quer da “rede bombista”.
É verdade que, à volta da praça Velásquez andavam os Ferreira Torres (o verdadeiro não o irmão Avelino), os Mota Freitas, os Miguel Macedo, os Ramiro Moreira, mas também é verdade que muito mais gente de bem (como os meus pais, por exemplo) fazia daquela praça o centro das vidas, nas suas idas ao café, ao banco, ao supermercado…
Para tanta gente a praça Velásquez era (e continua a ser) o centro das suas vidas, do seu dia a dia.
Mas, na praça Velásquez confluem três grandes freguesias da cidade do Porto, Campanha, Bonfim e Paranhos. e, um dia vi algo ali que nunca tinha antes visto...
Não é que, um qualquer imbecil, só porque foi eleito, pelo partido, presidente da Junta de Freguesia do Bonfim, resolveu autorizar que montassem uma feira popular (com farturas, carroceis, carrinhos de choque e pista de gelo) em plena praça Velásquez!!!
Eu não sabia que isto era assim, que isto podia ser assim sem consultar as pessoas, sem pedir autorização aos donos do espaço, aos cidadãos que lá vivem.
Diversos partidos, ao longo desses anos fizeram grandes comícios na praça Velásquez, e da praça Velásquez saíram muitas acções quer do MDLP, quer da “rede bombista”.
É verdade que, à volta da praça Velásquez andavam os Ferreira Torres (o verdadeiro não o irmão Avelino), os Mota Freitas, os Miguel Macedo, os Ramiro Moreira, mas também é verdade que muito mais gente de bem (como os meus pais, por exemplo) fazia daquela praça o centro das vidas, nas suas idas ao café, ao banco, ao supermercado…
Para tanta gente a praça Velásquez era (e continua a ser) o centro das suas vidas, do seu dia a dia.
Mas, na praça Velásquez confluem três grandes freguesias da cidade do Porto, Campanha, Bonfim e Paranhos. e, um dia vi algo ali que nunca tinha antes visto...
Não é que, um qualquer imbecil, só porque foi eleito, pelo partido, presidente da Junta de Freguesia do Bonfim, resolveu autorizar que montassem uma feira popular (com farturas, carroceis, carrinhos de choque e pista de gelo) em plena praça Velásquez!!!
Eu não sabia que isto era assim, que isto podia ser assim sem consultar as pessoas, sem pedir autorização aos donos do espaço, aos cidadãos que lá vivem.
Mas pelos vistos, pode...
E, pelos vistos é desta, a tal acção cultural que a CMP nos prometeu…
E, pelos vistos é desta, a tal acção cultural que a CMP nos prometeu…
Obrigadinho
António Moreira
19 comentários:
As mudanças de nome por motivos políticos nunca deram bons resultados na sua maioria.
Sendo a Praça Velásquez um deles, e nada me movendo contra Sá Carneiro, antes pelo contrário, o mesmo aconteceu ao aeroporto de Pedras Rubras, ao Pavilhão dos Desportos ou à rua 31 de Janeiro, para ficarmos por aqui com os exemplos.
Nunca cheguei a entender o renomear das coisas, mas a bajulice e a falta de cultura levam a isto.
Cumprimentos
Estou à espera de ver qual é o nome do político que vai dar nome ao aeroporto da OTA.
Provavelmente estão à espera que ele morra.
Esta questão foi debatida quando eu era vereador na CMP. Na altura, o Eng. Oliveira Dias, que representava a CDU, fez uma intervenção manifestando o seu desagrado pela mudança de nome da praça, invocando o facto de da "memória colectiva" ter adoptado há muito a designação de Praça Velasquez. Antes da votação, eu pedi a palavra para afirmar que subscrevia, na íntegra, as suas palavras. A partir desse momento passei a ser tratado como "persona non grata" dentro do PSD. Pouco tempo depois fui "convidado" a abandonar o meu lugar de vereador. Se tivesse que voltar atrás, teria feito exactamente o mesmo.
Já em relação ao aeroporto, a situação parece-me diferente… Pedras Rubras era o destino de Sá Carneiro, mas a sua vida acabou em Camarate. Dar ao novo aeroporto o seu nome, foi uma homenagem da mais elementar justiça.
Pedro Aroso
Eu peço desculpa mas o objectivo deste post era, por um lado, prestar uma (sentida) homenagem a um lugar que faz parte indelével das minhas memórias, por outro, protestar contra a pouca vergonha do atentado contra os moradores cometido pelo presidente da junta do bonfim.
Apenas, na introdução, me senti na obrigação de justificar porque usava a designação antiga e não a actual.
Que fique bem clara a minha consideração e respeito ao que considero ter sido, talvez, o mais sério político português da "minha" época.
No entanto verifico que os comentários se estão a desviar do "core" do poste e gostaria de os conseguir "redirecionar" :)
AMNM
Meus Caros,
Eu não sei se Pedro Aroso é filho da SrªD. Laura Aroso e do Dr. Albino Aroso. Se não é, poderia ser, pois tem a mesma integridade de carácter e a mesma honestidade intelectual, deste casal que conheci quando era jovem. As posições do Dr. Albino Aroso são públicas, donde dispensam os meus elogios.
Não sendo em absoluto contra a mudança do nome por motivos políticos, {alguém imagina que no Portugal de hoje haja uma ponte Salazar?, aliás nem na época, a não ser o regime, ninguém a chamava assim e eu vivi 5 anos em Lisboa, portanto sei do que falo} acho que estas mudanças devem ser casuísticas e bem meditadas. Falando da r.31 de Janeiro, onde foi trucidada a 1ªrevolta republicana, penso que em 1910, mudou de nome, para, com o Estado Novo, voltar ao nome anterior. No entanto os meus pais não sendo do Porto e só tendo assentado cá arraiais em 51, sempre lhe chamaram 31 de Janeiro. Pois é, não davam vivas ao Salazar.
Quanto à nossa Pç Velasquez, eu compreendo que lá os comícios do Sá Carneiro eram estrondosos. As descrições dos meus pais julgo serem fidedignas e que eles tinham uma multidão de amigos{as} pendurados nas janelas e na varanda, depois de terem feito a marcação prévia eu sou testemunha. Quanto ao comício raspava-me antes, porque o MES {quem se lembra?}fazia mais o meu estilo e à época o do nosso ainda PR. Agora, substituir o nome de Velasquez pelo de Sá Carneiro, pareceu-me caricato. Eu lamento que os meus amigos laranja não consigam perceber que Sá Carneiro, daqui a um século, será se tanto uma linha num qualquer compêndio de História e que Velasquez terá sempre direito a figurar em museus, a ter estudos dedicados à sua pintura e a ter vários parágrafos em todas as Histórias de Arte. A política quando roça a histeria torna-se caricata.
Eu não partilho com o autor deste blog uma infância na Pç Velasquez. Sou mais velha. E vivi lá pouco tempo. Mas volto lá todos os dias. Afinal foi lá que o meu pai morreu há 23 anos e até essa altura todas as manhãs tomava café com ele no Bom-Dia. Foi à porta da Primazia que o vi pela última vez na véspera de morrer, à tarde, depois de ter ido buscar as minhas filhas às Escravas. É lá que vive a minha mãe. É lá que eu passo doces manhãs lendo o Público no Velasquez com o sol a bater {já alguém reparou que o Porto está com mais sol?}.
Só que nestes últimos tempos a "minha" Pç.Velasquez está esquisita. Já não falo da "brocante" uma vez por mês, mas dos arraiais de música pimba de ensurdecer, perto do Velasquez no S. João, de um outro na zona do Millenium em Julho, que julgo ter sido feito para aquele lado não invejar o outro. E agora ISTO, que o nosso anfitrião descreveu tão bem, que qual quer comentário meu só iria estragar.
Eu confesso que embirro com o dr. Rui Rio, não por ser azul e branca, mas por ostentar a pose de só eu sou honesto, pelo provincianismo, pela falta de cultura, pela insensibilidade, pelo populismo retorcido, pela falta de mundo ou dito de forma mais directa porque é parolo. Que ele o seja na vida privada, como não sou casada com ele, nem amiga e já agora como diz o outro "nunca me foi apresentado" afecta-me pouco. Agora que nos queira tornar parolos e boçais, aí é que me aborrece e desgosta
Cara Mº de Lurdes
A sua visita é um privilégio.
Agradeço o seu desafio para escrever sobre a “nossa” praça Velásquez que me permitiu parar e reparar o quanto esse espaço significa(ou) para a minha vida.
Agradeço ainda o seu comentário, brilhante como todos os que lhe tenho lido (aqui e no “espectro”).
Os meus leitores habituais compreenderão o quanto eu gostaria de ter sido capaz de escrever, tão magistralmente, o seu último parágrafo.
Realmente um privilégio, por favor continue por estas bandas.
(O Pedro Aroso vai ficar babadíssimo)
AMNM
Sim, Mª. Lurdes Delgado, tenho reparado com muito agrado. O Porto está com mais sol e com muito melhor clima.
Eu gostava de saber a conotação de clima. Será pedir muito?
Clima mesmo, conjunto das condições atmosféricas. Melhor para mim, claro. Gosto mais do clima assim, com menos dias de chuva, com mais dias de sol ainda que por vezes mais frios. Tenho pena que não haja de quando em vez um nevãozito, só para fazer o gosto. Acho que mesmo o vento tem diminuido. embora hoje se esteja a pôr um temporal danado.
Cara Mº Lurdes
Eu sei que o Fortuna vai ficar zangadíssimo comigo (ou ainda mais zangado pronto) mas eu tenho mesmo que lhe dizer isto:
Não se deixe intimidar por esta secura e, aparente, mau feitio, que afinal esconde um coração de ouro.
Amigo Fortuna
Dê, por favor, as boas vindas à nossa amiga Mª de Lurdes, a este modesto blogue, pois, vá por mim, esta senhora vai muito longe nestas coisas da escrita blogosférica (e, se calhar não só), e, ainda por cima, por mérito próprio (o que, no nosso país é obra).
Vá lá, seja simpático :-)
AMNM
tou na Boavista e chove imenso,
e frio, aki ta muito frio... e voces estão onde?
redireccionar ?! desista esta um transito caotico, ninguem ve nada com esta chuva... ke frio
Ai, que eu ando equivocado...
Secura?!? Eu fui seco?
Ó meu caro Moreira, eu acho que não fui seco. Eu estava mesmo a falar do clima e fiquei muito contente por haver alguem que tem a sensibilidade necessária para reparar nisso.
Quanto às boas vindas, fui mesmo apanhado na curva. Eu até cheguei a escrever, mas de repente tive dúvidas que a Mª. Lurdes Delgado já cá tivesse vindo e não quis ficar feio na fotografia.
Ora seja muito bem vinda.
Caro Fortuna,
Sabe eu conheci o Amnm no Espectro e ele é que teve a gentileza de me indicar este blog. Eu sou novata nisto. Estreei-me há pouco mais de 15 dias. O clima e as personagens do Espectro, já sensibilizei e movo-me com alguma ligeireza e eles aturam-me. Que remédio!
Aqui, tenho que começar a conhecer o outro e como normalmente as pessoas, não fazem, e na minha opinião mal, a declaraçãozinha de interesses, sabia eu lá, se você era um daqueles masoquistas, que dava a vida pelo nosso regedor e como eu acabava de dar uma opinião pouco lisonjeira sobre a personagem, aquele enfatizar do clima deixou-me, como direi?, com a pedra no sapato. Daí a pergunta sobre a conotação. Mas tem razão numa coisa. Eu já vim aqui ontem.
Esclarecido isto realmente eu sou sensível ao clima. Embora bem do Norte da Pátria {a maiúscula é por causa do Alegre. No Espectro já sabem, aqui começo tudo de novo}eu sinto-me uma filha do sol. Quanto ao nevãozito dispenso. Só nos postais.
Cordialmente {lá vou eu visitar o Espectro}
Mª. Lurdes Delgado
Sou de facto filho da Laura e do Albino Aroso (o mais velho dos sete).
Fiquei particularmente sensibilizado pelo facto de ter referido o nome da minha mãe. Era uma mulher notável...
Obrigado.
Pedro Aroso
Caro Amnm,
Vai ter que ir ao Espectro, esqueci-me de lhe dizer isto há pouco, pois quando andava no Continente a chercher as vitualhas, passei a pseudónimo da Maria Filomena Mónica e a potencial candidata à PR. Isto é mais hilariante que no tempo do Pedro. Já anulei a próxima consulta no psiquiatra.
Cordialmente,
PS Qualquer dia começo a cobrar publicidade ao Velasquez.
Viva
Já tinha visto que afinal lhe tinham descoberto o embuste... :-D
A minha mulher diz que não, que a MFM é muito amarga e a Mª de Lurdes parece ser completamente o oposto.
Olhe só cá em casa já leva dois apoiantes caso essa de concorrer a PR seja para levar a sério.
O tempo do Pedro...? do Aroso ou do S. Lopes?
Bom, até amanhã que agora vou ao debate ao Ateneu
Obrigado
AMNM
Caro Amnm,
Que tal o debate no Ateneu? Era sobre quê?
A sua mulher {eu deliro quando dizem esposa} tem razão. Eu nunca poderia ser a MFM. Se as pessoas fossem atentas para além de escrever pior, de ter dificuldades com o inglês, de realmente não ser tão amarga, de ter muito menos mundo, nunca falo dos reis D.Pedro V e D.Luís e muito menos do Fontes Pereira de Melo. Sei vagamente que ele foi um Duarte Pacheco do seu tempo e que teve a visão de como o caminho de ferro era importante. De resto para mim Fontes Pereira de Melo é aquela avenida em Lx que vai do Marquês ao Saldanha, onde existia o Teatro Villaret, lá vi muitas gravações do Zip-Zip nas tardes de sábado, ainda sem os cortes da censura, e do outro lado da avenida o Monte Carlo, frequentado por uma série de intelectuais e por um grupo de hoolligans capitaneados pelo Salvação Barreto. Comigo estes rapazes eram uma ternura {um dia posso explicar porquê} e portanto os meus amigos sentiam-se a salvo desde que tivessem como guarda-costas uma meia-leca como eu.
Quanto à candidatura era giro e surreal, mas dava-me uma trabalheira, como já anteriormente expliquei.
Agora o Pedro? Ó meu caro o Pedro, chez-moi, é sempre o Santana Lopes. Todos os outros, mesmo o meu sobrinho, desde aquela performance, passaram a ser designados por Pedro qualquer coisa, porque nenhum me fez entrar em transe como o Pedro.
Beijocas à sua menina
Cordialmente com a sua mulher e consigo
Maria de Lurdes
Viva Cara Mª Lurdes
O debate no Ateneu era sobre a "bla,bla,bla, da afirmação da área metropolitana do porto, bla, bla, bla), ou melhor para dizer as baboseiras bairristas e parolas do costume contra a OTA e o TGV, e o TGV e a OTA, e foi mau demais (o amargo sou eu) mas vou ver se na 2ª feira sou capaz de fazer um "post" sobre o assunto (pode ser que amacie a té lá).
Olhe que saiu mulher mas, às vezes, também sai esposa, e ela também fica fula, mas enfim, por vezes sai.
Acho que iam gostar de se conhecer (e a minha menina conquista o mais duro coração) :)
Obrigado
AMNM
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