Sempre que digo que sou arquitecto perguntam-me se sou da Escola do Porto. É uma espécie de carimbo de qualidade que após a minha confirmação, me é respondida com um assentimento ora sério ora feliz, quer se trate de amigos ou clientes.
Dito isto, a palavra Porto traz-me sempre alguma coisa de especialmente carinhoso, transporto comigo a escola, a morada e o nascimento. Levo também sempre comigo a cultura, a pronuncia, o clube e a identidade.
Lembrei-me disto quando curiosamente, hoje, se recomeçou a falar-se do papel do Porto, nomeadamente no campo político. Vejamos: a nova ministra da cultura, a quem se pede que desautorize o Ippar na questão do túnel de Ceuta, será das poucas representantes do Porto no Governo. Então os políticos do Porto, como O RIO e o Sá reivindicam a importância do túnel e da solução que preconizam. Eles são “os habitantes dos bairros e os comerciantes do Carregal e até o Hospital”.
É curioso que eu andei dois ou três anos a ouvir uma tal de Rodrigues, de primeiro nome Laura, berrando sobre o comércio tradicional - as coisas, os queixumes a 2001. Agora a nobre senhora deve ter emigrado, ou então, pelo vistos , e, sem nós dar-mos conta, o comércio melhorou.
Também sem dar-mos conta a presença de um Vereador com Pelouro da CDU na Câmara foi positivo para a cidade (não sei bem em quê, nem eles devem saber explicar), tanto que correram logo a abrir os braços à coligação com o PS.
Dizem da Escola do Porto que somos rigorosos e alguns falam de uma modernidade assente em valores regionais. Ora aí está!
Então, o rigoroso RIO, que criticou a gestão anterior de fazer obras sem projectos, de andar para a frente com coisas sem aprovação, agora, vem tapar o sol com a peneira, alterou o projecto, chumbaram-no e toca a chorar, gritar ameaçar. Então, afinal o túnel de Ceuta não pode ser uma obra de navegação à vista, ou pode? Ele não cuidou de aprovar a solução! Tal como no Metro da Boavista atira-nos com a política do facto consumado e depois com a chantagem das coisas que vão ficar paradas anos.
De uma coisa estamos certos e temos a certeza absoluta – com ele vão! Já que não se incomoda de ver o edifício transparente parado, as obras que restaram da 2001 a passo de Caracol, o Batalha a envelhecer, a baixa milagrosamente salva pela SRU que nada fez (quer dizer disse que ia fazer), agora é o túnel!
Tenho na memória que no Porto até as pedras da muralha serviram de alvenaria do ex-libris que é a torre do clérigos, e à falta de carne comemos Tripas, mas parados não.
Dito isto, a palavra Porto traz-me sempre alguma coisa de especialmente carinhoso, transporto comigo a escola, a morada e o nascimento. Levo também sempre comigo a cultura, a pronuncia, o clube e a identidade.
Lembrei-me disto quando curiosamente, hoje, se recomeçou a falar-se do papel do Porto, nomeadamente no campo político. Vejamos: a nova ministra da cultura, a quem se pede que desautorize o Ippar na questão do túnel de Ceuta, será das poucas representantes do Porto no Governo. Então os políticos do Porto, como O RIO e o Sá reivindicam a importância do túnel e da solução que preconizam. Eles são “os habitantes dos bairros e os comerciantes do Carregal e até o Hospital”.
É curioso que eu andei dois ou três anos a ouvir uma tal de Rodrigues, de primeiro nome Laura, berrando sobre o comércio tradicional - as coisas, os queixumes a 2001. Agora a nobre senhora deve ter emigrado, ou então, pelo vistos , e, sem nós dar-mos conta, o comércio melhorou.
Também sem dar-mos conta a presença de um Vereador com Pelouro da CDU na Câmara foi positivo para a cidade (não sei bem em quê, nem eles devem saber explicar), tanto que correram logo a abrir os braços à coligação com o PS.
Dizem da Escola do Porto que somos rigorosos e alguns falam de uma modernidade assente em valores regionais. Ora aí está!
Então, o rigoroso RIO, que criticou a gestão anterior de fazer obras sem projectos, de andar para a frente com coisas sem aprovação, agora, vem tapar o sol com a peneira, alterou o projecto, chumbaram-no e toca a chorar, gritar ameaçar. Então, afinal o túnel de Ceuta não pode ser uma obra de navegação à vista, ou pode? Ele não cuidou de aprovar a solução! Tal como no Metro da Boavista atira-nos com a política do facto consumado e depois com a chantagem das coisas que vão ficar paradas anos.
De uma coisa estamos certos e temos a certeza absoluta – com ele vão! Já que não se incomoda de ver o edifício transparente parado, as obras que restaram da 2001 a passo de Caracol, o Batalha a envelhecer, a baixa milagrosamente salva pela SRU que nada fez (quer dizer disse que ia fazer), agora é o túnel!
Tenho na memória que no Porto até as pedras da muralha serviram de alvenaria do ex-libris que é a torre do clérigos, e à falta de carne comemos Tripas, mas parados não.
Por isso sempre soubemos resolver os problemas, assim o Rio e esse Sá também não devem parar muito tempo no seu lugar – é só po-los a andar!
1 comentário:
...Modernidade assente em valores regionais... às vezes é bom ser lembrado de coisas que até já tinhamos esquecido. Fernando Távora abriu e fechou o circulo. Bem haja!
Enviar um comentário