Francisco Assis foi claro na sua intervenção de ontem e destacou o essencial dos seus objectivos:
1º Rasgar as artificiais fronteiras do concelho do Porto e finalmente concretizar a liderança, não só metropolitana, mas sim regional.
2º Largar o papel de tenente-coronel que se impôs ao titular do lugar da Presidência da Câmara do Porto
3º Congregar os esforços de diversos quadrantes para reanimar o momento histórico do Porto
Os diagnósticos estão feitos. Não é preciso purgar o passado, ou se o é, isso representa um infima parte da necessidade de enfrentar o futuro.
O Francisco Assis foi coloquial, sério e audaz ao levantar as fasquias das suas pretensões. Ao contrário do que acha, por exemplo o Tiago Azevedo Fernandes, não se escudou nas (in)capacidades financeiras para justificar as potenciais limitações de objectivos. Disse o que queria e disse-o globalmente, genericamente, mas também com a densidade de pensamento que se exige a um bom presidente de Câmara.
Foi inteligente no desafio político e foi concreto em muitas propostas que disse querer implementar.
E sobrou-lhe ainda o mais importante, demonstrou um visão moderna e mais alargada do que aquela que o partido local tinha vindo a defender, e, com convicção disse querer receber no seu seio todos os que querem o bem da cidade, mesmo os ideologicamente mais distantes. O momento é esse!
quinta-feira, maio 12, 2005
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1 comentário:
O teu post é mais comicieiro que o discurso dele.
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