quarta-feira, outubro 12, 2005

Não me insultem

Depois de analisar os resultados eleitorais, ficamos com a ideia, sempre é certo que podíamos fazer mais e fazer algo melhor, até aqui nada de novo, o problema é ficarmos sempre e só com as ideias, e não com a acção, porque o que se passou neste domingo é o reflexo da politica do que ela tem mais de medíocre, e que por isso faz do PS, um partido cada vez mais de gente que de estratégia mas sobretudo de coragem não tem nenhuma.

Claro que sou do PS o tempo necessário para já saber que o partido é isto e que esperar dele muito mais é pedir muito.

Senão vejamos:

Porque é que não ganhamos o Porto? Porque é que Gaia, Maia Gondomar municípios de importância estratégica da área metropolitana, não tiveram uma estratégia vencedora?

Será porque os senhores que lideram essas concelhias gostam de brincar as eleições? Sim porque todos eles antes do jogo não tinham sequer uma pequena esperança de ganhar, a vergonha maior para mim como socialista e como cidadão, é ficar com a sensação que um partido politico pouca ou nada faz para ganhar porque não apresenta o melhor que tem para ganhar, mas sim o melhor que tem para perder, enfim sinto-me envergonhado.

Entretanto depois dos resultados ficamos com a ideia que tudo foi feito e toda gente está de consciência tranquila um fartote, quando o que se impunha pois chega de hipocrisia, os responsáveis deviam pedir a sua demissão pelos actos em que eles próprios e mais ninguém é responsável, eu não sou!

O Assis é o melhor tribuno e o quadro mais brilhante que eventualmente o Porto tem concordo, mas seria o pior presidente de camara se fosse eleito no domingo, bem mas ainda há gente que acha que ele já esta pronto para outros combates que se avizinham, meu deus á que ter vergonha.

Aqueles que por força estatutária se sentiram com legitimidade para ser candidatos deviam de reconhecer sem pudores ou complexos que no partido podem ainda fazer muito mas mais disparates, é de por um ponto final nesta mancha que foram estas eleições.

Esta na hora de também pedir ás figuras ditas importantes do nosso partido que só são importantes por que o partido lhe deu de alguma maneira, notoriedade e que por isso não devem negar serem chamados a jogo, seria tão bonito as estruturas terem adoptado a táctica de convidar aqueles que por ventura estavam bem colocados para vencerem, e não aqueles que achavam que venciam mas que no fundo só a sorte é que podia surtir efeito, se o Assis ganhasse era um fenómeno inopinado tal como foi o rio quando ganhou ao gomes

Por fim porque voltarei ao tema, a situação exige que quando temos um governo fragilizado pela conjectura, impõe-se que o partido seja forte mas por defeito o PS tem por hábito e a historia não me desmente o partido desmorona-se, já é um hábito.

Chegou por fim a hora do dejavú se aqueles que o partido lançou para o esquecimento por terem outrora posto o Porto no mapa e a região na mó de cima e posto o partido no Porto como o maior impulsionador de vitorias, está na hora de retomarmos com mais força do que nunca aqueles,que deram a vida a este partido, mas sem descartar ninguém todos tem lugar neste partido plural mas só no sitio certo….

Jaime resende

3 comentários:

Anónimo disse...

Mas kando o Porto apareceu no mapa ainda não haviam partidos.

Depois existiram akeles, que encontraram o Porto no mapa e resolveram enche-lo de betão e consequentemente afundaram-no,
akeles que ao inves de aproveitarem zonas pouco densas , e competirem com concelhos vizinhos, espalharam blocos e blocos pelo meio da cidade, tendo ficado com um casco velho sem utilidade a que resolveram chamar Patrimonio Mundial , não resultou .
Depois chamaram-lhe patrimonio cultural , e em viagens radicais patinaram ainda mais até ao fundo.

Do fundo tentam nadar até à tona, presos aos pés de kem ainda tem agilidade, conseketemente afundaram-se todos.

Dejavu - deus nos livre e guarde - mil vezes Francisco Assis e a sua equipa

Anónimo disse...

Ah para não falar no dinheiro ke todas essas nomeações deram à cidade, somadas ás taxas de edificação -

Teófilo M. disse...

Regresso às origens?! Não obrigado, pois de sebastianismos estou farto.