Como calculam a campanha tem-nos tomado todo o tempo livre – e às vezes o tempo de sono e de trabalho.
Não posso deixar de abordar o caso da denúncia de Rui Rio, sobre um candidato PS, engenheiro civil, 30º da lista (estão lá agora 18 deputados PS), e bem conhecido da malta do Sede.
Na verdade foi Nuno Cardoso quem lhe instaurou o processo disciplinar, e foi Rio quem o concluiu. O caso de Alferes Malheiro só existiu para adornar o que Rio queria dizer no Debate. È que se Rio fosse sério, falaria da suspensão de 15 meses do Eng. Batista, hoje quadro da SRU sobre o mesmo processo da Rua Alferes Malheiro.
Dir-me-ão que, no entanto, a presença de um candidato envolvido num processo destes deveria estar ausente do processo político, provavelmente tem razão, embora muitos dos candidatos de vários partidos tem ligação directas e indirectas aos municípios, sem que isso possa ser visto como procedimento inadequado. Mas, no entanto concordo, não devia ter ido, fez bem em renunciar, e faz melhor em tratar de esclarecer a clareza da sua honra que irrecuperavelmente está atacada.
No fundo fez-se um julgamento sumário naquela noite, falando de um processo interno já encerrado, segundo Rio desafiado pelo PS.
Lamento, é que no calor político se joguem as pessoas como objectos, no estrito âmbito da hipocrisia, como armas de um jogo do qual só indirectamente fazem parte.
O Daniel Jorge tem que se deparar com a responsabilidade dos seus actos, essa nada tem de político e a ele lhe incumbe. Tal como o antigo assessor de Figueiredo. Aquele simpático arquitecto a quem pespegaram um processo. È que um é do PS, funcionário e foi instruído disciplinarmente por Cardoso e o outro foi nomeado pelo PSD/PP e corrido depois, provocando a demissão de um vereador que nunca mais se viu. Estará porventura instalado na poltrona, com o seu whisky, a torcer para um dos lados.
Fica, finalmente, clara uma coisa, os partidos funcionam mal! Porque uma lista feita sob os telefones do escritório de Cardoso, com as influências e anuências de Assis, nunca substitui correctamente a sua composição e eleição em assembleias partidárias.
È que este caso pode ou não prejudicar Assis na pequena diferença que agora se regista, se sim é a catástrofe de um trabalho árduo, se não, servirá provavelmente para mostrar que Rio não é mais sério que o socialista, antes pelo contrário, porque já agora poderiam ser falados os casos que ainda impendem sobre um ex-chefe de policia da lista de Rio, e ninguém foi por aí….
Não posso deixar de abordar o caso da denúncia de Rui Rio, sobre um candidato PS, engenheiro civil, 30º da lista (estão lá agora 18 deputados PS), e bem conhecido da malta do Sede.
Na verdade foi Nuno Cardoso quem lhe instaurou o processo disciplinar, e foi Rio quem o concluiu. O caso de Alferes Malheiro só existiu para adornar o que Rio queria dizer no Debate. È que se Rio fosse sério, falaria da suspensão de 15 meses do Eng. Batista, hoje quadro da SRU sobre o mesmo processo da Rua Alferes Malheiro.
Dir-me-ão que, no entanto, a presença de um candidato envolvido num processo destes deveria estar ausente do processo político, provavelmente tem razão, embora muitos dos candidatos de vários partidos tem ligação directas e indirectas aos municípios, sem que isso possa ser visto como procedimento inadequado. Mas, no entanto concordo, não devia ter ido, fez bem em renunciar, e faz melhor em tratar de esclarecer a clareza da sua honra que irrecuperavelmente está atacada.
No fundo fez-se um julgamento sumário naquela noite, falando de um processo interno já encerrado, segundo Rio desafiado pelo PS.
Lamento, é que no calor político se joguem as pessoas como objectos, no estrito âmbito da hipocrisia, como armas de um jogo do qual só indirectamente fazem parte.
O Daniel Jorge tem que se deparar com a responsabilidade dos seus actos, essa nada tem de político e a ele lhe incumbe. Tal como o antigo assessor de Figueiredo. Aquele simpático arquitecto a quem pespegaram um processo. È que um é do PS, funcionário e foi instruído disciplinarmente por Cardoso e o outro foi nomeado pelo PSD/PP e corrido depois, provocando a demissão de um vereador que nunca mais se viu. Estará porventura instalado na poltrona, com o seu whisky, a torcer para um dos lados.
Fica, finalmente, clara uma coisa, os partidos funcionam mal! Porque uma lista feita sob os telefones do escritório de Cardoso, com as influências e anuências de Assis, nunca substitui correctamente a sua composição e eleição em assembleias partidárias.
È que este caso pode ou não prejudicar Assis na pequena diferença que agora se regista, se sim é a catástrofe de um trabalho árduo, se não, servirá provavelmente para mostrar que Rio não é mais sério que o socialista, antes pelo contrário, porque já agora poderiam ser falados os casos que ainda impendem sobre um ex-chefe de policia da lista de Rio, e ninguém foi por aí….
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