terça-feira, novembro 22, 2005

sobre candidatos

Como se pode garantir a igualdade de direitos entre candidatos?
Já é comum aparecerem uns quantos candidatos à presidência da republica. Uns mais a parodiar que outros! Se Manuel Vieira é essencialmente uma forma de marketing para as suas diabruras, propagandeando o grupo pop, ou se ninguém percebe a candidatura do advogado de Bibi, outros podem ter uma real vontade de apresentarem uma forma diferente de observar os lugares políticos.
Não é o caso de Nelson Magalhães, que qual poliglota escreve assim no seu Blogue:

NEM ESQUERDA, NEM DIREITA, PORTUGAL E OS PORTUGUESES.”Suiça, 11 Setembro de 2005Caros Compatriotas , habitantes de todo o Planeta , caros Emigrantes . Portugueses .A tous ceux que , en étant toujours Portugais ne parle plus la merveilleuse langue de CAMÔES .Et aux milliers et milliers de Français travers le monde , que en voient mon visage me reconnaîtront , veuillez SVP consulter la page en bas .To my dear fellowship compatriots , which in spite of being Portuguese d’ont speak the CAMOES language any more .And to the tens of thousands of the English speaking language around the world , for which my face is familiar , please consult down .
A todos , eu desejo as Boas Vindas .
(…)
Mas os hoje 250 Jovens Advogados de quem fui orgulhosamente colega “” e que serão os meus Conselheiros por Excelência , se eu vier a sêr eleito “” bem assim como os Meritìssimos Professores dos quais bebi as liçôes , antes que as contrariedades da vida me obrigassem a agir diferentememte , sabem que eu posso ser o Presidente que Portugal precisa para se tornar de novo GRANDE , HONRADO e RESPEITADO .E depois , estão vivos Dois dos Maiores e mais respeitados , Presidentes da actualidade e jà julgados pela História . Com a devida vènia : NELSON MANDELA .Com a devida vènia : LECH WALESA .
Portugal , apenas terá a ganhar em têr como Presidente um EMIGRANTE Mundialmente conhecido e que se chama :
Nelson Magalhâes Fernandes .”

Os media, na sua lógica de audiências, “borrifam-se” e fazem os debates entre quem querem.
Como poderia ser mantida a igualdade entre candidatos? Manuel Alegre é menos independente que Manuela Magno? Ou Luís Filipe Guerra? Ou este divertido Nelson Magalhães?

E entre o surgimento de candidaturas pequenas, residuais e outras caricatas, vamos vendo a falência de um sistema que na verdade não permite a igualdade de oportunidades e que se deixa ditar pelos meios de comunicação (ou o contrário claro).
Mas havia outra solução? Como separar uns de outros, sem perder a formalidade que uma campanha presidencial merece ter?

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