“A subida dos impostos é uma possibilidade. Não a encaramos como uma primeira medida mas algo que pode ser necessário, no médio prazo, o que é provavelmente quase inevitável” afirmou Campos e Cunha à TSF.
Esta declaração do futuro Ministro das Finanças, independentemente de concordarmos ou não com ela, leva-nos a reflectir sobre um assunto que está actualmente na ordem do dia: a relação do Governo com a Comunicação Social. Campos e Cunha tem de se lembrar, e o facto de ele não ser um político talvez explique a precipitação das suas declarações, que a partir de agora todas as suas ideias e comentários serão amplificados pela comunicação social, sedenta de notícias. Ele tem de perceber que comentários, que anteriormente fazia em fóruns mais restritos, têem um impacto centenas de vezes maior, e que vão efectivamente condicionar as decisões de milhares de portugueses, consequentemente a economia e como tal a vida de todos. Sócrates disse durante a campanha que o plano tecnológico era antes de mais um sinal do governo que apontava o caminho para a sociedade, e este exemplo aplica-se aqui muito bem. Campos e Cunha é hoje o Ministro das Finanças, e admitir, mesmo em teoria o aumento dos impostos, só deve ser feito com a perfeita convicção das consequências dessa mesma declaração, ele tem de entender que está de facto a dar indicação aos agentes económicos. A comunicação social quando o entrevista não está interessada nas suas opiniões, como estavam até agora os seus ouvintes, a comunicação social está interessada em apenas uma coisa: noticias! Como tal acho que a prudência, de que falou Freitas do Amaral antes de ir para o governo, é a melhor conselheira de qualquer Ministro.
Eduardo Gradim
Esta declaração do futuro Ministro das Finanças, independentemente de concordarmos ou não com ela, leva-nos a reflectir sobre um assunto que está actualmente na ordem do dia: a relação do Governo com a Comunicação Social. Campos e Cunha tem de se lembrar, e o facto de ele não ser um político talvez explique a precipitação das suas declarações, que a partir de agora todas as suas ideias e comentários serão amplificados pela comunicação social, sedenta de notícias. Ele tem de perceber que comentários, que anteriormente fazia em fóruns mais restritos, têem um impacto centenas de vezes maior, e que vão efectivamente condicionar as decisões de milhares de portugueses, consequentemente a economia e como tal a vida de todos. Sócrates disse durante a campanha que o plano tecnológico era antes de mais um sinal do governo que apontava o caminho para a sociedade, e este exemplo aplica-se aqui muito bem. Campos e Cunha é hoje o Ministro das Finanças, e admitir, mesmo em teoria o aumento dos impostos, só deve ser feito com a perfeita convicção das consequências dessa mesma declaração, ele tem de entender que está de facto a dar indicação aos agentes económicos. A comunicação social quando o entrevista não está interessada nas suas opiniões, como estavam até agora os seus ouvintes, a comunicação social está interessada em apenas uma coisa: noticias! Como tal acho que a prudência, de que falou Freitas do Amaral antes de ir para o governo, é a melhor conselheira de qualquer Ministro.
Eduardo Gradim
1 comentário:
Excelente post!
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