sexta-feira, setembro 30, 2005
a denuncia
1. O caso de Ernestina Miranda
2. A quinta de Salgueiros que esteve na origem da busca a casa de Cardoso.
Sinceramente a montanha pariu um rato. depois de tudo o que se disse...
o lugar apetecido
quinta-feira, setembro 29, 2005
Apostas
Deixo um desafio no Sede. Vamos fazer apostas dos resultados eleitorais à CMP, eu deixo já a minha:
PS - 42% PSD - 40% CDU - 7% BE - 5%
uma imagem e um dica
Reportérs
Dias úteis
Rui Rio parece já não ter muitas certezas, demonstrando mesmo um grande nervosismo face à onda de descontentamento que se vai revelando; bairro após bairro, encontro após encontro. Aliás, aqueles esgares cínicos no debate televisivo não passaram despercebidos a ninguém, mesmo a quem, como eu, não estava em condições de ligar o som da TV. A intolerância tem destas coisas, revela-se. Assim como a incoerência, mais tarde ou mais cedo, sempre fatal. Mas o pior mesmo é o encontro de cada um (eleitor, entenda-se) com a desilusão da sua própria escolha (voto, entenda-se). Donde resulta esta atmosfera de crispação e arruaça cada vez que o homem sai à rua. Sejamos claros, para a nossa cidade, Rui Rio é um perfeito inútil ou pior, a personificação da mais intensa estagnação. Pelo contrário, para Rui Rio, esta nossa cidade é até muito útil.
Isaltino, afinal…querem ver que a montanha vai parir um rato!
E se de repente, os desconhecidos lhes oferecerem flores? Que é como quem diz: um bilhete só de ida.
Vai sobrar Narciso, que é que é bom, que soube sair com dignidade e a tempo, etc. e tal e ainda bem.
Já José Sócrates, à boa maneira portuguesa, vai acumulando apoios e simpatias, conforme NÃO SE PODE LER, na comunicação social, sempre mais preocupada consigo própria e com os seus “opinion makers”. Parece confirmar-se que os portugueses adoram este tipo de clima, de privação, de contenção, de ver retirar privilégios aos demais, de dureza governativa, de suposto rigor. E há tanto PSD por ai a dizer que se ele continuar assim até já votam no PS… Eu cá prefiriria que o processo inverso, isto é, conferir cada vez mais privilégios aqueles que ainda não os tem, obviamente por força de uma melhor redistribuição da riqueza. Não nos esqueçamos que quando contestamos, por exemplo, os horários reduzidos dos professores, estamos a baixar a fasquia para todos os outros. Não nos esqueçamos daquilo que queremos e de como gostariamos que as coisas fossem.
Agora poder, poder, esse continua o mesmo e com a mesma receita, em qualquer estabelecimento ao virar da esquina. Prometo charada num próximo post.
Mas é no SEDE que se sente o vento da pujança. Se eu poderia alguma vez imaginar que haviam leitores do Canadá, espanhóis, brasileiros, etc. Bem sei que também apareceu algum lixo por ai, que o Blogger não filtrou, mas enfim, lá terá que ser.
Ah! Quase me passava a referência ao comentário tão simpático do JUMENTO, do qual também somos leitores assíduos. E ao humor dos nossos comentadores residentes, com a vénia sempre especial para a querida inKoerente.
Enfim, dias úteis. Como cantava o Sérgio Godinho, o prazer é o que nos torna os dias úteis.
quarta-feira, setembro 28, 2005
A Eurominas
Sobre um re-candidato
Rui Rio demonstra-se temerário e representante da verdade. Em cada sítio a que vai, existe (segundo ele) sempre um malfeitor qualquer que o insulta, foi assim com os SuperDragões, é assim com as vendedoras do Bolhão, é assim com a malta de etnia Cigana e agora com os militantes do PS. Inventa sempre um inimigo, como se tudo o que fizesse fosse contra “interesses instalados”, mas não é.
Ontem foi no Cerco, antes foi em Aldoar, e será assim em muitos sítios na cidade. Na verdade o Presidente da Câmara até pode voltar a ganhar, mas há uma coisa que nunca conseguirá - reunir todos os portuenses à sua volta, por mais mobilizadora que seja a iniciativa que tenha. Mesmo que fossem os jogos Olímpicos ou a mais megalómana Expo mundial, fica a ideia que Rio Rio não conseguiria congregar todos os portuenses.
Na verdade o actual Presidente nunca conseguiu sequer ser tolerado por todos, ao contrário do que durante muitos anos aconteceu com Fernando Gomes.
Ou seja, uma coisa é ser dado ao populismo barato, outra é o respeito da população por um político, representante de todos, sem exacerbar os sentimentos. Porque afinal que mudanças tão grandes terá feito na cidade para justificar tanta revolta? Que batalhas tão altas travou que permitam aguentar ser insultado por cada canto e ainda por cima estar contente com o trabalho realizado? Urbanismo, bairros, arrumadores, droga? O PS esteve doze anos e combateu, Às vezes melhor, outras vezes pior os mesmos problemas.
Rui Rio costuma dizer que é Presidente da Câmara do Porto e não das câmaras à volta, ou seja relembra a função restrita aos limites da E.N. 9, delimitada como sabem, em Lisboa no final do séc. XIX, para que Porto tivesse 42km2 exactamente metade dos 84 de Lisboa. Aceitando que haja razão nessa afirmação, então diríamos também que o papel de um autarca é de proximidade, de carinho por cada parte da sua cidade. A politica autárquica é de contacto e de percepção de problemas, de acção directa.
É que eu acho que não se pode dizer que o papel é bastante diferente de um membro de um governo e depois vestir-lhe os tiques. Rio Rio comporta-se como um ministro qualquer. Envolto em comitivas vai às Freguesias, dá entrevistas e recusa a maior parte dos debates. Fala de números para responder a ideias e demonstra a arrogância que muitos anos passados nos piores corredores da Assembleia da Republica lhe ensinaram.
E para finalizar, sinceramente, dá a ideia que os insultos que sofre em cada bairro do Porto, com a pronuncia dos bês e do vês tungida na voz, lhe vampiriza o espirito e lhe alimenta o sonho de ser primeiro-ministro, neste caso caminhando sobre a alma do Porto – e isto será o pior sinal da sua ambição.
Provocações
A falta de tempo, aliada à notável sensibilidade à imagem, demonstrada recentemente pelos nossos estimáveis comentadores, levou-me a procurar encontrar os meios de satisfazer a sua ânsia de intervir.
Assim, após aturada pesquisa e selecção, submetem-se ao crivo crítico dos nossos comentadores (anónimos e não só) um conjunto de imagens que constituem a parte fundamental da "campanha anti-Rio" que me proponho desenvolver até ás eleições.
A denúncia dos significados ocultos, das calúnias implícitas (quando não explícitas) bem como da notória demagogia que levou à escolha precisamente destas imagens, quando tantas outras haveria com um significado notoriamente mais favorável à candidatura da coligação da direita, é tarefa que deixo aos comentadores.
Assim a argúcia os auxilie.
António Moreira
terça-feira, setembro 27, 2005
A campanha começa hoje...
Mais uma para centralizar
Segundo o Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, os estudos de viabilidade e a decisão final sobre a melhor localização deverão ser conhecidos até final de Novembro.
Entre as alternativas estão hipóteses como Alverca, Montijo, Sintra e Figo Maduro, em Sintra.
segunda-feira, setembro 26, 2005
Morrer pobre como Van Gogh
o voto útil à esquerda!
o independente
"Se as eleições autárquicas fossem hoje, Isaltino seria eleito presidente da Câmara de Oeiras, com 36,9 por cento dos votos, segundo a projecção da Eurosondagem. Uma vantagem de quase seis pontos percentuais face à candidata social-democrata e actual autarca. Teresa Zambujo continua no segundo lugar, recolhendo 31,2 por cento das intenções de voto.
Em relação à sondagem anterior, de Julho, Isaltino Morais e Teresa Zambujo distanciam-se mais do candidato do PS, Emanuel Martins – o socialista desceu de 22 por cento para 17,9 por cento. São estas as três forças que conseguiriam mandatos no executivo camarário: cinco para a candidatura Oeiras Mais à Frente, quatro para o PSD e dois para o PS. A CDU, o Bloco de Esquerda e o CDS não chegariam a eleger qualquer vereador neste cenário. "
As comezainas
Esquerda
Estas presidenciais demonstram uma esquerda dividida não por questões de marca ideológica, mas antes por vaidades múltiplas e estratégias de eleitorado. Cada um está a marcar o seu terreno, pouco preocupado com a vitória do outro, desde que a sua pequena quinta se aguente. Louça contra Jerónimo (até a Joana Amaral Dias demonstra isso apoiando Soares), Jerónimo porque Louça avançaria por cima (até Saramago apoia Soares).
Então, por favor, não falem em nome da esquerda, nem das esquerdas porque partilhar é coisa que não sabem fazer.
domingo, setembro 25, 2005
De novo as presidenciais
Perdoem-me se publíco outro texto sobre as eleições presidências. Eu sei que as autárquicas estão mais próximas mas ando a fazer um esforço sério por as ignorar (o que obviamente não implica deixar de votar no dia 9). Acho que a campanha está feita de novelas sul americanas – brasileiras e nem sequer são da TV Globo que pelo menos garantiria alguma qualidade ao enredo e à sua realização, mas sim novelas da TV Bandeirantes, com actores de segunda, guião de segunda e realização de segunda. O resto da campanha não chega para entusiasmar, o debate de Lisboa ficou reduzido à falta de um cumprimento – que chegou dois dias depois – e o do Porto foi mais civilizado mas não chegou para fazer mudar o sentido de voto das pessoas – infelizmente.
Nas presidenciais Manuel Alegre parece que vai avançar. Costuma-se dizer que mais vale tarde do que nunca – acredito que a fidelidade á actual direcção do partido socialista não foi suficientemente forte para travar definitivamente a sua vontade. Não terá sido alheio a sondagem do ”Correio da manhã”:
De acordo com a sondagem Correio da Manhã/Aximage, Cavaco Silva vencerá as eleições presidenciais logo no primeiro ‘round’ com 50,6% das intenções de voto contra os três candidatos assumidos: Mário Soares, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã, que colhem respectivamente 21,7%, 4,7% e 4,3%. Se aos quatro candidatos (Cavaco, Soares, Jerónimo e Louçã) se juntarem Manuel Alegre e Paulo Portas, o resultado de Cavaco na primeira volta desce de 50,6 para 45,5%. Na verdade, uma candidatura de Alegre quase só desgasta Soares. O ex-Presidente da República obteria 18,4% e o deputado socialista 13,5%.
Surpreendente? Nada, apenas a constatação do sentimento das pessoas que Sócrates sempre negou e agora não pode admitir, como tal continua a repetir o discurso de que a candidatura de Mário Soares é unificadora e vencedora. Bom, até ao dia das eleições muito pode acontecer mas duvido que esse tempo seja suficiente para alterar o sentimento de que a candidatura de Soares pertence ao passado e acredito seriamente que os que inicialmente o apoiaram sintam agora o travo amargo da precipitação, sendo que todos aqueles cuja visibilidade não seja muita tentarão sair discretamente. Fica aquela sensação de que o tão falado divorcio entre os eleitores e os partidos é cada vez mais sentido sendo que os partidos devem reflectir seriamente quanto à sua sintonia com o país real. Preocupa-me que aqui um eventual sentimento de ressentimento entre Sócrates e Manuel Alegre não permita ao primeiro ver o óbvio – é que todo e qualquer eleitor que não goste de Cavaco Silva votaria sem grandes problemas em Manuel Alegre, o mesmo não acontece com o actual candidato oficial do Partido Socialista.
Eduardo
sexta-feira, setembro 23, 2005
D.Tonho
palavras para quê?
De acordo com o documento, Pedro Santana Lopes vai receber a reforma como ex-presidente de Câmara Municipal.
Santana Lopes esteve à frente da Câmara da Figueira da Foz entre 1997 e 2001 e da Câmara de Lisboa entre 2001 e 2004.
A nova lei que reduz os privilégios dos titulares de cargos políticos foi aprovada no passado dia 15 de Setembro no Parlamento, com os votos favoráveis do PS, PSD, PCP, BE e PEV.
Na votação do diploma, apenas o CDS-PP se absteve.
debate sobre mobilidade
Sim, todos temos vontade de escolher também a nossa CIDADE para passar com qualidade os nossos momentos de lazer. Mas para isso temos que ter mais espaços verdes para pisar, correr, contemplar sem barulho. Espaços verdes para aprender a diferença entre um castanheiro e um plátano, e tanto mais… Fazer dos espaços um local onde se vive a ciência. Onde se aprende as pequenas coisas que nos tornam mais cultos, e por isso também mais felizes. Onde se leva a família ao fim da tarde a passear no jardim sem pagar bilhete e a lanchar sem deixar no balcão o dinheiro de um dia de trabalho.
Não podemos ter só Serralves, porque cada ida a Serralves fica muita cara (se não for ao domingo de manhã). Não podemos ter um Parque da cidade com cafés de elite. Temos que ter jardins para Todos.
Esta aposta do Francisco Assis nos espaços verdes, nos jardins, no harmonizar a nossa cidade cinzenta (e também por isso bela), é para mim um dos pontos mais fortes da candidatura do Francisco Assis à presidência da Câmara do Porto.
Por isso se concorda comigo não deixe de estar presente num debate promovido por 10 associações ambientalistas, subordinado ao tema “Ambiente, Qualidade de Vida e Urbanismo”, onde o Francisco Assis participa.
Participantes: candidatos à Câmara do Porto do PS, BE e CDU
Local: Auditório do ISEP – Instituto Superior de Engenharia (R. Dr. António Bernardino de Almeida, 431, à Asprela)
Horário: 21h30
NOTA A TER EM CONTA: recusa de Rui Rio em participar no debate.
Raquel Seruca
quinta-feira, setembro 22, 2005
E estes ?
Como o texto se limitava a referir uma notícia do Portugal Diário, que, afinal, vem com muito maior destaque no Público, suponho que, por alguma razão, terá sido a imagem que o terá incomodado.
Enfim, sensibilidades...
Mas, enquanto aguardo esclarecimentos mais específicos da sua parte, já agora gostaria de saber então como classifica este, este ou este.
Muito obrigado
António Moreira
E Esta?
Já agora (continuando no copy paste) e agradecendo a dica do Akiagato:
No Portugal Diário:
Porto: Rio contesta escolha de comentadores do debate
2005/09/21 09:31
Autarca acusou jornalistas de parcialidade e ameaçou pedir esclarecimentos ao presidente do canal televisivo
Rui Rio protestou terça-feira à noite junto da SIC pela escolha dos jornalistas que comentaram o debate autárquico dos candidatos ao Porto, dizendo mesmo que iria telefonar a Francisco Pinto Balsemão (presidente do canal televisivo).
...... mais
Quem sabe nunca esquece.....
António Moreira
Copy Paste
Fátima Felgueiras regressou para discutir a presidência à Câmara Municipal de Felgueiras!
quarta-feira, setembro 21, 2005
graçola sobre os socialistas
O Choque Tecnológico no governo
- Manel Pinho? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui. Comprei um computador, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
- Desculpa?....
- Aquilo fecha a que horas?
- Zé, meteste a password?
- Sim! Quer dizer, copiei a do Freitas.
- E não entra?
- Não, pá!
- Hmmm....deixa-me ver... qual é a password dele?
- Cinco estrelinhas (*****) ...
- Oh, Zé!... Car....... Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?
- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz:
"Cannot find printer"! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
- ??????....Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.
Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
- Manel, já posso dar a ordem de impressão?
- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
- !?!?!!???... Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
- Oh, Zé... !!!.... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim: clica no "Start" e depois...
- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí...Olha lá, e já tentaste enviar um mail?
- Eu bem queria, pá!, mas tens de me ensinar a fazer
aquele circulozinho em volta do "a".
- O circulozinho... pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas.
- Ok, espera aí...
- Zé?...estás aí?
- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
- ??#?!$!?$@&&... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?
- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
- Ai... que caralh*... Zé, olha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte de baixo do écran?
- Samsung.
- Eh, pá! Vai para o...
- Manel?... Manel?... Tá lá?... Olha... Caiu a chamada...
A recepção
E como se sente hoje?
Primeiro porque se respondermos ficamos a falar sozinhos, porque na realidade ninguém quer saber. Segundo porque não passa de um sinal de qualidade de saber vender, tal como sorrir nem que se tenha vontade de desaparecer, de não dizer disparates, de não se ser malcriado, enfim de se ser profissional. E isto passa-se em qualquer país que faz do comercio uma actividade séria. É uma formula, como outra qualquer de bem receber.
Em Portugal ainda não aprendemos a deixar de responder a uma pergunta fatal - E como se sente, hoje? Não resistimos a responder - Sim muito bem disposta (possibilidade mais agradavel); um bocadinho mal disposta, e justificamos, doi-me o joanete porque andei muito ( indisposição leve); tenho azia porque ontem comi muitos fritos (doente praticamente); febril e com uma dor de cabeça que resiste às aspirinas ( estado grave de má disposição).
Sim, nós os Portugueses, adoramos falar dos nossos estados de humor ou dos nossos estados de bem ou mal estar, não resistimos, nem que o contexto dessa pergunta seja à saída de uma reunião de membros das Forças Armadas após a decisão de nosso Presidente de promulgar a decisão do governo sobre os diplomas em relação à saúde e à idade da reforma dos nossos militares, ... Pergunta o jornalista -E em relação à manifestação, como se sente minha senhora? (Não, Não, não vai conseguir resistir....), penso eu nervosa...
Muito bem disposta!(Ela respondeu) Palavras para quê, é uma artista Portuguesa.
Raquel Seruca
Um aparte
Mas atenção! que as injustiças não são as injustiças do além! não, são as injustiças do nosso país. Como é que, é possível um pai que ganha pouco mais que setecentos euros e uma mãe que teve de deixar de trabalhar para acompanhar a filha, pode pagar por exemplo; um conjunto de injecções que faz parte do tratamento juntamente com a quimioterapia de 450 euros que o estado não comparticipa?
Será que o estado não consegue perante tanto desperdício de verbas mal aplicadas ter um pouco de coragem, e ajudar aqueles que perante tanto sofrimento não tem qualquer esperança e perante o que é prioritário fazer escolhas acertadas e justas?
Se o estado diminuir as milionárias reformas ou benefícios de elite que dá aqueles que exercem ou exerceram na coisa publica, ou melhor se o estado parar por um ano que seja, aplicação de uma qualquer verba para um qualquer festim, e são tantos aqueles que se fazem por esse pais fora sem qualquer significado, já viram não quantas vidas se poupariam, mas quantos sorrisos se rasgavam perante tanto pessimismo e depressão em que o pais está mergulhado.
Isto não é ser demagógico, nem populista, ser demagógico ou populista é qualquer ” ser importante” deste país dizer a frase do senhor Kenedy que diz:
“Não perguntem à América o que ela pode fazer por vós, mas o que vós podeis fazer pela América”, meus caros se cada um cumprir com as suas obrigações primárias o mundo fica melhor e é aqui que o estado tem que ser o exemplo e o garante para que a partir dai todos nós façamos melhor.
Claro que é fácil dizer que o sofrimento de cada um é o que é, e há injustiças, e que isto é mesmo assim… meus caros estes comentários são dos conformistas dos tecnocratas dos que vivem à sombra de feituras de teses que em nada contribuem para a melhoria da nossa sociedade.
Eu como participante activo da feitura diária da cidadania, e que dificilmente algo me impressiona, com este pequeno caso confesso que fiquei de rastos.
Quem me conhece sabe que não sou de ficar calado ou indiferente, é por isso que cada vez mais acho que a politica precisa é de homens e mulheres corajosas do que meramente inteligentes. (noutros artigos explicarei com mais pormenor esta tese se calhar nem tese chega a ser)
O debate
Sobre a cidade ficamos a saber pouco das propostas dos candidatos:
Rio diz que fará pouco e devagar, Sá espera continuar mais 8 anos como vereador a visitar os bairros (propõe um pacto de regime .... e depois?) e Teixeira Lopes esteve mais concentrado em atacar Rui Rio (com sucesso diga-se).
Assis possui, sem margem para dúvidas, o melhor naipe de ideias e propostas e deve usar esse trunfo com agilidade.
segunda-feira, setembro 19, 2005
toca e foge
Faz um jogo de toca e foge, apetece-lhe sempre dizer não, ser namorado, cortejado e depois dos olhos fechados e os lábios tugidos para o beijo, deixa, no ultimo segundo, pendurado o afoito.
O tempo dirá do futuro político de Vitorino, no entento, e como dizem os brasileiros, "Jacaré parado vira bolsa".
domingo, setembro 18, 2005
Chamava-se “Orlando”, e foi baseado no romance de Virgínia Woolf. Procurei um resumo e lá encontrei um pequeno sumário do filme:
“Young nobleman Orlando is commanded by Queen Elizabeth I to stay forever young. Miraculously, he does just that. The film follows him as he moves through several centuries of British history, experiencing a variety of lives and relationships along the way, and even changing sex. Orlando, a man of ideal nobility starts his search for love, poetry, a place in society and a meaning in life, in and around the court of historical England in the late 16th century. The blessing of eternal life from Queen Elizabeth I enables him a long and deep philosophical quest, accompanied by the features of "noble" English life with a good taste for irony. Both sides of the coin are shown when Orlando, partly fed up and disgusted with how men think and act, returns from his embassadorship in the Far East as exactly the same person, let alone his sex. Orlando, a woman of ideal nobility continues her journey to realize the truth about life, love, and approaching one's own sex in the late 18th century England. For one who lived four hundred years and haven't aged a day, finding humanity's forgotten need for androginity as the key to the happiness of her own as well as her daughter's.”
É evidente que a eterna juventude e o saltar de geração em geração, mesmo implicando as nossas lutas com o passado, e o esquecimento do mesmo, são, na prática, comuns na história das histórias, e na história do homem. E a propósito assaltaram-me algumas duvidas.
Será que o personagem principal encontrará mesmo o sentido da vida?
Finalmente, devo dizer que nunca li este livro da famosa autora, talvez o vá comprar esta semana, ou acham que devia esperar por 9 de Outubro?
O perfil de Schroder segundo J.C. Berlín, no El PAís
En clases nocturnas consiguió Schröder sacar el bachillerato elemental. Era un alumno con notas de aprobado, salvo los sobresalientes en Historia y Religión. Al mismo tiempo trabajaba como ayudante de albañil y empleado de oficina. En la Universidad de Gotinga empezó su carrera de Derecho y a los 19 años ingresó en el Partido Socialdemócrata de Alemania (SPD).
El año 1968 coincide con el primero de sus cuatro matrimonios, que duró tres años. No se puede considerar a Schröder un sesentayochista. Mientras los estudiantes alemanes tomaban las calles bajo lemas como Destruir todo lo que os destruye, Schröder libraba batallas políticas en el seno de las Juventudes Socialistas, los Jusos. Sobre la furia destructiva de los estudiantes del 68 declara Schröder: "En casa de mis padres aprendí lo que significa vivir con muy poco y así se aprende a respetar la propiedad".
Las luchas políticas en los Jusos eran encarnizadas. Se distinguían tres tendencias fundamentales: reformistas, antirrevisionistas y los del Stamokap, que consideraban al Estado como un instrumento al servicio del capitalismo monopolista. Parte del actual equipo dirigente del SPD y varios miembros del Gabinete de Schröder proceden de esa cantera de los Jusos de finales de los setenta. Schröder, como consecuencia de las luchas entre fracciones, llegó a la presidencia de los Jusos en 1978. De allí saltó en 1980 al Parlamento federal (Bundestag), tras conseguir ganar su distrito electoral en Hannover con un 50% de los votos directos.
Schröder ya ejercía entonces de abogado y vivía su segundo matrimonio sin hijos, que se prolongó entre 1972 y 1984. Como abogado asumió Schröder la defensa de un prominente colega, el berlinés Horst Mahler, acusado de complicidad con el grupo terrorista Fracción del Ejército Rojo, la banda Baader-Meinhof. Hoy día, Mahler se ha pasado a la extrema derecha y es un compañero de viaje del ultraderechista Partido Nacional Democrático de Alemania (NPD).
En el Bundestag, Schröder debutó con un discurso sobre la protesta juvenil en el Estado democrático y llamó la atención porque fue la primera vez que un diputado se dirigió al pleno desde el podio sin corbata. En 1984, Schröder se casó con Hiltrud, ex mujer de un policía que tenía dos hijos. Los dos formaron un matrimonio con mucha presencia en los medios de comunicación. Hillu, como llamaba a su mujer, no le dejaba comer en exceso. Schröder, que ya había llegado a primer ministro de Baja Sajonia, tenía que pedir a su chófer que hiciese un alto en algún restaurante para poder comerse un filete empanado. En 1986 perdió Schröder las elecciones como cabeza de lista del SPD en Baja Sajonia, pero cuatro años después, aliado con Los Verdes, el SPD derrotó a la poderosa democracia cristiana (CDU). En 1994 y el 1 de marzo de 1998 Schröder ganó las elecciones de Baja Sajonia con mayoría absoluta del SPD.
De esa época, en plena era de Helmut Kohl, cuando el canciller democristiano gobernaba con expectativas de eternidad en Alemania, se cuenta la anécdota de que Schröder tras una noche de copas atravesó la carretera federal B-9 desde una taberna de Bonn. La intoxicación etílica le quitó inhibiciones y Schröder, agarrado a la verja de la Cancillería, gritaba: "¡Yo quiero entrar aquí!". El incidente se interpretó como indicio de su voluntad firme de llegar a canciller, lo que se cumplió años después a costa del entonces inquilino del edificio, el mismo Kohl.
Gracias al apoyo del presidente del SPD, el hoy enemigo irreconciliable Oskar Lafontaine, consiguió Schröder la designación como candidato del SPD a la Cancillería y el 27 de septiembre de 1998 derrotó al hasta entonces todopoderoso Kohl. Era la primera vez en la Alemania de la posguerra que un partido desalojaba al canciller en el poder desde la oposición tras ganar las elecciones. Esto lo puede padecer hoy Schröder en propia carne, si se cumplen los pronósticos demoscópicos. Un año antes, Schröder se había casado por cuarta vez con la periodista Doris Köpf, 20 años más joven y madre de una hija. Schröder se permitió ironizar sobre sus matrimonios, que dijo le duraban unos 12 años, y le pusieron el mote de Audi por los cuatro anillos del logotipo de esa marca de automóviles. Los jóvenes democristianos quisieron hacer campaña en su contra con un pasquín en el que decían que un hombre que se ha casado cuatro veces no es de fiar, pero la dirección de la CDU frenó la acción.
Schröder es un político pragmático, sin ideología, capaz de vender al elector cualquier programa gracias a su capacidad mediática y poder comunicador. Se le atribuye la frase de que para gobernar "me basta el Bild, el BamS y la caja tonta", es decir, el periódico de más tirada de Alemania, con casi cuatro millones de ejemplares, su edición dominical y la televisión. La frase no resultó exacta del todo. En los siete años de gobierno de la coalición entre el SPD y Los Verdes, la economía de Alemania se ha venido abajo y el país que un día era la locomotora económica de Europa se mueve en la crisis, con casi cinco millones de parados, endeudado y con los sistemas de seguridad social al borde de la quiebra. Para contrarrestar la crisis, Schröder intentó aplicar el programa de reformas Agenda 2010, pero ha perecido en el intento. Tras sufrir una derrota tras otra en las elecciones de los Estados federados, Schröder tiró la toalla y puso en marcha el mecanismo para anticipar las elecciones. Luchó Schröder como un león durante la campaña electoral. Esta noche se conocerá el desenlace. Schröder dijo días atrás que sólo hay una alternativa para él: "Sieg o Viktoria". Sieg en alemán significa victoria. Viktoria es el nombre de su hija adoptiva, una niña rusa de cuatro años.
sexta-feira, setembro 16, 2005
Alison
"Nelson's Column is the epitome of a phallic male monument and I felt that the square needed some femininity,"
Marc Quinn said.
Ontem foi inaugurada em Trafalgar Square, Londres uma estátua da nudez de Alison. Isto nem seria polémico se Alison não apresentasse deficiências corporais graves, se não estivesse grávida de 8 meses e “orgulhosa” na sua pose. Não é que “Alison” feita por Marc Quinn fosse responsável por me ter feito repensar o que é arte (embora não seja muito conhecedora), mas fez-me novamente crer que arte serve para mexer connosco, bem ou mal, causar-nos indignação, tocar nos nossos mitos, fazer uma nova representação da realidade. Dar uma nova representação do que a maternidade é repleta de felicidade, através da estátua de “Alison”. Já Bacon, Rothko e Paula Rego tiveram o mesmo efeito em mim, neste caso de espanto e surpresa, de medo, de belo, de choque, mas nunca de indiferença.
Alison, a real, a mãe de uma criança que já anda ao contrario de Alison sente-se bem representada e bem colocada ao lado de Nelson em Trafalgar Square. Não tenho dúvida que Trafalgar Square será mais vibrante a partir de ontem e que contará comigo para apreciar Alison e Nelson juntos. Quem sabe será um bom motivo para viajar até Londres!
saber mais sobre Quinn: http://www.the-artists.org/ArtistView.cfm?id=B84C0BEB-E6E7-4EE3-A6DEC6572342A454
Forum Cidade do Porto
Apareça! Todos serão bem vindos para discutir a nossa cidade.
Texto enviado pela D.Serafina
Bom, enfim, o que eu queria era que vocês lhe pedissem para ele parar de fazer campanha, o meu marido, pobrezinho, tá doente, ele é muito amigo das pessoas do PS e militante. Ele até vai a jantares à borla com 300 pessoas e assim, e, sempre que vem das coisas do PS fica pior. Já nem dá conta das obrigações matrimoniais nem nada. Cheira-me que com o Nuno Cardoso ele ia, porque sempre se roçava nas velhotas, mas agora volta cansado e a queixar-se. O problema é que sou eu que recebo os SMS’s e aquela coisa chateia qualquer um, ele gasta senhas de Otocarro e ainda por cima nem traz uma t-shirtezita, nem uma bandeirola, canetas, nem que fossem as dentaduras que falavam no Viso que a mim tanto jeito me davam.
Depois a minha filha azatina-me o juízo, diz-me que o Senhor é despenteado, arruma mal os colarinhos. De quem ela gosta é daquele rapazito que anda sempre ao telemóvel ao lado dele, mas ele não lhe liga nenhuma. Ou seja se a campanha é para ter esta animação, mais vale ver as actividades aqui do condomínio. Nem alegram o meu home, nem sequer apreciam a catraia. Diz que só falam de sondagens, de reações, de notícias.
Depois, assim por assim, para ganhar ao Rui Rio o melhor é usar a táctica dele, não fazer nada, nem na Câmara, nem nos bairros, nem nada. Por isso acabem lá com a campanha e deixem o meu homem sossegado que depois do futebol sempre o entretenho.
quinta-feira, setembro 15, 2005
Manuel Alegre
Manuel Alegre admitiu ontem que poderá ser necessário um novo candidato de Esquerda, caso as sondagens continuem a indiciar um triunfo de Cavaco Silva logo na primeira volta. Alegre manifestou "preocupação face aos indícios de que metade do eleitorado do PS se abstém e que uma parte do eleitorado do BE e do PCP não vota em Mário Soares". "A manter-se este quadro , pode ser necessária uma nova candidatura de Esquerda. Não para desunir, mas para mobilizar o eleitorado de Esquerda contra Cavaco ", apontou. "Nunca disse que era candidato, mas também nunca disse que não era", conclui, citado pela agência Lusa. Ora convenhamos que esta posição também não é correcta. Aqui cito o exemplo do actual Presidente da República Jorge Sampaio - 1 ano antes das eleições anunciou que seria candidato, contra o PS e contra todas as expectativas. Para isso foi preciso coragem politica e pessoal, o resto é história de Portugal. Não podemos dizer que está tudo mal, mas... o partido está primeiro - primeiro está o país e as nossas convicções.
Eduardo
Eu não ia por ai!
Ora, eu conheci Pascual Maragall no Porto, há uns anos atrás, ainda o Presidente da Catalunha era, e seria, Jordi Pujol. Se a memória não me atraiçoa, pagou-me uma cerveja num café ali para os lados da constituição. Pareceu-me um homem simples, gente boa. Mas também um homem inteligente e astuto.
Acontece que por essas alturas não era invulgar ouvir-se, pelas ruas da invicta, o celebre slogan “o Puortoo é uma naçon, carago!”, e a mim ninguém me tira da cabeça que terá sido isso que despoletou em Maragall a ideia da “nacion de naciones”.
Mas esta coisa da nacionalidade por decreto é sempre um bocadinho duvidosa, ou não é? Recordo-me bem das palavras sensatas de um famoso separatista basco a interrogar-se sobre o sentido da criação de um novo estado, independente e delimitado, num tempo da história em que a Europa propõe unir-se, derrubar fronteiras, e em que os países partilham grande parte da sua soberania.
Não, julgo que hoje, um povo que se identifica como nação, no espaço europeu, não pode apenas socorrer-se dos instrumentos tradicionais que estiveram na base da criação do estado-nação e que, apesar de tudo, também promoveu muitos dos problemas com que nos debatemos na actualidade.
Os caminhos terão que ser outros, assim como os meios de afirmação também terão que ser outros. Possivelmente mais próximos daquilo que vem sendo feito na Andaluzia, para restringirmos o tema ao território ibérico, e que tem mais a ver com a identificação cultural do que com a delimitação jurídico-legal.
Aliás, a Andaluzia deverá (poderá?) ser uma referência recorrente para Portugal, no sentido comparativo, para o bem e para o mal. Pela dimensão do território e pelas suas características geográficas (extensão de costa, maciços rochosos, planície cultivável, etc.) bem como pelo universo populacional, muito semelhante ao nosso. Claro que as questões de soberania e de estado se encontram num patamar distinto, mas muitas vezes faz-nos falta a comparação pragmática, só possível com a confrontação de dados concretos.
Com o tema da Regionalização a voltar à ordem do dia, ainda que de forma lenta para que seja mais razoavelmente sustentada, é tempo de se ir percebendo (e voltar a debater) porque é que a Espanha (e muitos outros países) tem quatro patamares de poder efectivo? O que quer dizer que uma região como a Andaluzia tem três, descontado o governo central. Portugal tem dois patamares de poder, o governo central e o poder autárquico, já que as juntas de freguesia não podem ser consideradas como um nível por si só.
Mas voltando à questão da identificação de uma nacionalidade, aquilo que é preciso aprofundar, e tornar claro para todos, são, antes de mais, questões simples, muito simples mesmo; o que é que nos une, que nos identifica? O que é que nos interessa preservar do todo, ou das partes, num quadro de aprofundamento da integração europeia?
Se não tratarmos disso agora, mais tarde estaremos como Maragall, a procura de uma identificação por decreto que salvaguarde os nossos interesses materiais.
Sobre a emoção
A verdade é que já estamos habituados e à espera de noites eleitorais muito espectaculares. nas autarquias, as ultimas tem sido espectaculares contra o PS, mas desta vez ninguém sabe.
terça-feira, setembro 13, 2005
A descoberta
segunda-feira, setembro 12, 2005
A lista
Diz ele que já lhe choveram emailes. Eu por mim acho divertido, mas não sei o uso que lhe querem fazer. Se o objectivo é moralizador, pois a atitude é boa. Se o interesse é criar uma espécie de lista negra, já me parece pouco correcto.
No entanto todos sabemos que os partidos tem tendência para serem agência de empregos, e se não tem receio desse assunto que se assumam as nomeações. Pois assim, sem hipocrisias, a coisa é mais séria.
Tenho portanto, muita dificuldade em criticar a atitude do Paulo Gorjão.
Será que Rio vai vêr?
Hoje na TSF
O debate mostrou que Rio está a perder terreno e que Rui Sá gosta muito de ser muleta.
sexta-feira, setembro 09, 2005
Dias de Verão
O sensacionalismo
quinta-feira, setembro 08, 2005
Peixes
Parabéns Rui F. Oliveira, Luis A. Carneiro, AdelinoV. M. Canário.
Unidade de Investigação em Eco-Etologia, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa, Portugal; CCMar, Universidade do Algarve, Campus de Gambelas, Faro, Portugal.
Nature, Vol 437, 8 Setembro de 2005.
RS
info sede
No Passos Manuel, às 21.30h (hora socialista), Francisco Assis e Miguel Von Hoffe, apresentam os compromissos progamáticos sobre a cultura.
É evidente que o povo da cultura, essa faina variada, com o "Maus hábitos" mesmo em frente, vá acabar por lá.
katrina
Salta-me agora, habituados já aos desesperados pedidos de auxílio e pouco surpreendidos com a devastação natural de um espaço artificialmente criado, que a fábula dos 3 porquinhos parece ganhar outro sentido.
No sentido tectónico, apetece assinalar as frágeis casas papel, desprendidas do lugar, sem sequer possuírem aquela paradigmática questão da fenomenologia. Estas construções não existem alí, pousaram, frágeis, e facilmente se removem. Não são intrisecas
A arquitectura americana, ou melhor a popular arquitectura americana representa bem o país, vive na fachada de uma coisa que quer significar ser. E portanto é!
quarta-feira, setembro 07, 2005
Reflexão
As Presidenciais também não vão ajudar ao assunto. E se, de acordo, não podermos por em causa a idade dos candidatos, não deixa de ser lamentável que em várias eleições, as gerações dos trinta e quarenta, pouco estejam representadas.
Olhemos para o parlamento e para imensas listas de candidaturas por esse país. Mas não é só ao nível geracional, também é ao nível da participação, o campo de recrutamento reduz-se mais.
Em tudo isto, muita coisa não ajuda. mas as práticas políticas, das quais Rui Rio também faz parte e é um dos grandes protagonistas (da estagnação), não contribuem, fugindo ao debate democrático. Será que saberá o que implica cuidar da democracia?
Bom, o exercício é complexo, mas se não invertermos esta lógica, perdemos todos e a republica definha, não tenhamos dúvidas.
Aprendamos com estes tempos, por que outros não nos serão dados tão conscientes e pacientes.
Joaquim Paulo Silva - Livre Pensador
A propósito de um documentário sobre Fernando Távora
Não posso deixar de felicitar um comentário absolutamente brilhante que passou ontem na RTP2 sobre a vida e obra de Fernando Távora. Valeu a pena ficar presa ao ecrã e aprender de longe os detalhes de bom gosto, de harmonia e de bem-estar de uma arquitectura bem feita. Para além da obra, ficar ainda mais a admirar o encanto e a serenidade que Fernando Távora transmite. Parabéns ao documentário. Resta-me pedir que documentários como estes passem na RTP1 (canal mais generalista) e a horas que os nossos jovens estejam ainda com vontade de ver televisão.
xiiiiiiiiiiii........!
Barbara Guimarães
Não é por isso que gosto dela, mas também.
Mas sobretudo gosto dela porque me lembra umas revistas de fotonovelas que havia na minha infância (não sei se ainda há). As histórias eram sempre parecidas, protagonizadas por umas meninas novas e aprumadinhas, das quais uma se apaixonava por um homem mais velho, tipo tony ramos ou toni matos, cheio de laca no cabelo e fartos pêlos nas mãos (agora os homens já não têm pelos nas mãos). O homem era obviamente um farsola pretensioso e as outras meninas ficavam muito preocupadas e lá pregavam a moral conveniente. No fundo era a representação do abandono, da troca dos sonhos pela arrebatação. No fundo era o medo da perdição.
Barbara Guimarães, à semelhança de tanta e tanta gente, é uma rapariga do meu tempo que se entregou à perdição (diz que mil contos, não sei se por programa se por mês) e se deixou envolver pela laca, que segura os fios todos, quais pêlos que os homens já não têm.
A vida é assim. Uns nasceram para vivê-la, outros só para a contemplar.
Sobre PDM 93
Diga-se, em primeiro lugar que o PDM de 93 é na verdade de 80 e tal, pois o processo conclui-se em 93 mas o Prof. Castelo Branco desenvolveu-o muito antes.
Depois diga-se que estimula a construção e tinha um problema grave de incompatibilidade com o centro histórico, nomeadamente na proliferação de direitos adquiridos de construção potencial, aliado a alguma menorização do estacionamento.
Pode até concluir-se que face à evolução da cidade nestes anos, o PDM foi nefasto. Não sei se se deve, mas pode...! Pode ser injusto, com muitos técnicos, mas pode.
Significa, portanto, que daqui a igual período (2016) também este novo PDM pode padecer dos mesmos problemas - eu acho isso, por exemplo. E que seja tão mau como voltar agora ao antigo.
Mas eu julgo que a memória é curtíssima. As medidas preventivas são um documento vazio de tudo, sem qualquer informação que regule o urbanismo, absolutamente discricionário e a sua ausência é irrelevante.
Numa cidade normal, com lideres normais, isto resolver-se-ia. O problema é que como diz o ditado:
"quem vai à guerra, dá e leva" Rio, Figueiredo e Morais usaram artifícios, legalmente válidos, mas moralmente duvidosos, para gerir o urbanismo. Agora, todos os que ao verem alterações favoráveis com o retrocesso a um documento de 93, esfregam as mãos. Nalguns casos não será o prazer de vingança, mas sim conseguir a margem para depois sim negociar favoravelmente.
O problema é que esta guerrilha é má. Ninguém precisava de resguardo em documento nenhum se os modelos de progresso fossem claros e aceites por todos.
Os investidores existem, e em muitos casos querem recuperar. Mas o problema é que isto tem atingido os casais jovens de classe média, que não conseguem resolver as suas casitas compradas em mau estado, que preferiram gastar 160 mil numa recuperação do que isso ou mais na Maia, e desesperam anos, repito anos, para aprovar coisas ridículas.
Tenho um processo parado por causa de um tubo de queda! Tenho outro processo parado há mais de meio ano porque a certidão do terreno diz que tem 55 m2 em vez dos metros que efectivamente tem.
Nada disto tem que ver com política, mas sim com competências e prioridades. Aposto que aqueles que caíram no logro da atracção à baixa, tem as marcas do arrependimento na conta bancária. E para quem trabalha ele custa mesmo a ganhar.
terça-feira, setembro 06, 2005
só para lembrar
partidos.......................votos97............ votos 2001............... %97................. %2001
PS ................................75275 ................45634 ......................55.76 ...............38.46
CDS-PP.PPD/PSD ..........35495 ..................50724 ......................26.30 ...............42.75
Ainda a Av. dos Aliados
"A incansável Manuela Ramos acaba de publicar no ALIADOS o parecer que do IPPAR relativo às obras que a Metro do Porto está a realizar na Avenida dos Aliados.
Pedro Aroso
isto não me parece muito socialista
O terceiro tabú
Não saberá este professor de economia outra estratégia politica? É que a estória do BX já não apaixona ninguém, e entretanto os outros tomam o espaço de debate.
Devo dizer que achei que a comissão política do PS só foi ratificar uma decisão e não decidir apoio nenhum. Assim não se compreende a disputa tão acesa para esses lugares nos congressos dos partidos. Estar ou não estar é igual.
segunda-feira, setembro 05, 2005
Morais ainda, e a pressão...
Incompreensível é também o facto do actual presidente da Câmara nem sequer durante o período eleitoral lançar as suas ideias de futuro para a cidade.
Costumo dizer que o Francisco Assis padece de um defeito que às vezes o prejudica: "não sabe inverter a pressão". É voz comum na comunicação social pedirem-lhe os projectos, as ideias, as propostas. A pressão tem estado do lado do PS. Na verdade ninguém se esforça muito para ouvir se a coligação de direita tem ou não projectos.
Basta lêr o seu anterior programa para saber que mesmo que os tenha, isso não serve para nada.
A pressão devia estar noutro lado. A questão dos debates está também aí. É evidente que quem vem de um percurso de 4 anos a lidar com dossiês tem mais facilidade em ser objectivo nos temas de discussão. Mais uma vez isso não acontece, pede-se ao Assis um domínio mais forte como o do seu adversário, sobre Ceuta, SRU's, Bairros, Programa Porto (in)Feliz, como não se exige a RIO. Interessa pouco que o número de arrumadores tratados não seja um dado estatístico, mas sim uma aproximação conceptual, que as obras nos bairros não sejam um caderno o de encargos objectivo, mas antes uns trabalhos à tarefa, e por aí fora.
Fica a ideia que o exame dele é mais difícil e árduo que o do outro, ainda que o primeiro passou no exame anterior por passagem administrativa, tipo exame americano em que acertou nas cruzinhas.
Já agora, será que a idade só interessa no caso do Soares e como argumento negativo? O facto de Assis ser um jovem, com grande margem de progressão é insignificante?
Os debates
sábado, setembro 03, 2005
Um famoso texto de Fernando Távora
Mestre Távora
As memórias das pequenas histórias que nos brindava nas aulas e fora delas, conhecendo praticamente um a um os arquitectos que por ali se formaram desde 1950.
Morreu a referência maior do ensino da FAUP, faleceu o professor, o mais professor de todos, o arquitecto-mestre, o disponível conselheiro que magistralmente marcou várias gerações.
Estou triste, bastante triste, mas reconhecido, porque creio que lhe será feita justa homenagem como personalidade maior da cultura Portuense, da arquitectura nacional, citado nas melhores publicações internacionais.
sexta-feira, setembro 02, 2005
Mais Alegre
Na sequência do meu anterior “post” sobre este assunto, foram colocados vários comentários, os quais, a serem respondidos no local devido (a caixa de comentários do “post”) perderiam talvez algo em termos de visibilidade e eu entendo que, mais do que analisar o fenómeno Mário Soares, o que aliás, está a ser feito, profusamente, aqui e noutros “blogs”, é interessante analisar o episódio Manuel Alegre no que este tem de mais revelador quanto ao que realmente me interessa:
A qualidade da democracia
O papel dos partidos
A participação dos cidadãos
Apreciando de igual forma todos os comentadores, não posso no entanto deixar de notar que, enquanto que alguns dos comentários valorizam a tal análise “à esquerda” que eu entendo que este caso deve motivar, outros, mais “de direita”, limitam-se a repetir aquilo que, para mim, não passam de preconceitos e frases vazias de conteúdo que se vão espalhando (de pleno direito) por variados “blogs”, mais ligados a essas tendências.
Desculpar-me-ão assim por não ir gastar espaço, neste “blog”, assumidamente de outra área política, na resposta a pequenas “picardias” as quais, repito são sempre bem vindas.
Um dos comentários, em linha com uma certa corrente do pensamento, salienta a “atitude cívica de Manuel Alegre” afirmado que este “pertence ao grupo daqueles que colocam a "alma" e o "princípio" em vantagem sobre o "pragmatismo"”, Mas…
Qual atitude cívica de Manuel Alegre?
Eu defendo que atitude cívica era candidatar-se se, em verdade, entendia que isso era o melhor para o país e a democracia.
Isso é que era colocar a “alma” e o “princípio” em vantagem sobre o “pragmatismo”.
Manuel Alegre não podia ter sido mais “pragmático”.
Não queria ser responsabilizado por uma “má” escolha (e resultado eleitoral) do PS, não queria ser responsabilizado por dividir o PS e dividir “a esquerda” e não queria ser responsabilizado por uma, eventual, vitória “da direita”.
Então o que quer afinal Manuel Alegre?
Será que, para Manuel Alegre, é suficiente ser não responsável?
Quer Manuel Alegre, quer alguma “direita” teorizaram que o aparecimento de outras candidaturas, “à esquerda”, dividindo o eleitorado “de esquerda”, favoreciam objectivamente a candidatura “da direita”, ora isso, em meu entender, é uma análise erradíssima e, já em 1986, a experiência demonstrou o contrário.
Ainda estou convencido que, caso não Zenha e Pintassilgo não tivessem concorrido, contribuindo assim para talvez o mais vivo debate “à esquerda” de que houve memória em Portugal, Freitas do Amaral teria, facilmente, sido eleito à primeira volta.
Foi o grande debate “à esquerda” com a consequente participação e mobilização do eleitorado “de esquerda” que impossibilitou “a direita” de alcançar os 50% na primeira volta.
Foi a verificação de que, afinal, se tinha andado tão perto, que reforçou a mobilização de toda “a esquerda”, ultrapassando, momentaneamente, as suas diferenças, que possibilitou a vitória de Mário Soares na segunda volta.
Estou à vontade para analisar esse período da nossa história recente e encontrar nele as semelhanças e as diferenças para o que agora vivemos.
Foi o último acto eleitoral em que participei, talvez alguns dos que me lêem ainda então não votassem.
Votei, com esperança e entusiasmo, Pintassilgo, na primeira volta, votei, com pragmatismo mas com determinação, Soares, na segunda.
O tempo que vivemos não é assim tão diferente do de então.
Mas...
Alegre (ou Jerónimo) não é Zenha.
Muito menos, Louçã é Pintassilgo.
Soares é ainda Soares, com tudo o que de positivo e negativo isso implique.
Cavaco (será que aparece ?), também não é Freitas, mas...
Muitos dos que agora falam, blogam e votam, ainda não votavam em 86, muito menos fazem ideia "do que custou a liberdade"
Faz falta uma candidatura séria, "à esquerda", e livre de conjunturais interesses partidários.
Muitos (que não eu) julgaram que Alegre poderia ser essa candidatura.
Repito, Manuel Alegre prestou um mau serviço ao país e um mau serviço à democracia.
Tentando fazer crer que era por respeito ao PS, prestou também um péssimo serviço ao seu partido.
António Moreira
Agora vou eu
A casa já está bem entregue.
Com o aproximar das eleições autárquicas e, tendo sido disparado o tiro de partida para as presidênciais, o tempo, por aqui, vai começar a aquecer.
Por enquanto, a maior parte dos tiros, está a acertar ao lado (então nas caixas de comentários é só tiros nos pés...)
É a melhor altura para me afastar por uns dias, enquanto vão afinando a pontaria.
Mas atenção, não vou para longe......
Vou andar por aí...*
Fiquem bem
António Moreira
* (hehe, sempre que posso digo isto :-))
quinta-feira, setembro 01, 2005
Coerência e Politica
A candidatura de Mário Soares à presidência da República é segundo o próprio um absurdo. Concordo, aliás tenho vindo a concordar com várias opiniões que Mário Soares tem expressado nomeadamente algumas mais polémicas sobre a forma como se deve enfrentar o fenómeno do terrorismo (entender as suas causas e não cair em maniqueísmos fáceis). Por este mesmo motivo, Soares, quando ainda sensato e não dominado pela sua vaidade e saciedade de protagonismo disse o que é claro para todos – ele fechou o seu ciclo de intervenção politica quando fez os seus dois mandatos presidenciais – como disse na sua mega festa de oitenta anos: Basta!
Ora a sua volta de 180º mostrou várias coisas ao pais e aos portugueses (e não só pois o resto do mundo de vez em quando olha para nós e faz um triste retrato) que a coerência em politica é algo de que nada vale, assim como a lealdade e a honestidade. Os jogos palacianos são mais do que justificados quando se trata do interesse próprio. A coerência mandava que Soares tudo fizesse para apoiar o candidato Manuel Alegre e não criar uma solução paternalista de salvador da pátria. Não se entende que o Partido Socialista que andou os passados meses a dizer ao pais o quanto importante era a limitação de mandatos e a renovação dos cargos políticos vir agora apoiar uma solução que preconiza a perpetuação das mesmas figuras no poder. Eu gosto de acreditar que a palavra é para manter – e já não gostei de ver Sócrates a aumentar os impostos depois de dizer que não o faria, mas a desculpa do défice pelo menos foi suficientemente fundamentada através de um relatório isento. Mas dizer uma coisa hoje e depois amanhã o contrário sem qualquer tipo de justificação que não seja a possibilidade de o adversário ganhar é um absurdo. Um absurdo que cava ainda mais o fosso entre os políticos e o cidadão e não unifica os portugueses como José Sócrates diz.
Se Cavaco ganhasse as eleições a Manuel Alegre (e não é liquido que tal viesse a acontecer e pois nele iriam votar todos os que ainda se lembram de como era ter Cavaco no poder) isso seria a normalidade democrática, não uma crise politica. Todos devemos fazer um esforço de memória para nos lembrarmos quão só estava Jorge Sampaio quando se candidatou a presidência da republica e o resto é história.
Sou de esquerda mas sou um defensor da democracia – mesmo quando ela não é favorável aos meus interesses. Detesto salvadores da pátria – de esquerda ou de direita.
Comicio
Eu andarei por alí, o PS estará lá concerteza, os que não são PS deveriam ir... Perdeu-se hoje o contacto com as coisas, eu sempre gostei de ir vêr os comicios, mesmo dos adversários. É o clima de um colectivo e é a expressão de argumentos. Ainda por cima nem sequer vai haver debates televisivos: o Rio não quer a dois e o Assis acha e bem que a 4 é muita gente - logo´são poucas as oportunidades de escutar propostas.
Por outro lado se a coisa estiver pouco animada, sempre se pode ir ao Rivoli ou ao Passos Manuel, beber um copo e acabar no Maus Hábitos.
Depois não digam que não avisei...