terça-feira, maio 31, 2005

O método indolor

Muito nos questionaram para aqui para o SEDE a propósito d' "O métodoIndolor".
Infelizmente não foi possivel responder atempadamente, porque nem sempre dá, e depois a resposta perde oportunidade.
No entanto, não queria agora perder a oportunidade de referir que existe um grande problema com os cronistas do "Público". É que a rotina é tanta que não precisam da realidade para escrever, criam os seus próprios cenários e discorrem sobre eles como se fossem verdade. E até certo ponto é divertido, mas a realidade é outra coisa.
Veja-se agora se o método é indolor?

P.S. Sim, já sei, já sei!

8 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Daniel,

Olha que o método vai ser mais indolor do que o que parece. Faz lembrar aquela história do tipo a quem disseram que morreu a mulher e os filhos e que afinal ficou todo contente por só ter morrido a mulher. Oxalá me engane (eu comento já hoje, não fico à espera do resultado...).

Já quanto ao Público, estou de acordo. Trabalham quase em ambiente fechado. Já agora: qual é a tua opinião acerca da redacção do Porto e da maneira como escrevem sobre o Rui Rio?

Abraço.
JF

Anónimo disse...

Respondo eu:

A vergonha é que o público seja de Lisboa com Sede no Porto.
Porque razão teve que se mudar.
Sobre o tratamento dispensado ao RUi Rio é o mesmo ao sectarismo que se vê no tratamento do Jn a qq autarquia no poder. Basta vêr os classificados. Porque não começar por aí.

Neste momento a unico jornal que trata de politica e do norte é o Comércio. Não está isento de pecadilhos mas é o melhor - de longe - oxalá muitos ser deixassem de preconceitos.

Anónimo disse...

João
Tenho que te confessar que deixei de ler o Publico há já muito tempo (uns três anos) porque me começou a irritar o vazio do jornal nalguns dias da semana. Primeiro passei a comprar apenas o de segunda-feira. Depois deixei de comprar mesmo e consultava na net quando via alguma referência num blogue ou assim. Finalmente om as assinaturas deixei mesmo de ler. Segunda-feira voltei a comprar e passei os olhos durante o café mas nem continuei. Por isso não faço a menor ideia de qual é o tratamento dado ao Rui Rio pela redacção do Porto. Aliás, nem é coisa que eu costume reparar muito. Claro que no JN não é possivel deixar de reparar que não hostiliza o poder, seja ele de que côr for.

Anónimo disse...

Relativamente ao método indolor, tambem estou de acordo contigo, embora considere que por motivos alheios ao próprio governo. E é evidente que o que fiz foi uma pequena provocação, já que o "método" se refere essencialmente ao tipo de acção governativa como forma de actuar e não às dificuldades inerentes às medidas e visiveis no bolso de cada um, que sejammuitas ou poucas nunca são indolores. Como dizia um professor meu, nós estamos sempre no limite da nossa dor e do nosso sofrimento. É fácil parecer que é tudo muito mau.

Anónimo disse...

Posto isto resta-me dizer que acho que a comunicação socialse habituou a ter sempre factos politicos para falar, desde o segundo mandato Guterres (o grande)passando por Durão e Santana. Com Socrates contiveram-se umas semanas, mas depois já não dava para aguentar e lá começaram a sair as especulações e as baboseiras. Na verdade não foi muito tempo, talvez dez dias, duas semanas antes daquilo que se poderá no tempo longo vir a chamar o ponto zero desta governação, que foi a data da revelação do relatório da comissão e portanto de deficit (como diabo é que se escreve correctamente isto?)

Anónimo disse...

De resto acho que José Socrates (a gente quando fala do LIDER diz assim o nome todo, ou então o ZÉÉ)merecia bem o beneficio da duvida e este tempo de estado de graça. Porque embora internamente ele estivesse perfeitamente sintonizado com o Partido, não me parece que estivesse com a agulha apontada para uma tão precoce governação. E Guterres e Durão, tiveram bastante tempo de oposição para se preparar e ajustar o discurso às medidas, etc. Socrates teve de "andar da perna" o que convenhamos até fezmuito bem. A ver pelo debate na assembleia...

Anónimo disse...

Como diz o nosso Avelino, ajustar à malha fina...

Anónimo disse...

Amigo Daniel:

Olha que até estamos algo sintonizados - que não deixa de ser estranho e me deixa algo preocupado... :-)

Até já tenho dúvidas para as autárquicas, vê lá tu (se bem que ao estar aqui a escrever o comentário e ter que gramar com a cara do Nuno Cardoso no post acima, me faz pender logo para o lado do Rio...). Mudem lá a foto (livra!)