terça-feira, março 15, 2005

O sr. Coelho (parte II)

Os blogues também vivem de reprises e esta acho que se justifica. Volto portanto ao tema do texto na coluna Fio do Horizonte .
Venho, portanto, falar do novo comentarista político, de apelido coelho que nos brindou com uma ardilosa análise sobre as autárquicas de Lisboa e Porto para dar um comentário sobre os putativos candidatos. Chamo-lhe Coelho porque o EPC, no público é contratado para falar de cultura e sociedade.
Desta vez levou a “coisa” para a política que também é cultura (digo eu!). E levou a coisa para nos evidenciar, disfarçando de mal amarradas etimologias de raiz filosófica que o Assis e o Ferro tem má imagem. Pronto! Pim!
Para quem se recordar, basta revisitar os encómios com que o Sr. Coelho brindou o actual primeiro ministro quando este era apenas candidato PS. Dizia então mais ou menos as mesmas tretas à laia de opinião. De lá para cá meteu a viola no saco.
Na verdade respeito a figura do EPC e já o li com satisfação muitas vezes (antes mais do que agora), mas ora bolas, quando veste a pele do analista Coelho é um vê se te avias.
Na verdade o analista Coelho foi um farsante no texto que hoje gizou, usou de forma naif o conceito de indiferença pura das massas que Lipovetsky tão bem soube justificar e encontrou os caminhos justificadíssimos para dizer que Assis tem má imagem. Ferro por seu lado está ligado à pedofilia e Santana ganha debates.
A política no seu melhor! Qualquer destes argumentos faz uma descriminação positiva do papel da política. O niilismo da morte dos valores superiores segundo o Coelho em meia dúzia de linhas.
Arre!

2 comentários:

Anónimo disse...

Essa do coelho tem piada, mas eu acho que ele merece algum repseito. Na verdade são muitos a pensar assim

Anónimo disse...

Estes cara.. de Lisboa é sempre a mema merda, carago!