Devo dizer que por sugestão de um colega, um dia destes irei estar envolvido num projecto que debate mais aprofundadamente a “discussão pública”, passe o pleonasmo.
Quando me refiro à discussão pública, faço-o relativamente aos grandes projectos – à chamada obra pública.
Na verdade a maioria das vezes, os planos, os PDMs, os loteamentos não tem participação nenhuma, ou se as tem não são propriamente contributos, mas antes usos legais de quem já realiza embates judiciais.
Propostas e intervenção real existe pouca. Por outro lado as assembleias e as vereações vêem a intervenção pública com desdém, até porque, quem conhece esses órgãos apercebe-se facilmente que as relações intra-partidárias são de longe mais fortes que a inter-partidárias.
Quando me refiro à discussão pública, faço-o relativamente aos grandes projectos – à chamada obra pública.
Na verdade a maioria das vezes, os planos, os PDMs, os loteamentos não tem participação nenhuma, ou se as tem não são propriamente contributos, mas antes usos legais de quem já realiza embates judiciais.
Propostas e intervenção real existe pouca. Por outro lado as assembleias e as vereações vêem a intervenção pública com desdém, até porque, quem conhece esses órgãos apercebe-se facilmente que as relações intra-partidárias são de longe mais fortes que a inter-partidárias.
O papel dos blogs, dos fóruns e do meio associativo tem-se revelado extremamente poderoso. Reconheço que às vezes a tendência neo-conservadora é de fácil instalação, nomeadamente no Porto, onde a população desconfia bastante de grandes projectos.
Lembro-me a propósito, de uma conferência em que Nuno Portas convidou o Galiano (ilustre teórico e director da AV de Madrid), para “descascar na “Casa da Musica” de Koolhaas e mostrar que o projecto era copiado de uma casita. Hoje alguns dos que estavam bem contentes com a iniciativa, são os maiores defensores da Obra, inclusive os seus promotores.
No entanto, ela não teve discussão publica. Os Polis não tem discussão pública e na verdade não há discussão publica nenhuma de jeito.
Talvez fosse tempo dos deputados realizarem uma iniciativa parlamentar.
Lembro-me a propósito, de uma conferência em que Nuno Portas convidou o Galiano (ilustre teórico e director da AV de Madrid), para “descascar na “Casa da Musica” de Koolhaas e mostrar que o projecto era copiado de uma casita. Hoje alguns dos que estavam bem contentes com a iniciativa, são os maiores defensores da Obra, inclusive os seus promotores.
No entanto, ela não teve discussão publica. Os Polis não tem discussão pública e na verdade não há discussão publica nenhuma de jeito.
Talvez fosse tempo dos deputados realizarem uma iniciativa parlamentar.
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