domingo, abril 24, 2005

A sucessão do Paulinho

O Congresso do CDS – PP revelou-se como um espectáculo televisivo porreiro. Depois do Marques Mendes ter sido eleito na reunião mais enfadonha que há memória, vem os conservadores mostrar que afinal, mesmo num pequeno partido é possível fazer uma cena à “la Cavaco Silva” (só que a revisão em vez de ser do carro vais ser do avião). Só faltava a Julia Pinheiro a fazer o suspense da nomeação.
Depois de dois meses em que todos empurravam o partido de uns para outros, assisimos, noite dentro, ao emergir da sucessão do Paulinho das feiras, também conhecido como o direitinho da defesa!
Então o Ribeiro e Castro desce por ali a abaixo, com uma moção no sovaco, negoceia com o Nobre Guedes e tcham, tcham! LÍDER.
Só faltou aquele aperto de mão triunfal, como o Portas gosta de Fazer.
Pensavamos nós que a direita estava entorpida e que até o Papa tinha uma eleição anteriormente combinada e afinal tivemos surpresa. Foi um show!
Podemos ter percebido mal mas, alguém me sabe dizer qual a diferença entre a moção de um e a as duas moções do outro? E alguém acha mesmo que se o Ribeiro e Castro fizesse um discurso daqueles, num congresso de um grande partido mesmo, a malta se inflamaria?
Já agora, deixem-nos dizer o quanto gostamos daquele rapaz com a tez morena da suite de 3.000 contos, vir explicar que afinal não concordava com a saída de Durão para a Europa (pelos vistos estava de acordo com o Louça) e que a culpa de tudo foi afinal do Santana.
É mais um que vai andar por aí!



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