Há uma pergunta que todos nos fazem, quando entramos em lojas nos Estados Unidos que rapidamente nos habituamos a não responder: How are you doing today?
Primeiro porque se respondermos ficamos a falar sozinhos, porque na realidade ninguém quer saber. Segundo porque não passa de um sinal de qualidade de saber vender, tal como sorrir nem que se tenha vontade de desaparecer, de não dizer disparates, de não se ser malcriado, enfim de se ser profissional. E isto passa-se em qualquer país que faz do comercio uma actividade séria. É uma formula, como outra qualquer de bem receber.
Em Portugal ainda não aprendemos a deixar de responder a uma pergunta fatal - E como se sente, hoje? Não resistimos a responder - Sim muito bem disposta (possibilidade mais agradavel); um bocadinho mal disposta, e justificamos, doi-me o joanete porque andei muito ( indisposição leve); tenho azia porque ontem comi muitos fritos (doente praticamente); febril e com uma dor de cabeça que resiste às aspirinas ( estado grave de má disposição).
Sim, nós os Portugueses, adoramos falar dos nossos estados de humor ou dos nossos estados de bem ou mal estar, não resistimos, nem que o contexto dessa pergunta seja à saída de uma reunião de membros das Forças Armadas após a decisão de nosso Presidente de promulgar a decisão do governo sobre os diplomas em relação à saúde e à idade da reforma dos nossos militares, ... Pergunta o jornalista -E em relação à manifestação, como se sente minha senhora? (Não, Não, não vai conseguir resistir....), penso eu nervosa...
Muito bem disposta!(Ela respondeu) Palavras para quê, é uma artista Portuguesa.
Primeiro porque se respondermos ficamos a falar sozinhos, porque na realidade ninguém quer saber. Segundo porque não passa de um sinal de qualidade de saber vender, tal como sorrir nem que se tenha vontade de desaparecer, de não dizer disparates, de não se ser malcriado, enfim de se ser profissional. E isto passa-se em qualquer país que faz do comercio uma actividade séria. É uma formula, como outra qualquer de bem receber.
Em Portugal ainda não aprendemos a deixar de responder a uma pergunta fatal - E como se sente, hoje? Não resistimos a responder - Sim muito bem disposta (possibilidade mais agradavel); um bocadinho mal disposta, e justificamos, doi-me o joanete porque andei muito ( indisposição leve); tenho azia porque ontem comi muitos fritos (doente praticamente); febril e com uma dor de cabeça que resiste às aspirinas ( estado grave de má disposição).
Sim, nós os Portugueses, adoramos falar dos nossos estados de humor ou dos nossos estados de bem ou mal estar, não resistimos, nem que o contexto dessa pergunta seja à saída de uma reunião de membros das Forças Armadas após a decisão de nosso Presidente de promulgar a decisão do governo sobre os diplomas em relação à saúde e à idade da reforma dos nossos militares, ... Pergunta o jornalista -E em relação à manifestação, como se sente minha senhora? (Não, Não, não vai conseguir resistir....), penso eu nervosa...
Muito bem disposta!(Ela respondeu) Palavras para quê, é uma artista Portuguesa.
Raquel Seruca
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