terça-feira, maio 10, 2005

Um é bom, dois....

Mais um blog sobre o Porto anunciado na Baixa do Porto. Como diz o A. Moreira, começa a ser excessivo!

21 comentários:

TAF disse...

O http://aleixo.taf.net não é "um blog sobre o Porto". É uma ferramenta de trabalho especificamente sobre o Bairro do Aleixo, com o objectivo de produzir resultados concretos. Se vai consegui-lo ou não, isso é outro assunto. É um complemento d'A Baixa do Porto ou, para usar uma linguagem mais informática, um "thread" especializado do "blog pai".

Anónimo disse...

Eu por mim desejo melhor sorte ao novo blog. Já tinha percebido isso e acho uma boa homenagem à menina e ao que aconteceu. No entanto caro Tiago, num post antigo(http://forumsede.blogspot.com/2005_04_01_forumsede_archive.html#111416986829575904) falei da necessidade de se debater os bairros como um todo. Acho que esse era um desafio muito bom e nenhum blog estará em melhor condição do que o A baixa do Porto

AM disse...

Conforme refere o TAF, este novo “blog” incide sobre uma situação particular (o Bairro do Aleixo) e pretende, à falta de outros meios, concentrar as opiniões e contributos de todos, na procura (frutífera ou não) das melhores soluções que permitam, um dia, resolver os graves problemas desse bairro.
É, obviamente, um objectivo utópico, mas, a tentar a Utupia, parece-me mais razoável fazê-lo num ambiente circunscrito (um bairro) do que “debater os bairros como um todo”.
Quanto ao eu achar “excessivo” o número de “blogs” sobre o Porto, não acho exactamente que sejam excessivos, mas, fundamentalmente que são uma forma pouco eficaz de intervir na sociedade (para quem, como eu, entende que é vital encontrar formas de participação cívica FORA dos partidos).

Relembro uma pequena parte do que já escrevi sobre isso:
Penso que a discussão em “blogs” pode ser um excelente primeiro passo.

Caso tenha o formato de "blog" aberto (como “A Baixa do Porto”) permite que a informação chegue aos cidadãos interessados, permite que sejam expostas as mais diversas opiniões pelos interessados, consegue assim chamar a atenção dos meios de comunicação tradicionais e, também por essa via, interessar mais cidadãos nos assuntos que afectam a sua cidade e levá-los a discutir e, fundamental, a exigir.
Consegue também alertar os poderes instituídos (mesmo os que "não lêem Blogs") para que a impunidade com que tem actuado estará a ser ameaçada por uma nova atitude dos cidadãos, mais informada, mais atenta e mais "irreverente".

Penso também que este formato apresenta algumas limitações que derivam fundamentalmente de assentarem exclusivamente no esforço de uma só pessoa, (aqui a minha homenagem ao Sr. Tiago Fernandes), com a, inerente, escassez de meios financeiros e temporais.

As principais limitações que verifico tem a ver com a não possibilidade de organização e arquivo das discussões por assunto, tornando difícil o seu acompanhamento, assim como a, compreensível, demora na inserção de contribuições e a sua, eventual, censura prévia.

Assim sou de opinião que se deveria evoluir para o formato de "fórum" que permitiria ultrapassar as limitações referidas.

Esta opção poderia incluir uma muito eficaz ordenação dos temas, com entrada múltipla por especialidade (trânsito, habitação, desporto, ambiente, cultura, etc.) e por freguesia(s).
Permitiria a publicação directa das contribuições de cada membro, sendo a sua moderação posterior efectuada por moderadores voluntários.
Permitiria a inclusão de áreas temáticas diversificadas (havendo até lugar a temáticas partidárias), encaminhando os utilizadores para as suas áreas de interesse.
Permitiria a realização fácil de sondagens de opinião entre os membros/utilizadores.

Acima de tudo penso que permitiria, se devidamente estruturada, atingir dois objectivos fundamentais:
A criação de uma base de membros/utilizadores com dimensão significativa (penso ser possível ambicionar alguns milhares)
Com base nesse universo alargado de membros/utilizadores estabelecer-se, de pleno direito, como um instrumento de "pressão" sobre os poderes (autárquicos e outros) e ainda criar serviços (publicitários e não só) que gerassem as receitas necessárias à sua sustentabilidade e ao desenvolvimento de acções.

Naturalmente que não é fácil, em poucas linhas, descrever o tipo de "fórum" que proponho, mas estou disponível para aprofundar esta discussão caso haja interesse.

AMNM

Anónimo disse...

Bem eu concordo que os bairros e todas as questões sociais, fazem parte do Porto, se um problema merece destaque, então todos mereciam e corriamos o risco de uma cadeia de blogs, ao genero do forum.

Mas sinceramente acho que o nosso magnifico Baixa do Porto, gerido por excelente moderador, teve receio de que o tema Aleixo, gera-se um excesso de participações, nomedamente por parte daqueles participantes habituais, que não são indignados, mas que se repetem constantemente.

É ainda de referir que embora o caso da menina Vanessa, tenha sido em alguns blogs motivo de discussão, no nosso caso os bairros sociais há muito merecem consideração.

O que se passa mesmo, é que tiveram que se canalizar os post para outro local, por excesso de participações, a luta e a discussão pela cidade continua e no mesmo local de sempre.

Se corremos o risco de ser desacreditados, se podemos efetivamente ajudar ... isto já é outra conversa, e dependerá da gestão que feita neste novo blog.

Anónimo disse...

Um sugestão para o novo Bairro do Aleixo, coloquem por favor o preview à esquerda...

AM disse...

Mais um :)

http://campo-aberto.blogspot.com/

Mas que, espero, faça a diferença.
Mais do que debater e discutir (mandar uma bocas) é necessário AGIR.
Claro que não é suficiente mandar "cartas" (e divulgá-las), seria mais eficaz a acção nos tribunais, mas para isso são necessários meios....
Nunca irei compreender a (in)acção do PS quanto à Av. da Boavista, Túnel de Ceuta, etc.....
Será que estão de acordo com os maduros do CDS que dizem ser desleal (referindo-se a J.Sá Fernandes) utilizar os tribunais para combater ilegalidades de políticos????
(Será que existe algum acordo de "cavalheiros"?)

Boas
AMNM

Anónimo disse...

Caro AN,

O que considera inacção do PS no caso da Boavista e Ceuta?
Quem votou a favor daquilo foi a CDU! A concelhia, a distrital e o candidato estão contra e já tomaram posição.
Os partidos políticos não recorrem a tribunais, no máximo pedem intervenção do IGAT ou do Ministério público.
Essas criticas fáceis aos partidos representam que aqueles que tem opinião preferem sempre o lado do espectador - é mais fácil, ou estarei a ser tão injusto como as criticas que me fazem enquanto dirigente socialista

Anónimo disse...

Avelino , tem que nos perdoar, mas em relação ao Ps/Cidade do Porto, há quase 12 anos que não ouvimos falar deles, é natural que se cometam erros.
A fraca particpação e oposição do PS pode até dever-se á coligação, passo termo, PSD/CDU, que torna ineficaz qualquer tipo de oposição, mas no meu modesto entender algumas das chamadas feitas ao IPPAR sairam da sede socialista... devo admitir que socialista ou não qq cidadão que denuncia ilegalidades , deve ser incentivado, mas em geral quem denuncia sente-se lesado por não ter podido cometer ilegalidades semlhantes.

Para o bem da Cidade, espero sinceramente, que o PS se muna de meios e pessoas capazes de intervir, de amar a cidade, sabe-se lá se a JS não pode vir a ser uma solução positiva, mas sejamos realistas quando não há opção nem há esquerda nem há direita, o voto do povo tende a ser de protesto- isso prejudica a Cidade.

Quanto a mais participação, claro que sim, mesmo que os sistema partidarios tendam ao declinio, seria bom ver mais gente empenhada e competente nos partidos.

Agora que me lembro ke é ke isto, tem a ver com o novo Blog da Baixa do Porto?

AM disse...

Caro Avelino

Uma coisa é estar a favor ou contra uma decisão.
É essa a função primeira dos políticos, decidir.
Quando porém se verifica que são tomadas decisões que desrespeitam a legalidade (como, em minha opinão, se passa quer no Túnel de Ceuta, quer na Av. da Boavista, quer na Av. da Liberdade), entendo que não chega a oposição "não estar de acordo".
É, em minha opinião, sua obrigação de cidadania actuar.
E actuar junto dos tribunais, se tal for a única forma de evitar os "atentados", prevenindo-os, se ainda em tempo útil, se não, obrigando à sua reparação.
Os partidos tem os meios que lhes permitem agir, ao contrário dos cidadãos isolados ou até (acho eu) da maioria das associações cívicas.
Nunca pretendi fazer críticas "fáceis" aos partidos, e, se estou apenas no lugar de espectador é porque não me agradam as "equipas" mas, acima de tudo, não me agradam as regras do jogo.
Se, no entanto, entendem que são "fáceis" as minhas críticas, paro de as fazer, o que ajudará concerteza a que este vosso espaço tenha apenas críticas "construtivas".

Muito obrigado
António Moreira

Anónimo disse...

Meus caros,

Começo por criticas fáceis!
Reafirmo as criticas fáceis, porque simplesmente o António (permita que lhe chama assim) falou na sua condição de abstencionista militante. Essa é para mim a principal razão da falta de qualidade de debate do meu partido. O meu partido tem muitos defeitos e eu sou o primeiro a dize-lo, agora uma coisa é certa é também o mais aberto à sociedade, o que busca mais no seio dos independentes e aquele que transporta para as decisões muitos cidadãos de fora.
Ás vezes temos tido dissabores com isso (asbtenho-me de dar exemplos, mas são fáceis de encontrar).
O que eu digo é que tornou-se moda criticar os partidos como se lá só estivesse um bando de malta a combinar tachos. É que podemos ser a minoria dentro da corporação mas a culpa é dos que ideologicamente próximos, recusam enfrentar aquilo em que estão em desacordo. Garanto que apesar de tudo temos mais meios dentro do que fora.
Por exemplo: já repararam que nós somos o unico sítio da neet com noticias, textos e comentários de dirigentes do PS? E já repararam que alguns que cá estão nem sequer são do partido? E imaginam que levamos com as criticas das coisas onde até não temos responsabilidade. Já vi aqui comentários onde me acusavam de situações do PS em que eu internamente votei contra e fiz declarações explicitas. Mas fazer parte de um partido é tambem ter consciência de que uma caminhada se faz fazendo.
A política não se faz nos tribunais - faz-se nos órgãos e eleição. Se é um problema de cidadania, então todos somos iguais e a minha culpa é igual à vossa!
BAsta vêr hoje a entrevista do Francisco Assis para acredittar que pelos menos estes dois clientes do Sede (antónio e Cristina) irão apostar no PS
1 ab

Anónimo disse...

Caro Avelino,

O que o Sr. Assis disse na entrevista, podia ter sido dito por qualquer pessoa que faça o trabalho de casa e se proponha a contrariar o existente.
A escolha de Assis para o Porto assentou na opção de substituição da imagem que o Cardoso Boy por cá deixou.

O Sr. Assis é um Homem metropolitano, a quem as causas do Porto central nunca interessaram, sabemos que é uma tentativa de lavagem e de pelouro.

Do Sr. Assis continuamos à espera , se ele ganhar as eleições, será um voto por falta de alternativa, coisa que já aconteceu há 4 anos atrás...

A Cidade precisava de alguém com outros interesses específicos, com listas compostas por gente que tem negócios na Cidade, por gente que pretende ficar a residir na Cidade, por pessoas que dependem do desenvolvimento directo da Cidade, etc.

Portanto e quando todas as apostas são duvidosas e arriscadas, deve fazer-se a distribuição do investimento pelas opções mais baixas, ou intermédias.

Em todo o caso seria um enorme contributo para a minha decisão, se pudessem colocar o programa e a lista com que se vão candidatar - a equipa e o projecto são importantes.

Ou então basta pronunciarem-se qt à presença destes incontestáveis socialistas:
Eng. Nuno Cardoso
Eng. Orlando Gaspar

A sua eventual presnça define o programa só por si -

C.S.

Anónimo disse...

Cara Cristina,

O seu a seu tempo - programa e lista.
Primeiro porque um programa constroi-se e uma lista faz-se melhor depois de agregar apoios na cidade.
Sobre o ultimo comentário, nota-se que não percebeu bem o que de diferente se passou no PS com esta candidatura.

AM disse...

Caro Avelino

"A política não se faz nos tribunais - faz-se nos órgãos e eleição. Se é um problema de cidadania, então todos somos iguais e a minha culpa é igual à vossa!"

Nunca disse que a culpa é sua :)
Digo sim que é (também do PS).
Quando se trata de, por exemplo, obras ilegais, o caso deixa de ser político e passa a ser de tribunais.
Os partidos que não as conseguem evitar por via política devem, a meu ver, fazer com que as mesmas sejam evitadas pela via dos tribunais, porque:
a) Tem os meios
b) Tem acesso priveligiado à informação sobre esses casos que permitirá melhor instruir os processos.
c) Tem essa obrigação perante os cidadãos (em minha opinião)
Quem não deve não teme.

"BAsta vêr hoje a entrevista do Francisco Assis para acredittar que pelos menos estes dois clientes do Sede (antónio e Cristina) irão apostar no PS"

Peço desculpa mas só falo por mim :)
A minha posição irá continuar a ser a mesma (abstenção).
Obviamente espero que, após as eleições o alvo das minhas críticas passe a ser o Assis, em vez do Rio :)
Melhor seria que não viesse, então, a haver razão para críticas, pois então o antónio (se calhar) deixava de aparecer :)

Um abraço
AMNM

AM disse...

Corrijo:

"Digo sim que é (também) do PS.

Anónimo disse...

Em jeito de bricadeira:
O António tem que continuar a aparecer sim, porque muito nos anima o blog, e a deixar, isso sim de ser abstémio. É o caminho mais curto para a militância esse da abstenção.
grd ab

AM disse...

Boas
Relativamente aos problemas que (em minha opinião) afectam a sociedade (cidade ou país) tento ser militante q.b.

A minha intervenção neste (e noutros) blogs, é, infelizmente, a única militãncia que consigo fazer.

Apenas sou abstémio em relação a escolhas eleitorais.

Já agora, será que, a haver referendo sobre a IVG, o voto do pai e da avó da Vanessa também conta?

AMNM

Anónimo disse...

Ei Antonio ke mal puchada, ontem lá no tasco das imediações a população estava revoltada, então não é que o padre responsavel pela missa do setimo dia, fez esse mesmo comentario?
E ainda acrescentou que a situação do aborto era de longe mais chocante, que o caso da menina.
Isto é grave fazer-se campanha com casos como este... e agora o A.M. propõem a mesma discussão??
Vamos falar do caso sem exemplos, ok, e até lá relações cortadas.

AM disse...

Relações cortadas? (esta não percebi)
Não me misture por favor com qualquer padre e, muito menos com este !!!!!!

Já agora o que quis exemplificar (se calhar o exemplo não é bom) foi uma das (muitas) razões por que não voto.
Ou acha que as pessoas que referi devem ter direito a voto nessa matéria (e todas as outras que não saem nos jornais)?
Não brinquem comigo, nem me "desintrepretem", OK?

Conseguiu zangar-me :(
AMNM

Anónimo disse...

Oh A. Moreira era uma brincadeira para trazer o assunto à rivalta, claro que todos tem direito a voto, o voto visa representar todo o povo, os bons, os maus e os empreiteiros...

(PS - consulte o seus mail, para podermos continuar a discussão offline - )
C.S.

AM disse...

Cristina

Se era a brincar está bem :-)
(Que eu quando me falam em padres fico pior que o Raul Rego :-)
Essa dos empreiteiros está boa sim senhor.

PS já respondi ao seu e-mail
AMNM

Anónimo disse...

Esta Cristina é cá uma castiça. A dos empreiteiros foi muito boa, é verdade. Oh Cristina, não estará a passar ao lado de uma grande carreira?