Acabaram-se-me as férias! Na verdade foi o primeiro ano em que senti a responsabilidade de deixar o blog num quase silêncio, nomeadamente quando muito havia por dizer. Valha-nos a diversidade (Antonio Moreira), porque os outros sedentos também coincidiram no Agosto de lazer. Sinceramente, para os pobres desgraçados (ou corrigindo, para os felizes e realizados) que todo o ano trabalham, acho indispensável os 15 dias de total abstinência e descanso. Logo eu que nem sequer faço uso dos natais na neve e das páscoas nas brandoas muradas da sul-américa (mas respeito quem o faz!).
No entanto mantive a minha mania de compulsivamente lêr os vários jornais e o acompanhamento da actualidade fi-lo por aí. Digo-o assim porque tirando as futeboladas não consegui digerir as horas de televisão sobre incêndios – já deitava fumo e não fiquei mais informado. Li por exemplo no Publico um estudo sobre incendiários onde a procura de caracterização do seu perfil, ou pelo menos da sistematização de comportamentos, não se conseguia fazer a não ser num denominador comum – a televisão – essa atracção pelo acto e pelo voyeurismo da sua prossecução. Dizia até que nalguns países as imagens estavam proibidas (ou pelo menos desaconselhadas. Havia até um depoimento de um vulgar cidadão que viu neste anos o incêndio da sua mata do ano passado a passar com outro rodapé, referindo-o como um incêndio de hoje, enfim, a blogosfera segundo sei, tem tratado bem o tema.
Aproveito a boleia do éter para referir no mesmo jornal o texto de Vital Moreira sobre a importância dos blogues, já referida noutro post, onde assinala a potencialidade de nos transformarmos no 5º poder. Ora bem, que a blogosfera caminha para algum lado é evidente, mas nã tenho a certeza que o caminho seja o indicado pelo VM, na verdade fascina a transformação agora operada com esta história dos telefones através da internet. Só falta a net absorver a televisão....
Cá por casa sobra o Paulo Morais, o Bolhão, as férias do Rio enquanto Assis manteve a campanha, a tal sondagem secreta que indica uma muito forte recuperação, as confusões das listas, o Soares, Cavaco e as tricas internas dos partidos. Começo pelas ultimas para dizer que não valem muitas palavras, um dia destesno rescaldo das autarquicas vamos vêr as coisas a alterarem-se e os vorazes a altivarem os seus habituais esquemas.
Sobre o resto sei menos do que a maioria que nos lê. O JN no Algarve não tem noticias do norte, a sua secção de política é má. O Publico lá traz qualquer coisita, a conta-gotas, nomeadamente com a propensão de uma ou outro jornalistas de ajudarem o Rui Sá. O Local Norte resume-se a uma coluna, misturada com assaltos em Algés e tiros em Sacavém, etc... O Dn é o que se sabe, bom, mas pouco regional e sobrou a Visão, numa semana o Miguel Carvalho fala sobre a biografia do Rio e na seguinte a esperada bomba de Morais.
Morais tem razão em boa parte do que diz. Branquinho não deve ser por acaso que se importunou, e, só faltou falarem de um ou outro assessore(s) que, “dizem” angariar amizades nos citados por Morais.
O que Morais não disse é porque é que só veio dizer o que disse depois de ser afastado das listas. Ou então se ficasse nas listas, se acha que isso era suficiente para guardar a cidade desses ladrões que ele não denunciou! Ou melhor ainda, como queria ser candidato por um partido como o que ele descreve. Ou por exemplo, tudo o que se insinuou sobre Cardoso, vai-se a vêr e cabe que nem uma luva à malta do PSD! Por isso os mamarrachos que eles aprovaram na Galiza, Na Foz velha com o Gil e o Soares da Costa, no Bom Sucesso, no Central Parque, na Boavista, etc.,etc.. E na altura nem sequer havia parque da cidade.
É que exemplos daqueles ( malta a engendrar esquemas de fazer pela vida), encontram-se em todos os partidos, facilmente nos da direita, e mais dissimulados nos da esquerda, como foi o caso da 2001. No meio, no bloco central, encontra-se de tudo, e se cada um não fizer o esforço de pôr isso acima da partidarite, então, qualquer dia talvez haja mesmo um escândalo monstruoso irreparavelmente estrutural, como o do Brasil.
No entanto mantive a minha mania de compulsivamente lêr os vários jornais e o acompanhamento da actualidade fi-lo por aí. Digo-o assim porque tirando as futeboladas não consegui digerir as horas de televisão sobre incêndios – já deitava fumo e não fiquei mais informado. Li por exemplo no Publico um estudo sobre incendiários onde a procura de caracterização do seu perfil, ou pelo menos da sistematização de comportamentos, não se conseguia fazer a não ser num denominador comum – a televisão – essa atracção pelo acto e pelo voyeurismo da sua prossecução. Dizia até que nalguns países as imagens estavam proibidas (ou pelo menos desaconselhadas. Havia até um depoimento de um vulgar cidadão que viu neste anos o incêndio da sua mata do ano passado a passar com outro rodapé, referindo-o como um incêndio de hoje, enfim, a blogosfera segundo sei, tem tratado bem o tema.
Aproveito a boleia do éter para referir no mesmo jornal o texto de Vital Moreira sobre a importância dos blogues, já referida noutro post, onde assinala a potencialidade de nos transformarmos no 5º poder. Ora bem, que a blogosfera caminha para algum lado é evidente, mas nã tenho a certeza que o caminho seja o indicado pelo VM, na verdade fascina a transformação agora operada com esta história dos telefones através da internet. Só falta a net absorver a televisão....
Cá por casa sobra o Paulo Morais, o Bolhão, as férias do Rio enquanto Assis manteve a campanha, a tal sondagem secreta que indica uma muito forte recuperação, as confusões das listas, o Soares, Cavaco e as tricas internas dos partidos. Começo pelas ultimas para dizer que não valem muitas palavras, um dia destesno rescaldo das autarquicas vamos vêr as coisas a alterarem-se e os vorazes a altivarem os seus habituais esquemas.
Sobre o resto sei menos do que a maioria que nos lê. O JN no Algarve não tem noticias do norte, a sua secção de política é má. O Publico lá traz qualquer coisita, a conta-gotas, nomeadamente com a propensão de uma ou outro jornalistas de ajudarem o Rui Sá. O Local Norte resume-se a uma coluna, misturada com assaltos em Algés e tiros em Sacavém, etc... O Dn é o que se sabe, bom, mas pouco regional e sobrou a Visão, numa semana o Miguel Carvalho fala sobre a biografia do Rio e na seguinte a esperada bomba de Morais.
Morais tem razão em boa parte do que diz. Branquinho não deve ser por acaso que se importunou, e, só faltou falarem de um ou outro assessore(s) que, “dizem” angariar amizades nos citados por Morais.
O que Morais não disse é porque é que só veio dizer o que disse depois de ser afastado das listas. Ou então se ficasse nas listas, se acha que isso era suficiente para guardar a cidade desses ladrões que ele não denunciou! Ou melhor ainda, como queria ser candidato por um partido como o que ele descreve. Ou por exemplo, tudo o que se insinuou sobre Cardoso, vai-se a vêr e cabe que nem uma luva à malta do PSD! Por isso os mamarrachos que eles aprovaram na Galiza, Na Foz velha com o Gil e o Soares da Costa, no Bom Sucesso, no Central Parque, na Boavista, etc.,etc.. E na altura nem sequer havia parque da cidade.
É que exemplos daqueles ( malta a engendrar esquemas de fazer pela vida), encontram-se em todos os partidos, facilmente nos da direita, e mais dissimulados nos da esquerda, como foi o caso da 2001. No meio, no bloco central, encontra-se de tudo, e se cada um não fizer o esforço de pôr isso acima da partidarite, então, qualquer dia talvez haja mesmo um escândalo monstruoso irreparavelmente estrutural, como o do Brasil.
2 comentários:
Então bem vindo Avelino :-)
Oxalá que bem descansado pois vai ser preciso começar a dar "pancada", aos de fora (Rios, Morais e que tais) mas também aos que tendes "aí" dentro (os Cardosos, Catarinos ou Gaspares)
Eu cá fui fazendo os possíveis por tomar conta da casa e manter tudo limpinho e arejado.
Não fui capaz de encontrar a garrafeira, mas, se calhar, ainda bem, pois assim lá se foram limitando os disparates.
Esta semana ainda por cá ando, mas depois, será a minha vez de ir descansar duas semanitas :-)
Não irei para longe
Vou andar por aí (como o outro) :-)
Um abraço
AMNM
É o maior problema deste país, Avelino, o bloco central e os seus rabos de palha...
Paulo Vila Maior
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