quinta-feira, março 31, 2005
Polémica
As escutas em Gondomar
Alguém tem dúvidas que o relacionamento entre partidos na maioria dos casos se sobrepõe ao inter-relacionamento.
Não me passa pela cabeça defender o comportamento tido, até porque confesso não ser novidade para mim, quanto mais não seja por ser sedento. Agora que abram tanto a boca de espanto, como se fosse uma grande novidade - francamente!
Se o Cerqueira faz "cambão" politico imaginem o que se fará a uma escala maior.
Bases Genéticas
Qual o objectivo e como controlar o acesso às bases de dados genéticos propostas pelo ministro Alberto Costa? Estes parecem-nos os pontos fulcrais da discussão.
É necessário elucidar vários pontos.
Quem são os alvos? Todos? Compulsivo? (voluntário não fará grande sentido)
Em que momento deve ser feito? Recém-nascidos? Maiores de idade?
Como fazer? Qual a metodologia? Que tipo de marcadores genéticos?
Que instituições vão ser responsáveis pela execução das análises? Que tipo de controlo de qualidade?
Que fazer com o material biológico após a análise? Parece-nos obrigatório que seja destruído! Espera-se que seja um arquivo de identificação genética e não um banco de material biológico!
Quem controla a informação?
Como punir abusos de informação?
Quanto vai custar?
É uma proposta atrevida, polémica e que vai gerar muita discussão. Ainda bem! Vamos assistir na opinião publica ás mais diversas opiniões, que mais uma vez espero que sejam centradas no conhecimento cientifico bem fundamentado e rigoroso.
Raquel Seruca
quarta-feira, março 30, 2005
Contributos (nº4)
Carrilho é agora um bom rapaz, outrora fez a vida negra ao governo Guterres, o que mudou?
Assis é o homem que vai a votos mas não quer ir sozinho, quer união, não de todos os socialistas, mas de todos os partidos que tramaram o Porto.
O que mudou no PS, outrora os vilões são agora os ungidos, os protagonistas, os indispensáveis, aqueles que gostam de ser pára-quedistas? Militância para quê? Mais vale acabar com a militância e viva o amiguismo.
Ah! Não se esqueçam que a limitação de mandatos não pode ser só para autarcas, que a cada quatro anos põem a cabeça no cepo, e que o povo, sendo estúpido e burro, vota sempre nos mesmos. Só é inteligente é quando vota numa lista e nela gente escondida vai sendo eleita há mais de trinta anos. Já agora o Manuel Alegre e outros quantos anos de assembleia?
Candidatos definitivos e outros não
Gondomar e afins
É divertido à brava vêr a malta do PS pegar-se ao molho. Hoje foi o Ricardo Bexiga a chamar "Zé dos Anzois" ao Manuel Pizarro.
Na verdade as candidaturas a Gondomar são tudo menos pacificas. Desde os tempos em que um dos Sedentos se meteu nisso.
Acrescente-se que no mesmo jornal se publica o "famoso" Cerqueira a ser constituido arguido.
Nós cá no Sede vamos observando, mas quem anda à chuva molha-se!
Câmara do Porto 2005
É maniqueísta ver o confronto como algo bom ou mau. O confronto não tem em si nada de negativo, muito pelo contrário. É uma das alavancas do processo dinâmico e pode ser responsável por quebrar a estagnação e o imobilismo. Mas se é errado vermos o confronto como algo negativo também me parece que ele de pouco vale, desligado de uma visão estratégica de futuro, de uma capacidade de ouvir os outros e de aprender algo com aqueles que nem sempre no dizem que “sim”. A liderança – não a chefia que é outra coisa, mas a liderança – torna-se autista se for incapaz de mobilizar, de discutir sem preconceitos, e de ser coerente com um projecto que tenha sido delineado inicialmente.
A minha esperança é que o futuro presidente da Câmara do Porto, seja ele quem venha a ser, seja alguém com essa capacidade, com a força de liderar as forças vivas da cidade, de as mobilizar para um projecto, para discutir com elas o futuro da cidade e da região. Espero que não se perca em querelas estéreis que tenham como resultado final ganhar 2000m2 de área de construção. Que veja a cultura como um elemento civilizacional e não como um desperdício de dinheiro que convém evitar. Que encontre soluções aglutinadoras e não fracturantes para os diversos intervenientes das mesmas. Que seja suficientemente culto para entender que a importância de liderar a segunda maior câmara do país não se escora em provincianismos e vitimizações permanentes, mas sim em defender um projecto moderno e vanguardista com conhecimento dos melhores exemplos europeus.
Até ás próximas eleições esperar é a única coisa que podemos fazer…
As desculpas
Espero que não esmoreça o sucesso deste sítio! Até lá fiquem com as nossas desculpas e... já agora participem.
terça-feira, março 29, 2005
As movimentações
O telefonema II
tlm1: Tou, Olá, como está o meu grande amigo?
tlm2: Bibá cámárádá, Átão pá? Olhá tu é quê é o mêu sêcrêtário gêrál!
tlm1: Pois é! Tou a ver. Sabes falei com ele e não muda de ideias! Diz que a cena da lota foi grave, que é preciso começar a caminhada no deserto e que já estás a demorar muito.
tlm2: MÁS ó JORGê! Tu promêtêstê quê êlê mudává dê idêiás, áté mê dissêstê quê sê o ápoiássêmos dêpois êlê dává o dito por não dito, quê o Álêgrê só mê ándává á námorár ê num iá gánhár!...
tlm1: Pois é pá, mas olha, até fiquei lixado (cofff!cofff! tossindo para o lado). “ele tá a reagir muito mal, schiuuuuuu!”
tlm2: Êssê gájo cum voz dê máricás vêm ágorá dizêr áo pártido,á distritál quêm é quê dêbê sêr o cándidáto á umá câmárá tão importántê como êstá cidádê dê pêscádorês? Olhá êu não sêi sê sábês más pêdi áo Hortá ê Costá párá fázêr umá sondágêm?
tlm1: Pois é curioso dizem-me que deixaram uns papeis com esses números em cima de todas as secretárias aqui do pessoal na sede nacional, aqui e nos gabinetes do parlamento. Houve quem dissesse que eles apareciam depois de ums garota assim roliça, vestida de calças cor de rosa, blusa alface, casaco amarelo gema e sapatos azul bebé passar por esses sítios. Houve quem penssasse que era uma deputada, mas…..
tlm2: Não sêi quêm foi quê fêz isso, más fêz bêm! Ê não dêixou támbém no gábinêtê do têimoso?
tlm1: “tá perguntar se viste a sondagem, que lhe digo?........ não ….. tá……” Não comentou nada, até disse outro dia que qualquer um ganha aquilo.
tlm2: Êssá ágorá, TÀ DOIDO! TÀ DOIDO! VOU COMO INDÊPÊNDÊNTÊ! VOU SOZINHO! VOCÊS VÂO VÊR!
tlm1: “digo-lhe da lista?....... sim!.....” TOU! Olha outra coisa, tinhas enviado uma lista com aqueles gajos que dava jeito colocar antes das autárquicas, só para o caso de… enfim…..! Bem… diz-me uma coisa, isto deve estar mal, diz aqui que tens 43 acessores na câmara, 29 colaboradores directos e 14 secretárias e 26 administrativos, todos camaradas do distrito? È assim?
tlm2: Máis coisá mênos coisá é como ássim dizêr, não fui êu, forám todos quê quisêrám ássim ê forám pêdindo ê êu dêi, más fálêi com o Mário, com o outro, áté tênho áquêlê quê tu…
tlm1: Tá bem já sei!...... Pronto isto resolve-se mas não se fala mais nisso e tu apoias quem a gente quiser, pode ser?
tlm2: Num é bêm ássim, átão êu é quê rêsolvi á vidá á êssá máltá ê fico á bêr nábios? Êu áindá bou como indêpêndêntê! Olhá Jorgê , tu sábês quê nuncá quis nádá párá mim ê ágorá umá coisá dêstás. Ê quêm é quê quêrêm pôr áqui? Diz-mê! Tu Sábês diz-mê! Diz-mê!
tlm1: “o gajo quer saber quem é o candidato….. digo-lhe?......não….” Meu amigo, sabes que sou teu camarada e o responsável das autárquicas. Portanto se num tivesse a ficar sem bateria poderia te dizer…. (piiiiii….piiiiii – imitação de apito de telemóvel – vai cair meu bom amigo depois falo…..piiiiii…..piiiii! )
(caiu a chamada)
segunda-feira, março 28, 2005
A moda dos referendos também no PSD
Candidatos, quais? Que projectos?
Sem dúvida que se o Dr. Santana insistir na louca corrida suicidária deixa ao PS e à esquerda (pensamos…se houver alianças), um caminho amplo, mas na verdade, ao Dr. Carrilho não lhe é conhecido pensamento substancial sobre Lisboa. Embora, outros pensamentos sejam de envergadura filosófica, reconheçamos.
Quanto ao Dr. Ferro Rodrigues, penso que um jejum é essencial, e não será por estarmos na Páscoa. Mas também o merece…
Pensemos primeiro, o PS obteve a maioria por diversas razões, mas não foi por falta de projecto para o país com certeza.
E isto é uma lição para todos os candidatos autárquicos.
Também, outra característica, que o Eng.º Sócrates afirmou será a da renovação. Ora esta terá de ser aplicada em toda a sua plenitude. Renovação, vontade de servir o cidadão, projecto de cidadania e desenvolvimento.
Matosinhos, também não pode escapar à regra. Urge renovar, sob pena de claudicar. Aproveitar esta oportunidade única e colocar os mais capzazes, aqueles que podem elevar este concelho, nos planos sociais, culturais, tecnológicos, etc, afastando caciquismos, maniqueísmos, e outros ismos, talvez uma independente possa ser uma boa escolha. Mas sobretudo a mudança para uma outra forma ética de fazer política.
Joaquim. Socialismo humanista
sexta-feira, março 25, 2005
Carrilho versus Ferro
a indefinição do Governo Civil
quinta-feira, março 24, 2005
Até ao estampanço final...
As cambalhotas na JSD
As autárquicas começam a definir-se
Calados, a "obra" vai começar!
(não conseguimos encontrar o texto na net , por isso transcrevemos na integra um artigo que foi escrito no caderno local do público anteontem. Como tem passado de boca em boca entre muita gente, julgamos muito pertinente e esperamos que nos perdoem os erros do "OCR")
«14 de Marco, a televisão apresentou uma notícia sabre uma sessão na Câmara do Porto relativa à apresentação do projecto da Avenida dos Aliados e da Praça da Liberdade da autoria dos arquitectos Siza Vieira e Souto Moura, que foram entrevistados. As palavras de Eduardo Souto Moura produziram em mim um efeito duplo de mágoa e de indignação. não gravei esses minutos de televisão e, por isso, não sou capaz de reproduzir o que ali foi dito textualmente. Mas transmitiu a ideia que esperava que agora as pessoas não começassem a contestar a obra como sempre acontecia quando no Porto se tocava numa pedra. E até acrescentou que estaria surpreendido pelo facto da obra da Rotunda da Boavista, que teria ficado tão bem, não tivesse recebido aplausos. O Público de 15 de Março da conta da posição do presidente da câmara: "Do que ninguém parece duvidar à da contestação que estas alterações irão desencadear na cidade. "No Porto, é impossível começar o que quer que seja sem haver contestação", antecipou Rui Rio, sublinhando que o desenho final decorre de condicionamentos vários mais do que de meros caprichos e insistindo na ideia de que "a intervenção terá a mão de um dos dez melhores arquitectos do mundo, ou seja, Siza Vieira-" Calada tenho estado e sei que muitos outros [também o estão]. Mas não posso calar mais. A mágoa é grande, assim como a estupefacção pelo continuado desconhecimento ou menosprezo do "ser" das coisas públicas e isto impele-me a não ficar calada. Estamos a falar de espaço público. Espaço publico é do público, da colectividade, dos munícipes que pagam os seus impostos e que mais frequentemente o utilizam e dele legitimamente se apropriam e o abrem aos visitantes diários ou de passagem. Eles adquiriram naturalmente um direito e um sentimento de posse sobre este espaço, assim como contribuem para a construção do imaginário que se vai tecendo sobre essa apropriação colectiva e que lhes confere o direito de ter uma palavra a dizer sobre os seus desígnios. Ou seja, estamos a falar de cidadania, de cidadãos que não ficam calados e que não gostam de ser admoestados a não falar. A evolução do espaço público não pode prescindir de intervenções validadas por concurso público, com apresentação de ideias alternativas, acompanhada de pareceres institucionais das tutelas e sobretudo participadas pelo público que precisa de atempadamente, ser informado de forma inteligível e tranquila. A participação é um valor democrático. Aliás, ao longo de anos tem sido reclamada pela população neste seu local por excelência de afirmação e exercício de princípios democráticos. A Praça e a Avenida (Ironia! chamadas da liberdade e dos aliados!... Humberto Delgado!!! E reparem a simbologia: as estátuas de D. Pedro IV e Garrett nos extremos!) são, como Nuno Corvacho, no Público, dizia: "...o terreiro dos Aliados, chamemos-lhe assim, é o espaço por excelência onde a cidade manifesta a sua alma colectiva, no que quer que isto signifique". A solução apresentada pelos arquitectos e uma solução possível. Não conheço o programa encomendado a que estiveram sujeitos, enunciando os objectivos pretendidos Apenas conheço os elementos que a imprensa reproduziu. Aparenta ser uma solução que privilegia o espaço avenida em vez do espaço praça. Que privilegia a simplificação da intervenção "verde" recorrendo prioritariamente a alamedas (já agora, por favor avaliem a opção das árvores, pois, segundo o jornal, aponta-se para "árvores da mesma família das que lá existem" e isso deixa-me perplexa, pois nenhuma das lá existentes tem revelado adaptar-se bem às condições estéticas e ambientais do lugar - devia-se trocar ideias e soluções sobre isto!). Que a privilegias as pessoas nos passeios laterais a alargar, em detrimento da faixa central! Que provavelmente, antecipa um programa de reabilitação funcional dos edifícios envolventes de mais forte relação com os passeios e que ainda desconhecemos. Que opta pela neutralização da cor. Que não atende ao carácter neoclássico/beauxartiano/ecléctico dos edifícios circundantes, assim como do espaço avenida e do espaço praça que ali coabitam construídos ao longo do tempo e nunca de uma vez só. Que opta par uma solução moderno-tardia de simplificação do tratamento do espaço exterior num local onde a remodelação das fachadas dos edifícios ao encontro da nova solução agora proposta é impensável (julgo eu!). O Porto 2001 trouxe investimentos assinaláveis a cidade no respeitante ao espaço público. É urgente fazer uma avaliação rigorosa e participada desta experiência. Eu diria que houve muita intervenção cujo resultado, em termos gerais, é asseado e asséptico ou higienizado ou esterilizado, ou como lhe queiram chamar, conduzindo a espaços com maior transparência e aparente largueza, por vezes pulverizados de mobiliário, mas ambiental, patrimonial e vivencialmente muito mais pobres.
A qualidade dos materiais - vivos e inertes- introduzidos tem deixado muito a desejar e as soluções projectuais, na maioria dos casos, não revelam qualquer preocupação ou sensibilidade com a sustentabilidade dos programas de conservação e manutenção do espaço público, havendo já sinais de manifesta degradação. A marginal ribeirinha será uma excepção, embora continue a achar que obrigou a ceder muito espaço público de usa pouco flexível par causa da manutenção do eléctrico. Mas veja-se a Cordoaria, Poveiros, Montevideu, Batalha, Leões, Infante, etc. A Avenida e a Praça estão agora em marcha. A opção é criar o vazio, como noticia o Público, citando Souto Moura. "O vazio que pode ficar ocupado". E o que estará para vir? A Arca de Água resistirá ao vazio? E são Lázaro? E o Passeio Alegre? Também seremos admoestados a calar?! No domínio de novos espaços públicos, ditos verdes, se exceptuarmos o Parque da Cidade, Sobreiras, Pasteleira (recuso-me a incluir a alameda de Cartes, a negação do desenho urbano e da compreensão da vivência do espaço público!) pouco mais se terá feito nos tempos recentes. Privilegiou-se "redesenhar" espaços estabilizados na malha urbana com carga patrimonial -cultural/natural -apropriados pelo imaginário colectivo, ignorando que a defesa do património diz respeito a todos. Será de ficarmos calados? Mesmo quando, como no caso da Praça e da Avenida, a Câmara do Porto usa a autoridade de dois consagrados nomes da arquitectura para manter-nos calados? Ora isto não pode estar bem! Eis a minha mágoa e a minha indignação!»
Aqui em baixo, no barómeto SEDE
Prof. Miranda vs Palmira Macedo, quem diria! Ainda é cedo para conclusões, mas vai ser interessante acompanhar.
quarta-feira, março 23, 2005
O que tu queres sei eu...
O que importa agora perceber são as movimentações em torno do referendo (e em geral das marcações dos vários referendos). Nesse sentido Paulo Portas continua igual a si próprio e pela voz de Nuno Melo procurou defender a colagem do referendo IVG à eleição presidencial. Na expectativa de que Guterres seja o nosso candidato à Presidência da Republica tenta assim tirar dois coelhos da mesma cartola. Por um lado procura pôr o candidato a falar contra a IVG, obtendo assim ganhos eleitorais para o seu lado. Por outro impede a eleição de Guterres, pois conhecendo as suas posições é fácil de prever a divisão do eleitorado, o que obviamente, iria beneficiar Cavaco. Conseguiria com esta “inocente” escolha da data arrumar com a candidatura Guterres, sabendo que para já não há nenhum no PS igualmente bem colocado. Como diria Paulo Gorjão, “ver e aprender”!
Contributos (nº3)
Se de repente a PJ chamar todos aqueles que por ventura entende desempenharem actividades profissionais passíveis de prevaricação, a olho nú, as instalações das direcções centrais vão ser pequenas para tantos interrogatórios.
Criou-se agora a ideia que autarcas, são sinónimos de bandidos, todos eles. Não são alguns, mas sim todos. Futebol, empreiteiros, concursos públicos, tudo isto é um maranho de tráfico de interesses e de influências digno de filmes da máfia italiana.
Uma pergunta que me assalta todos os dias é de que enquanto a polícia se distrai, com ambiguidades e incertezas, quem é que fiscaliza os organismos tutelados pelo estado que não cumprem com a lei porque sabem que, quando houver sentença, se um dia houver, o arguido já não existe. Meu deus tanta injustiça que ninguém se pronuncia e critica. Ninguém consegue perceber que, por exemplo, o novo código da estrada vai ser promulgado, e quem for rico, e puder pagar logo a multa, esta é mais barata, se tem colete laranja paga coima, se for verde paga na mesma. Enfim, uma panóplia de irregularidades que nem a ”PJ” nem outra força de investigação conseguiria perceber quem poderia estar por detrás de tal maldade.
José Socrates...
Aguardamos...
terça-feira, março 22, 2005
resultado de sondagem SEDE
1.
Carrilho versus Santana 55%
2.
Ferro versus Carmona 0%
3.
Carrilho versus Carmona 6%
4.
Ferro versus Santana 23%
5.
nem um nem outro 16%
Tá visto que a malta quer vêr os bonitões degladiarem-se na capital! Não nos parece, pelo menos com o carrilho! Dizem as más linguas que talvez a presidente de Junta ele lá vá!
Agora:
Ajude o Sede a contribuir para a clarificação em Matosinhos - escolha o melhor candidato na nossa nova sondagem:
Quem é o melhor candidato da esquerda à Câmara de Matosinhos - vote já
o Quirguiquistão
Chamando por Hitler
Metro a Metro, também vós Narciso e Mário
Triste
Fériazinhas, Bye Bye!
De repente...
...a blogosfera começou a falar de Narciso Miranda.
Luis Nazaré aqui, outros aqui e aqui, e ainda noutros sitios.
Terá sido isto motivado pela viagem a Lisboa?
Terá sido isto motivado pela famosa sondagem Horta e Costa?
Sondagem, qual sondagem?
A sondagem...
Qual sondagem?
A sondagem...
Qual sondagem?
Independente...
Independente, quem é que? O quê?!?!...
A sondagem...
Qual sondagem........?
segunda-feira, março 21, 2005
as esfarrapadas do Bloco
Conforme o SEDE anunciou na quinta-feira...
Na altura tentamos aqui antecipar o teor do famoso TELEFONEMA.
Francisco Assis...
...mostrou hoje, ao comentar as ultimas sondagens, porque é que se destaca dos restantes lideres politicos distritais. É que enquanto os outros se apressaram a discutir politiquices, Assis falou em "trabalho", "programa" e "equipa".
domingo, março 20, 2005
Paisagens
sábado, março 19, 2005
+ sondagem (esta só no Porto)
Sondagens
Determinação
Tiro-lhe o Chapéu, Sr. Eng., tiro-lhe o chapéu!
sexta-feira, março 18, 2005
O PROGRAMA DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL...
É preciso dar formação aos investigadores (o que patentear e como patentear)
Não nos desiludam neste ponto! A cultura foi publicitada na comunicação social! Toca a promover a ciência! Ou estamos a falar do mesmo?
Era mesmo preciso que isto fosse verdade, para isso que tal olhar para os diversos financiamentos das diferentes áreas da FCT e dar um sinal claro que a produção cientifica vai mesmo contar. Que tal mudar isto? Dar maior alocação de fundos para a área das Ciências da Saúde já que ela detém apenas 11% do financiamento da FCT mas representa 30% da produção científica em Portugal!
Como implementar a carreira de investigador nas nossas Universidades? Coragem e força!
É necessário dar formação aos professores e dotar os laboratórios das escolas de equipamentos e financiamentos , e verificar quem sabe, que depois de equipados a chave para abrir a porta do laboratório se usa para além dos dias da fiscalização ou de visitas feitas pelo Poder. Porque a ciência se faz e se aprende, A FAZER!
BOA!
Era mesmo importante cumprir este ponto, porque permite programar com tranquilidade a actividade cientifica, ter objectivos a longo prazo, e racionalizar as despesas. Mudar este principio que tem gerido a comunidade cientifica –" Quando abre o período da caça pegamos todos imediatamente nos chumbos", porque nunca se sabe se vai ser a ultima oportunidade. E depois vê-se que alguns dos projectos nunca foram executados ou com uma execução mínima. Também é preciso verificar isto e dar sinais claros que isto não é bem visto!
APLAUDO! Avaliar também os seus planos, execução e quadros é fundamental. E renovar os seus quadros e dar dar voz aos mais novos nos conselhos científicos permite também mostrar novas e outras preocupações como orientar a ciência em Portugal.
Tal como gritei anteriormente, NÃO NOS DESILUDAM!! Mas por favor não estejam obcecados com a inovação porque sem ciência básica não marcaremos a diferença. Eu confio que vai correr tudo melhor!
Virar o bico ao prego
Pedro Baptista
Há sempre um ditador à espreita...
Já não há paciência para receber lições de progresso de quem (infelizmente) tem por progresso a sua própria visão do mundo.
quinta-feira, março 17, 2005
O telefonema!
tlm1: Tou, quem fala?
tlm2: Tá. Boa tarde, é da Concelhia?
tlm1: Sim! (que voz tão misógina) parece que o conheço de algum lado, só não estou a reconhecer este número! Aqui aparece-me Guterres!
tlm2: Não, agora é o meu!
tlm1: Zeeeeeeé! Biba pá, atão, nem imaginas o gosto que é tu ligares-me! Conta lá pá! Tenho ido aí tantas vezes, só que a tua secretária tem-me dito sempre que eu tenho azar, é mesmo quando eu vou que tu acabas de sair! Por isso tenho ligado para o teu número e ninguém me atende. Já não falo contigo desde aquela vez em que disseste na televisão que a minha conferência de imprensa foi uma merda, e a seguir me ligaste a dizer que o que disseste não era o querias ter dito. Mas sabes, por aqui a malta também me vai dizendo que foi uma merda. Até o velho!
tlm2: Pois é engenheiro! É verdade, agora tenho andado um pouco ocupado, mas lembrei-me de ligar-lhe, sabe….., tenho falado com o Presidente da Distrital e combinamos….
tlm1: Oh pá, esse filho da mãe! Esse bexigoso! Esse alvo de sacos do lixo! Ainda outro dia tive para lhe ir às trombas! Atão não é que o gajo anda sempre a mandar umas bocas pós jornais, quem não nos conhecesse Zéeeeeé, até pensava que tu tinhas combinado com ele, Zéeeeé! Ganda Zéeeeeé.
tlm2: Pois! na verdade a razão do meu telefonema é sobre a candidatura autárquica, eu queria ter uma palavra a dizer……
tlm1: Tá aqui uma barulheira com a Rosa do Aleixo cá em casa (Ò Pá CALEEEEEM-SE, TOU A FALAR CÚ ZÉEEEEEÉ)
tlm2: …. Tava a dizer que queria ter uma palavra no candidato e acho que o melhor colocado era…, bom, ….talvez fosse melhor que o líder do Partido local assumisse a candidatura…..
tlm1: Óh ZÉEEEEEÉ! Obrigado! Eu sabia que confiavas em mim.
tlm2: Não! Eu queria dizer o líder do Partido no Distrito! Eu estava a falar do A…..!
tlm1: O qué?????? Zéeeeeeé! MAS O COELHO PROMETEU-ME ZÉEEEEÉ, ELE PROMETEU-ME! Esse gajo, ninguém o conhece! Nem eu o conhecia no ano passado ou há dois anos quando num era militante! Eu é que sou uma figura! Olha sabes Zéeeeeé? Sabes? VOU COMO INDEPENDENTE! É ISSO, INDEPENDENTE!
E digo-te mais, vou marcar uma conferência de imprensa hoje à noite e todos os secretários coordenadores e militantes bão estar lá! Toda a gente do partido! Num vai sobrar ninguém para fazer campanha.
tlm2: Pois, compreendo, mas eu estava a pensar em ti para um lugar na gestão pública! Assim um sítio onde fosses bem remunerado.
tlm1: Pois Zéeeeé! Bem remunerado Zéeeeeé! Mesmo bem remunerado, dizes tu……! Olha…… sabes que eu apoiei o gajo para a Federação….. foi mesmo no fim, mas foi…, se calhar tens razão, aquilo da câmara é uma canseira e ganha-se mal! Como tu sabes Zéeeeeé, quando lá tive, tinha que acumular com outra coisa, aquilo mal daba para pagar um jantar à malta do Viso, quanto mais à concelhia inteira. Olha Zéeeeeé, quando é que vens ao Porto para passeares na Santa Catarina e combinares isso comigo? Hã Zéeeeé? Isso é que é política!
tlm2: Bom logo que tiver tempo! Quer dizer que posso estar descansado com as autárquicas aí?
tlm1: Oh Zéeeeé! Tá Zéeeé! Se houver algum problema, não te preocupes, candidato-me eu!
tlm2: Pois, tou a ver, mas a minha palavra era o Líder da Federaç….!
tlm1: O líder o quê Zéeeé? Ganda Zéeeeé! Olha se quiseres candidato-me antes eu e até te faço um favor: acumulo as duas coisas, esse sítio bem remunerado e a Câmara! Tas a ver Zéeeeé! Isso é que era…!
Pi….Pi…Pi…Pi … (caiu a chamada)
Norma de conduta sobre investigadores
Como aplaudi o ministro da Ciência escolhido pelo nosso primeiro..., bem como a escolha do secretário de estado escolhido pelo nosso ministro amigo da Ciência. Grande começo! Agora, acho que basta "não se meterem" muito e cumprirem as promessas financeiras que fizeram durante a campanha, porque ambos já provaram saber dar razão ao nosso primeiro quando se atreveu a ambicionar "transformar o Portugal das fatalidades no Portugal das oportunidades”.
Mas como ciência se faz com cientistas é também necessário sabermos melhor quais os nossos direitos mas também o que se espera de nós, porque isto de alguém se pôr à espera que aconteça... também já faz parte da história.
Foi publicado muito recentemente no jornal oficial da União Europeia o código de conduta para recrutamento de investigadores. Que tal uma leitura a quem estiver interessado?
What is a researcher? European Commission defines roles and responsibilities
On 11 March the European Commission has adopted a European Charter for Researchers and a Code of Conduct for the Recruitment of Researchers to make research an attractive career, which is a vital feature of its strategy to stimulate economic and employment growth.
The Charter and Code of Conduct will give individual researchers the same rights and obligations wherever they may work throughout the EU. This should help counter the fact that research careers in Europe are fragmented at local, regional, national or sectoral level, and allow Europe to make the most of its scientific potential.
“Without researchers, there is no science in Europe” said Janez Potočnik, European Commissioner for Science and Research. “That is why it is crucial to address the status of researchers. By setting out the roles and responsibilities of researchers, we are going some way to ensuring that researchers, wherever they work, are treated with the respect and esteem they deserve.”
700.000 additional researchers are deemed necessary to attain the objective of 3% of EU GDP for R&D and at the same time replace the ageing workforce in research. Although the number of researchers in the EU rose slightly from 5.4 per 1000 workforce in 1999 to 5.7 in 2001, this is well below the level in other countries that invest more (USA 8.1; Japan 9.1)
The potential shortage of researchers could pose a serious threat to the EU’s innovation, knowledge and productivity in the near future and may hamper the attainment of the Lisbon and Barcelona objectives.
Consequently, Europe must improve its attractiveness to researchers and increase the participation of women researchers. It must provide researchers with long term career prospects by improving their employment and working conditions, reinforcing R&D as a professions and creating more favourable conditions for mobility within a given research career path.
The Charter and the Code of Conduct contribute to this objective by addressing Member States, employers, funding organisations and researchers at all career stages. They cover all fields of research in the public and private sectors, irrespective of the nature of the appointment or employment, the legal status of the employer or the type of organisation or establishment in which the work is carried out.
The European Charter for Researchers addresses the roles, responsibilities and entitlements of researchers and their employers or funding organisations. It aims at ensuring that the relationship between these parties contributes to successful performance in the generation, transfer and sharing of knowledge, and to the career development of researchers.
The Code of Conduct for the Recruitment of Researchers aims to improve recruitment, to make selection procedures fairer and more transparent and proposes different means of judging merit: Merit should not just be measured on the number of publications but on a wider range of evaluation criteria, such as teaching, supervision, teamwork, knowledge transfer, management and public awareness activities.
Practical implementation will be the responsibility of the employers, funders and the researchers themselves. Both they and Member States have been closely involved in the preparations of the Charter and Code of Conduct and have welcomed the initiative.
O site da net é:
http://europa.eu.int/eracareers/pdf/Recommendation_code_charter_EN_final.pdf
É obrigatório estarmos melhor informados, é crucial sermos mais exigentes na avaliação, é fundamental sermos mais chamados a contribuir para "Vencer o atraso científico".
Raquel Seruca
O lugar ideal do éles
Parece que já esqueceu o telefonema que cinco minutos antes de ter existido já se dizia passar a existir
quarta-feira, março 16, 2005
Belissimo editorial!
Impostos
Texto enviado por um amigo
Sócrates, nas palavras do seu próprio pai, disse que o elitismo fez parte da cerimónia de tomada de posse. Eu diria que em todo o processo de formação de governo não só houve elitismo como autismo, egoísmo, egocentrismo, e muita falta de humildade. Que nestas coisas ou melhor numa situação de uma vitória desta dimensão é necessário saber que a partir daqui é sempre a descer.
Na campanha Sócrates deu sinais que não precisava das bases do partido para nada, isso era para o Manuel alegre. Com ele é o futuro, a nova geração, os novos quadros, e quadros entenda-se gente inteligente, não necessariamente culta, capaz, mas sim conhecida ou sua conhecida.
Tudo isto para dizer que não se pode dizer por exemplo que em cada cinco homens numa lista de deputados, cargo menor, uma mulher tem que lá estar. No governo, que a sabedoria tem que ser maior, mulheres só se for em pastas de relevância menor.
É nisto que o primeiro-ministro erra quando no princípio não demonstra coerência mas sim arrogância, ninguém é dispensável nem mesmo aqueles que o escolheram é por isso que Sócrates tem que ter cuidado o povo e os militantes estão atentos, estes não permitem alarvidades espero que este governo não dure só seis meses"
terça-feira, março 15, 2005
Atrasos
Hoje, dia 15 de Março de 2005, DEZ ANOS DEPOIS, telefonaram-me das finanças a pedir os documentos para dar andamento ao processo.
O sr. Coelho (parte II)
Venho, portanto, falar do novo comentarista político, de apelido coelho que nos brindou com uma ardilosa análise sobre as autárquicas de Lisboa e Porto para dar um comentário sobre os putativos candidatos. Chamo-lhe Coelho porque o EPC, no público é contratado para falar de cultura e sociedade.
Desta vez levou a “coisa” para a política que também é cultura (digo eu!). E levou a coisa para nos evidenciar, disfarçando de mal amarradas etimologias de raiz filosófica que o Assis e o Ferro tem má imagem. Pronto! Pim!
Para quem se recordar, basta revisitar os encómios com que o Sr. Coelho brindou o actual primeiro ministro quando este era apenas candidato PS. Dizia então mais ou menos as mesmas tretas à laia de opinião. De lá para cá meteu a viola no saco.
Na verdade respeito a figura do EPC e já o li com satisfação muitas vezes (antes mais do que agora), mas ora bolas, quando veste a pele do analista Coelho é um vê se te avias.
Na verdade o analista Coelho foi um farsante no texto que hoje gizou, usou de forma naif o conceito de indiferença pura das massas que Lipovetsky tão bem soube justificar e encontrou os caminhos justificadíssimos para dizer que Assis tem má imagem. Ferro por seu lado está ligado à pedofilia e Santana ganha debates.
A política no seu melhor! Qualquer destes argumentos faz uma descriminação positiva do papel da política. O niilismo da morte dos valores superiores segundo o Coelho em meia dúzia de linhas.
Arre!
Cacos
De lá para cá esta ideia ficou-me na cabeça, e não consigo deixar de voltar a ela cada vez que leio “O Fio do Horizonte”, no Público. O homem laboriosamente a recolher cacos, ...de uma certa ideia, como diria uma amiga minha, …barbuda.
O problema é que não vale tudo para sustentar uma ideia. Embora se compreenda que numa coluna diária os argumentos escasseiem, de EPC não se esperam tão sintomáticas inconsistências.
Não vale tudo. Continue a apanhar cacos, mas olhe que este não é da mesma jarra.
segunda-feira, março 14, 2005
Após...
The lucky ones
JIM BATCHELOR: Batchelor suffers from post-traumatic stress disorder. His wife gave him the rifle to help him sleep, but it hasn't worked
In World War II, 1 in 3 wounded soldiers died; in Vietnam, 1 in 4. In the Iraq war, the rate is 1 in 8. As of last week, just over 1,500 U.S. military personnel had died in Iraq and 11,285 had been wounded. The Pentagon does not keep counts of dead or wounded Iraqis. Human-rights groups and academics have tried to estimate the number of Iraqi deaths, speculating it could range from 15,000 to 100,000. No one has even tried to guess the number of Iraqis who have been wounded.
Mudança na Lei dos Órgãos Autárquicos
Por mim concordo! No entanto os partidos mais pequenos saem prejudicados, pelo menos empurra-os para as famigeradas coligações o que significa o caminho de uma bipolarização da política portuguesa.
Assim deixamos de ter vereadores de oposição e a assembleia municipal serve para bastante mais do que a mera aprovação de orçamentos.
Surgem, no entanto, várias questões, que enumero:
1. Será justo manter o número de Vereadores (exagerado se todos tiverem pelouros)?
2. Haverá pelouros a tempo inteiro e outros a tempo parcial (filhos e enteados)?
3. Os Presidentes de Junta devem manter a actual inerência com direito a voto?
4. O Presidente da Assembleia terá o papel de substituição do Presidente da Câmara em casos de renúncia ou abandono?
5.Haverá tempo para aplicar uma nova arquitectura legal sem as perversões customeiras dos caciques locais?
6. O aparelho dos partidos tirará vantagens ou não? A eleição da vereação a partir da Assembleia Municipal pode resultar de negociatas "divertidas" mas perigosas?
Enfim é um tema para continuar, até porque o Sócrates, Sampaio e Marques Mendes estão de acordo neste tema, estando portanto lançado o código postal do debate.
O Principado "New Utopia"
We are those who seek higher aspirations. We will reach farther. We will take the risks and reap the rewards. We will see victims in the distance, the security minded, held captive by the welfare minded governments, who stifle the visionaries, the dreamers; the authors of the future. New Utopia is a dream come true for every businessman or woman whose operations are mobile enough to move. Even those who can't move their business interests will want to become a citizen now to insure themselves of a safe haven for the future.
First priorities must be to acquire international recognition and to attract and organize thousands of new citizens with commercial interests. We also must attract financial experts, brokers, business managers and bankers. In other words, we must organize others like ourselves; the individuals who have the brains, courage and talent to help build and benefit from being a part of our new city/state. We have the perfect location to assure our sovereignty., the incentive and the drive to succeed, and we will not fail.
Bush versus Hitler em Portugal
Cá por mim não sei se a comparação do Bush ao Hitler é exagerada, mas também não aprecio esta lavagem da posição dos EUA, agora que o PS chegou ao governo.
Menos ainda quando leio as afirmações do Guterres sobre as ruas do Iraque! Parece aqueles casos em que se elogia quem paga o jantar e o quarto de Hotel.
Não era preciso!
Ficamos também a saber pelo DN de uma suposta conversa secreta entre Sócrates e Bush na semana passada! Enfim, em política externa tudo como dantes, quartel general em Abrantes!
avelino
Não aconteceu mas pode ainda vir a acontecer!
domingo, março 13, 2005
resultados finais da nossa sondagem
Aqui ficam os resultados finais:
Acha que deveria existir uma coligação de
esquerda para as autárquicas no Porto?
Sim, com a cdu e o be 30%
sim, com a cdu 8%
sim, com o be 11%
não, com nenhum 28%
não, só se o psd e o pp fizerem 23%
Aproveitamos para seguir o repto do Fortuna e lançar agora uma pequena sondagem sobre as autárquicas de Lisboa, ficamos a aguardar uma boa participação.
as palavras idiotas do Lello
O Lello (com dois éles) falou ontem sobre a Câmara do Porto. E disse uma chorrada de idiotices que deviam ficar no anedotário ao lado das piadas que ele, com tanto humor, nos vai habituando. MAs como a entrevista a um semanário não é o sítio para contar piadas temos que o levar a sério.
Ora então, diz o Lello (com dois éles), o seguinte na sua entrevista ao Expresso:
"(...)O presidente da Câmara do Porto gere matérias de intendentes(...)"
e continua:
"(...)O Porto não tem hoje nem densidade, nem massa crítica e o presidente da Câmara do Porto está sujeito a gerir a habitação e a folha de salários dos funcionários(...)".
É de aplausos! Todos sabemos que em 2001 este ex-ministro "rabeou" o que pode para vêr se se posicionava como a terceira via entre o Cardoso e o Gomes, e na altura satisfeito com um eventual apoio de Gaspar, disse numa entrevista a uma rádio que não comentava a putativa candidatura a candidato, mas que a cidade do Porto precisava de um novo rumo, etc e tal.
Aqui há tempos, (antes do Sampaio apear o Santana) mexeu-se com pele de cordeiro, para em 2005 ser finalmente a terceira via entre Cardoso e Assis e agora, mal-grado o desfecho diz o que disse.
É uma vergonha para quem votou no segundo deputado do distrito, e só lhe ouviu este comentários depois da tomada de posse dos ministros. Fosse ele outra coisa que não deputado, e não tivesse o secretário-geral feito o famoso telefonema a caminho de Belém e talvéz não asneasse como fez agora.
A cidade do Porto tem no seu Presidente uma das figuras mais importantes da nação. Bom ou mau continua a ser uma figura que se sobrepõe a qualquer ministro nos temas políticos.
Nem sequer vale a pena comparar com as pastas menores (coma as que felizmente o José Socrates acabou)do desporto e juventude.
Infelizmente confirma-se aqui aquela tese dos papistas serem mais que o Papa, o Lello (com dois éles) não acabou o chorrilho sem referir a estafada critica do provincianismo, ao jeito do Rui Rio:
"Não vejo ninguém do Porto a ter este discurso. Só vejo o ser contra Lisboa pela negativa, mas não pela positiva, tentando criar o tal espaço, a tal massa crítica".
Gostava eu de saber o que é ser "contra Lisboa pela positiva", deve ser à Lello - ser do porto mas ter cargos em Lisboa. Deve ser fazer uma delegação do Terreiro do Paço nos Aliados. Realmente esta intervenção do Lello teve uma grande vantagem, a de explicar que ele não pode ser autarca de nenhum concelho do Distrito, não fossem uns serem enganados e desejarem-no na lota ou nas terras de Gonçalo Mendes.
Para acabar devo dizer que quem tem um lugar na ultima fila do parlamento claro que acha uma estafa fazer folhas de salários e reuniões de trabalho, aliás esta ultima palavra até "cansa".
Por mim convidava-o para Presidente da Junta de Paranhos, cargo que pode acumular com as suas viagens de Terça a quinta à capital e sempre aprendia a importÂncia de ser autarca.
O que Lello disse foi uma agressão para os muitos autarcas (e tantos com mais qualidade que o Lello) que fazem um magnifico trabalho. E foi também falta de conhecimento ou memória, porque em Portugal temos tido, felizmente, muitos em altos cargos que foram bons autarcas, intendentes como ele lhes chamou. A começar pelo Presidente
O melhor que o Lello (com dois éles), deputado pelo Porto, devia fazer era pedir desculpa!
Avelino Oliveira
O fim do telelixo?
Felizmente a sociedade portuguesa cansou-se de ser tratada como espectador passivo de “telelixo” e disse que queria mudar. Sócrates ficou com a responsabilidade de protagonizar essa mudança. Até agora mostrou alguns sinais positivos. Substituiu o frenesim ensurdecedor da comunicação social, por um respeito pelas instituições – obrigando os jornais e telejornais a recentrarem-se no seu objecto – a noticia. Por outro lado na escolha que até agora conhecemos dos potênciais candidatos às Câmaras mais importantes do país, vimos redireccionar o perfil dos candidatos para a defesa de valores mais próximos de uma sociedade civilizada.
Como sempre resta-nos esperar pelo próximo episódio.
José Socrates...
"O novo primeiro-ministro tem tido boas iniciativas:
1. Acabou com o beija-mão da corte administrativa local;
2. Extinguiu a Secretaria de Estado da Comunicação Social;
3. Emenda o erro socialista do ano passado e defende uma revisão constitucional que também permita o referendo europeu juntamente com as autárquicas.
4. Atacou a questão da venda exclusiva em farmácias de medicamentos. Já que decidiu enfrentar a ANF, podia levar a questão até ao fim e acabar com a restrição à livre instalaçao de farmácias e o monopólio classista da propriedade das farmácias. Para esta boa causa liberal (recusada pelo PSD e CDS), tem o apoio do BE, de Vital Moreira e claro, aqui da gente.)"
Oxalá não demore muito a implementar o que anunciou.
sábado, março 12, 2005
Economia Portuguesa..
António Vitorino...
...não é candidato a candidato a candidato, nem sequer candidato a candidato, nem candidato...à Presidencia da Republica.
O XVII Governo Constitucional
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro: Filipe Baptista
Ministro de Estado e da Administração Interna: António Costa
Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local: Eduardo Cabrita
Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna: José Magalhães
Secretário de Estado da Administração Interna: Ascenso Simões
Sub-Secretário de Estado da Administração Interna: Fernando Rocha Andrade
Ministro de Estado e dos Neg.Estrangeiros: Diogo Freitas do Amaral
Secretário de Estado dos Neg. Estrangeiros e Cooperação: João Gomes Cravinho
Secretário de Estado dos Assuntos Europeus: Fernando de Oliveira Neves
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas: António Braga
Ministro de Estado e das Finanças: Luís Campos e Cunha
Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento: Manuel Baganha
Secretária de Estado do Tesouro e Finanças: Maria dos Anjos Capote
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: João Amaral Tomás
Secretário de Estado da Administração Pública: João Figueiredo
Ministro da Presidência: Pedro Silva Pereira
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros: Jorge Lacão
Secretário de Estado da Juventude e do Desporto: Laurentino Dias
Ministro da Defesa Nacional: Luís Amado
Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Ass. do Mar: Manuel Lobo Antunes
Ministro da Justiça: Alberto Costa
Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça: José Conde Rodrigues
Secretário de Estado da Justiça: João Tiago Silveira
Ministro do Amb., Ord. Território e do Des. Regional: Francisco Nunes Correia
Secretário de Estado do Ambiente: Humberto Rosa
Secretário de Estado do Ord. Território e das Cidades: João Ferrão
Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional: Rui Baleiras
Ministro da Economia e da Inovação: Manuel Pinho
Secretário de Estado Adj., da Indústria e da Inovação: António Castro Guerra
Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Def. Consumidor: Fernando Serrasqueiro
Secretário de Estado do Turismo: Bernardo Trindade
Ministro da Agricultura, do Desenv. Rural e das Pescas: Jaime Silva
Secretário de Estado Adjunto da Agricultura e das Pescas: Luís Vieira
Secretário de Estado do Desenv. Regional e das Florestas: Rui Nobre Gonçalves
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: Mário Lino
Secretário de Estado Adj. das Obras Públicas e das Comunicações: Paulo Campos
Secretária de Estado dos Transportes: Ana Paula Vitorino
Ministro do Trabalho e da Solid. Social: José António Vieira da Silva
Secretário de Estado da Segurança Social: Pedro Marques
Secretário de Estado do Emprego e da Form. Profissional: Fernando Medina
Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação: Idália Moniz
Ministro da Saúde: António Correia de Campos
Secretário de Estado da Saúde: Francisco Ventura Ramos
Secretária de Estado Adjunta e da Saúde: Carmen Pignatelli
Ministra da Educação: Maria de Lurdes Rodrigues
Secretário de Estado Adjunto e da Educação: José Pedreira
Secretário de Estado da Educação: Valter Lemos
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Mariano Gago
Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Manuel Heitor
Ministra da Cultura: Isabel Pires de Lima
Secretário de Estado da Cultura: Mário Vieira de Carvalho
Ministro dos Assuntos Parlamentares: Augusto Santos Silva
sexta-feira, março 11, 2005
Em defesa das mulheres...
A questão das mulheres, e das quotas de género, ou das quotas em geral, tem que ser posta em função da natureza das funções sobre as quais incide a escolha.
A “quota” como critério de escolha tem todo o sentido quando o que está em causa são funções de natureza representativa. É assim que é possível e desejável criar quotas para diversos grupos sociais e antes de qualquer outro, o de género. Mas também o etário ou outros, que em momentos concretos sejam tidos como importantes. Não pega portanto o argumento da competência. Porque as funções são de facto e antes de mais nada, de natureza representativa. A lógica não está, nestes casos, em exigir a determinado grupo social (por exemplo, às mulheres ou aos “jovens”) um nível de competência equivalente a outro, mas sim no propósito de criar condições para uma paridade efectiva. Isto é, porque é que se há-de exigir a toda e qualquer mulher ou todo e qualquer “jovem” que demonstre a sua competência para ocupar determinado lugar, se por exemplo não se leva essa exigência aos mesmos patamares no que diz respeito aos homens. Não, neste tipo de seriação de pessoas, só será possível atingir efectivamente níveis de paridade satisfatórios através de cotas. Por negação da boa escolha, será necessário que existam tantas mulheres e jovens incompetentes, quantos os homens nas mesmas circunstâncias, para que se tenha atingido uma situação de paridade (onde é que eu já ouvi isto?).
Exactamente o mesmo no que diz respeito a questões de oportunidade. A igualdade de oportunidades justifica que sejam criadas quotas para acesso, por exemplo ao ensino superior (não interessa explorar muito o processo aqui) ou a bolsas de emprego. Há coisas, em que não podemos competir uns com os outros (grupos sociais) directamente, em que é necessário introduzir factores de correcção. Chama-se a isto descriminação positiva, e é utilizada para que possamos todos viver numa sociedade mais justa.
Já no que diz respeito à formação de um governo (funções especificamente executivas) as coisas não podem ser postas da mesma forma. Desde logo pela natureza das funções, mas também pela natureza do processo que, recorde-se tem muito de escolha pessoal do Primeiro-Ministro. Outros valores se impõem sobre o valor da paridade. Alias, outros valores se impõem sobre o valor da competência. O valor da confiança é um deles. Não seria natural que José Sócrates escolhesse para um determinado ministério alguém cuja orientação politica fosse diversa à que ele próprio pretende dar, só pelo simples facto de ser homem, mulher, jovem, competente, colorido ou deficiente. Para além disso, muitas outras coisas contam, como por exemplo as disponibilidades. E um governo é uma equipa que resulta da ponderação de todos esses factores, que deve ser o menos condicionada possível, para privilegiar a eficiência da escolha, mas também para que exista uma maior responsabilização de quem escolhe. Neste caso, José Sócrates.
Anúncio no Caldas colocado na parede sobre um espaço vazio deixado por um retrato retirado
Candidato com boa estampa, educação cristã e muita capacidade oratória. Se contactou, ainda que por minuto e meio, com Sá Carneiro em vida ou em morte melhor!
Preferencia sobre homens ou mulheres (desde que casadas com homens de bem) que abominem esse novo ministro dos negócios ultramarinos, quer dizer estrangeiros.
Relevância no caso de ter sido jornalista, director ou comentador de órgãos de comunicação social. É importante saber dar "cumprimentos-de-mão" (bacalhaus!) como o ex-lider dava aos ex-lideres.
Requisitos: apoiante de um partido de direita, embora se previligie deputados e filiados no futuro PP ou antigo CDS ou actual CDS-PP (nunca por nunca ser amigo do Coissoró - excluido à partida).
Excluem-se Monteiristas ou ex-Monteiristas.
Se queres um futuro melhor candidata-te!
O PSD
Tenho cá a impressão que vai ser choco o congresso laranja, e de certa maneira não dará a energia necessária para ganhar élan no caminho às autárquicas.
Ontem o Filipe Menezes deambulou entre temas de populismo e alguma trajectória razante a questões de fundo, mas foi pouco para um candidato sério à liderança do 2º maior partido nacional.
Por outro lado aquela hipocrisia de apoiar o Rui Rio à Câmara do Porto, nem que seja a jurar pela Santa Teresinha fica-lhe mal, parece o António José Seguro a dizer que está tudo bem, enquanto se encaminha lá para a ultima fila da bancada como faziam os ex-ministros Guterristas.