domingo, setembro 18, 2005

Ouvi por aí dizer que a culpa do PS Porto perder as eleições autárquicas se atribuía a Nuno Cardoso. Veio-me à memória, um filme que vi à uns anitos na Casa da Artes.
Chamava-se “Orlando”, e foi baseado no romance de Virgínia Woolf. Procurei um resumo e lá encontrei um pequeno sumário do filme:

“Young nobleman Orlando is commanded by Queen Elizabeth I to stay forever young. Miraculously, he does just that. The film follows him as he moves through several centuries of British history, experiencing a variety of lives and relationships along the way, and even changing sex. Orlando, a man of ideal nobility starts his search for love, poetry, a place in society and a meaning in life, in and around the court of historical England in the late 16th century. The blessing of eternal life from Queen Elizabeth I enables him a long and deep philosophical quest, accompanied by the features of "noble" English life with a good taste for irony. Both sides of the coin are shown when Orlando, partly fed up and disgusted with how men think and act, returns from his embassadorship in the Far East as exactly the same person, let alone his sex. Orlando, a woman of ideal nobility continues her journey to realize the truth about life, love, and approaching one's own sex in the late 18th century England. For one who lived four hundred years and haven't aged a day, finding humanity's forgotten need for androginity as the key to the happiness of her own as well as her daughter's.”

É evidente que a eterna juventude e o saltar de geração em geração, mesmo implicando as nossas lutas com o passado, e o esquecimento do mesmo, são, na prática, comuns na história das histórias, e na história do homem. E a propósito assaltaram-me algumas duvidas.

Será que alguma personalidade hoje deseja representar Elizabeth I e conceder a eterna juventude?

Será que o personagem principal encontrará mesmo o sentido da vida?

Finalmente, devo dizer que nunca li este livro da famosa autora, talvez o vá comprar esta semana, ou acham que devia esperar por 9 de Outubro?

7 comentários:

Anónimo disse...

Moral da historia - há sempre um Orlando por aí , kando menos se espera ele retoma -

Moral financeira da historia - os reis já não vão parar à guilhotina - Vão para às aguas de Portugal .

AM disse...

Orlando?
Qual Orlando?

(Não percebi nada destes comentários..... digo eu)

Moral da história?
A história tem moral?

AMNM

Anónimo disse...

(Orlando = Orlando Gaspar ?!)

( os Reis ke abusavam da boa vontade do povo , ficavam sem o mal dos seus pecados - hoje em dia são castigados em serviços publicos = Aguas /Galp???)

A derrota do Ps não tem nome, não tem um rosto em especial , o PS perdeu devido à incompetencia - neste caso de toda a equipa, se tivesse rosto tambem podiamos dizer ke a Teresa Lago deu uma ajudinha....

Teófilo M. disse...

Orlando e Nuno alteram tão frequentemente as polaridades, que vezes há que se juntam, vezes há que se afastam. Afinal são apenas as Leis da Natureza em acção.

Anónimo disse...

Qual Orlando?
Boa pergunta. PAra os mas informados o filho de Orlando Gaspar diz-se que concorrerá contra Nuno Cardoso na liderança da concelhia.
Só a vitória de Assis altera este cenário. Por isso o Gaspar mais velho já lançou o primeiro petardo. Culpa Cardoso pela derrota de Assis. A diferença é que assis ainda não perdeu e da ultima vez, quando ele teve mesmo culpa, quem o desculpou foi o próprio Gaspar.
Assim, tá tudo dito, falat saber se haverá champagne.

Anónimo disse...

Quem não tem culpa nenhuma da precipitada perda anunciada é o Orlando da Virginia Wolf. Li o livro, sim, e vi o magnífico filme que sobre ele se fez. Há muito tempo. Há tempo demais, devo dizer.

Obrigado por, involuntariamente, me teres invocado memórias de melhores tempos. E de melhores, mais admiráveis Orlandos.

Anónimo disse...

Para mim o grande erro do Orlando (não o do livro) foi ter apoiado o Nuno Cardoso para a concelhia