quarta-feira, março 02, 2005

Justiça

O nosso amigo Jaime Resende envia para aqui o seguinte contributo.
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Justiça
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O que dizer quando um magistrado insiste obstinadamente numa investigação, quando ao fim de quatro anos ainda nada se encontrou! E sabendo que o que desplotou a investigação foram meras cartas anónimas, e não qualquer indícios de pratica de crime.

Quando a polícia judiciária ou o ministério público por tudo e por nada começa a generalizar as escutas, concerteza que não vai ter tempo para investigar todos os rastos que de dai possam a devir e por falta de meios dar o dito pelo não dito.

Também não se pode pensar como alguns que ao olharem a que certos cargos sejam eles políticos ou sociais, não consigam dissociar que esses cargos são facilmente susceptíveis de serem corrompiveis, assim o mais fácil e partindo desse pressuposto é colocar essa gente sob escuta e logo se vê.
Agora sendo assim o mais fácil não sendo sequer o mais justo era colocar os médicos policias empreiteiros, juízes etc. porque a qualquer momento numa qualquer altura algo de pouco transparente irá ser motivo de duma investigação mais apurada de fazer corar os mais cépticos.

A persistência investigatória do de alguns crimes mediáticos, mas cuja a prática criminosa não é muito relevante mas é mediática, tem investigações profundas e muitas vezes obcecada porque sem fundamentos de pesos, parece urgir nesses casos urgência de provar não tanto que se investiga mas sim que existe culpa senão o trabalho foi em vão.
Porque é que esta pratica não é aplicada ao crime simples de homicídio, de rapto de violação etc. de gente anónima? Haverá ou não um procedimento muito injusto se assim for?

Por exemplo o caso da Bayer com o Sr. Pequito quase que foi arquivado ou prescreveu, um caso que todos sabemos que as praticas de crime do processo são mas que evidentes e só não o são mais porque não se quer investigar mais e mais profundamente, e não estamos a falar de um crime de trocos mas de milhões, e não seria preciso muito para se saber a verdade, então porque é que o caso parece sempre parado e as ameaças são constantes.

Se por defeito a PJ colocar a olho nu ou de forma aleatória escutas ou outro meio de investigação, a determinados sectores da sociedade civil algumas claramente com ligações a sectores muito discutíveis, o resultado seria verdadeiramente aterrador iríamos constatar que somos todos uns farsantes ou como dizia alguém somo os chicos espertos, porque não sabemos lidar com as coisas que não seja através de esquemas.
Do simples mecânico que não passa a factura devida, ao magistrado que estaciona em local proibido e usa expediente para para livrar a multa o nosso pais e os outros não passamos nós humanos sem errar, agora o que é preciso primeiro saber o que é prioritário investigar em detrimento do que é assessorio, com não se pretende dizer que há crimes bons, não o que se pretende denunciar é que a praticas de crime que se sobrepõe a outras que ora por não haver evidencias mínimas se investiga profundamente e quando existem dados enequivocas de pratica de crime ora hediondo ora lesa pátria a si investigações fiquem no arquivo.

Tudo isto vem a propósito da reles entrevista de um “reputado e resabiado” fiscalista que se auto-denomina dono de toda a verdade sobre os autarcas deste pais, que são todos porque não enumera nenhum uma cambada de corruptos e ladrões, que lesam o estado e o contribuinte, em detrimento do seu enrrequicimento precoce.

Ao principio não percebi o silencio de quem não se sente não é filho de boa gente, mas depois percebi que dar importância ou espaço numa folha de jornal a esse tipo de gente é dar importância e protagonismo, a quem que só percebendo de leis nem de leis percebe.

Hã fiquei também a saber mais uma vez que não existem fiscalistas, juízes, outros demais magistrados passíveis de se corromperem, só outras actividades tal como padres professores policias etc., podem ser consideradas de risco… por favor senhor vá vá para as Berlengas que tem lá quem o ature.
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Jaime Resende

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Jaime, na verdade a velocidade da justiça e o facto de se usar as prisões como métodos de investigação são no minimo condenáveis. No entanto, a corrupção nas autarquias é um problema, não só a corrupção tradicional mas também os diferentes níveis de pressão (uns mais subliminares que outros) que decidem coisas, às vezes de forma complicada.
As pessoas já aceitam com demasiada facilidade o efeito do factor C.
Concordo com a tua defesa de honra de muitos, mas que ela não seja a lavandaria de alguns.

1 ab avelino