terça-feira, maio 26, 2009

Pronto, continua…

 

Está imparável este Paulo Rangel. Agora são as contas das campanhas. Anda a contar cartazes. Eu tambéCombater a crise com os fundos europeus m ando, porque enfim, sempre se vai ocupando o tempo em que somos obrigados a ficar parados em filas e assim. Mas caramba, um candidato cabeça de lista às eleições europeias não terá mais com que se preocupar? Quem sabe com um projecto politico coerente, sei lá. Agora contar cartazes dos adversários quando toda a gente sabe bem que o PSD é o partido com maior orçamento de campanha!?! É que ainda por cima, as ruas estão COMPLETAMENTE INUNDADAS DE CARTAZES PSD, e não são sempre os mesmos, estão sempre a mudar. Ali gasta-se à grande, como se não houvesse amanhã.

De certa forma compreende-se (desde que não seja ilegal), porque Paulo Rangel não é propriamente uma figura de destaque, com o mediatismo que o PSD gostaria, não se sabe bem de onde vem (consta que do CDS), nem com o que contar, por isso a decisão de investir e insistir na imagem. Mas uma coisa é gastar (apesar do momento e do insulto que isso significa para um povo já muito depauperado) como estratégia de campanha, asAs famílias portuguesas acima das famílias políticassumindo o respectivo ónus politico, outra é vir acusar os adversários de uma pratica condenável que ele próprio pratica.

Pelo interesse nacional eu assino por baixo.Repare-se como quase de repente a “politica de verdade” desapareceu de cena. Alias, há muita coisa a desaparecer de cena para aqueles lados. O Borges, sim, o que em Novembro queria privatizar a Caixa Geral de Depósitos, ninguém o vê. Os opositores estão todos caladitos como uns ratos à espera do dia seguinte, e mesmo os Vice-presidentes já ninguém os ouve. Se cheirasse a vitória, com certeza que as coisas eram bem diferentes.

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